A cor do cabelo de um bebé é determinada por um conjunto de regras genéticas, conhecidas como as Leis de Mendel. De acordo com estas regras genéticas, a cor do cabelo é o resultado da combinação de dois pares de genes, um de cada progenitor.
O que determinará o tipo de cabelo da criança é o gene dominante, ou seja, qual dos dois genes, da mãe ou do pai, prevalecerá. E ainda que no início os fios sejam bem fininhos, o cabelo do bebê já vem carregado de herança genética dos pais.
No entanto, até os dois anos de vida, aproximadamente, ainda podem haver alterações na forma e cor dos fios. A genética tem papel fundamental nessa mudança, visto que dependendo da ação dos genes algumas crianças podem demorar mais para preencher todo o couro cabeludo.
Na maioria das vezes isso acontece, aproximadamente, até os 9 meses de idade. Nessa época, em que ocorre uma grande circulação de melanina pelo corpo todo, já é possível saber com mais certeza como vai ficar o olho do bebê, ainda que algumas crianças possam ter alterações sutis até os 6 anos de idade.
A quantidade de cada tipo de melanina no nosso cabelo é o que produz a sua tonalidade única. Estas quantidades e tipos de melanina produzidos são determinados pelos genes e herdados dos nossos pais. Os melanócitos são as células que produzem a melanina e a colocam no córtex da fibra capilar em crescimento.
Análises genéticas dos cromossomos de pacientes com alopecia androgenética revelaram que a perda de cabelo é herdada de maneira AUTOSSÔMICA DOMINANTE, ou seja, independe do sexo, pode ser herdada tanto do pai quanto da mãe.
A quantidade do pigmento chamado melanina resulta na cor dos fios de cabelos, semelhante ao que ocorre com a cor dos olhos. A melanina é divida em dois tipos, a eumelanina e a feomelanina. A quantidade de cada uma desses pigmentos faz com que o indivíduo tenha uma determinada cor de cabelo.
Lembrando que a cor da pele, escura ou clara, é determinada por fatores genéticos no momento da concepção, quando o óvulo é fertilizado pelo espermatozoide. Nada que se faça durante a gravidez ou depois muda radicalmente o tom natural da pele.
As mudanças geralmente podem ocorrer até os 3 anos de idade. Ainda segundo a pediatra, o tom dos fios dos pequenos é determinado pelos genes herdados dos pais.
Por isso, pais morenos ou loiros podem ter filhos com cabelo ruivo natural. Basta eles serem heterozigotos (Aa). Nesse caso, a chance de ter um filho ruivo é de 25%. Por outro lado, se um dos pais tiver os dois genes dominantes (AA) para essa mutação, o filho não será ruivo, mesmo que o outro progenitor seja ruivo.
Normalmente, a maior mudança ocorre nos primeiros 6 a 9 meses de vida. Durante várias semanas ou meses, é possível notar que os olhos do bebê se tornam mais escuros. A mudança é tão gradual que muitas vezes os pais não percebem, até que, um dia, o bebê acorda e os surpreende com uma cor de olho diferente.
A cor dos cabelos também tende a mudar. Elas costumam escurecer durante os dois a três anos de vida. “Isso ocorre porque a produção de melanina aumenta, já que os pequenos ficam expostos ao sol, diferentemente de quando estavam dentro da barriga”, observa Fabíola Peixoto.
Quando o óvulo é fecundado, ou seja, logo no início da gravidez, essas informações se misturam, criando o DNA do seu futuro bebê. Isso quer dizer que a criança terá um DNA formado 50% pela carga genética da mãe e 50% do pai, criando informações únicas e exclusivas.
Alejandro Jodorowsky diz que o DNA das avós maternas carregam mais do que apenas características físicas, também podem trazer consigo condições como doenças hereditárias, características de personalidade e também vivências de quando estava grávida de sua filha.
Isso significa que o homem (XY) que herdar de sua mãe um cromossomo com esse gene será calvo. Já a mulher (que tem duas cópias do cromossomo X) precisa herdar dois genes alterados, da mãe e do pai, para que a calvície se manifeste.
Após um ano o cabelo começa se tornar definitivo. Entretanto, ele ainda mantém mais fino e mais claro por causa da produção de pigmentação. “Somente quando a criança atinge três anos de idade é possível ter uma ideia se o cabelo do seu filho será fino, cacheado e a cor dos fios”, frisa o especialista.
De 0 a 3 anos. O cabelo dos bebês costuma mudar bastante nessa etapa. Eles podem perder muitos fios, que depois voltam a nascer, podem clarear ou escurecer, enrolar ou alisar, por exemplo.
Pele. Os médicos examinam a pele e observam sua cor. A pele costuma ser avermelhada, embora seja comum que os dedos das mãos e dos pés tenham um matiz azulado devido à má circulação do sangue durante as primeiras horas.
Os bebês recebem cópias desses genes tanto do pai quanto da mãe. Normalmente, se o pai é branco e a mãe é negra, os efeitos se misturam: é por isso que o filho de um negro (com genes para pele escura) com uma branca (com genes para pele clara) tende a ser mulato, ou seja, ter cor de pele intermediária.
E, embora não seja possível fazer previsões exatas sobre como saber se o olho do bebê vai ficar claro, é possível fazer uma previsão aproximada com base na cor dos olhos dos pais e na herança genética. Logo, se ambos os pais têm olhos castanhos, é muito provável que o bebê também tenha olhos castanhos.
→ Como a cor da pele é determinada geneticamente? A herança genética da cor da pele é estabelecida por uma grande quantidade de genes, sendo considerada uma herança poligênica, isto é, em que se observa o efeito aditivo de dois ou mais genes sobre uma determinada característica única.
O IRF4 participa do controle da produção e do armazenamento de melanina, pigmento escuro presente na pele e nos cabelos. No caso do PAX3, o artigo mostra que uma variante do gene faz com que os dois supercílios se juntem e formem uma única sobrancelha.
Pigmentação. O cabelo é composto por até 95% de queratina, principal proteína existente nos fios, e sua cor é determinada pela presença de melanina. Esses pigmentos naturais são formados por melanócitos (células produtoras de pigmentos), que produzem essencialmente dois tipos de melanina: eumelanina e feomelanina.
Essa tonalidade é determinada pela quantidade e tipo de melanina (a proteína que dá cor ao cabelo e à pele) que, por sua vez, é determinada por muitos genes, embora pouco se saiba sobre a maioria deles, explica a Biblioteca Nacional de Medicina dos EUA (NLM, na sigla em inglês).