Parto normal dói mais que a cesariana Enquanto no parto normal a dor é descrita pela maioria das mulheres como intensa, mas suportável, e é limitada ao período de dilatação do colo e na hora da expulsão, na cesárea ela se instala no pós-operatório.
– A cesárea oferece 10 vezes mais risco de morte materna do que o parto normal. Mais risco de hemorragia e de perfuração de outros órgãos. Lembrando que esse último (perfuração), não se trata de imperícia do profissional, mas sim de um risco inerente ao procedimento.
No início, as contrações parecem cólicas menstruais ou uma dor nas costas que vai e vem em intervalos de 20 a 30 minutos. Aos poucos, a dor se torna mais forte e dura mais tempo. As contrações também se tornam mais frequentes, até que elas vêm em intervalos de três a cinco minutos.
O parto normal tem muitas vantagens sobre a cesariana, pois o corpo da mulher foi preparado para isso, portanto a recuperação é mais rápida e as chances de surgirem hematomas e infecções na mãe e no bebê são muito menores, pois o parto normal é o término natural de uma gravidez.
Como é a dor do parto normal? Embora seja difícil descrever, já que há mulheres mais resistentes do que outras, a dor do parto pode ser comparada à dor de cólica menstrual multiplicada por cem.
'O corpo humano só pode suportar 45 unidades de dor, mas no momento do parto uma mulher suporta até 57 unidades de dor, isto equivale a 20 ossos quebrados todos de uma só vez... Tome consciência, ame e respeite as mulheres do amor. Só elas são capazes de suportar tanta dor'.
Além disso, a recuperação do parto vaginal, sem dúvida, é mais tranquila que de uma cesárea, com muito menos complicações (dor pós-operatória, sangramento e anemia, riscos de formação de coágulos, infecção, além de aderências e dor pélvica).
O parto normal, normalmente, é indicado para todas as mulheres, no início da gestação. A não ser mulheres que já fizeram duas ou mais cesáreas, ou que possuam doenças, como cardiovascular e pulmonar.
Mesmo sendo considerada uma cirurgia de baixo risco, a cesariana tem de sete a dez vezes mais chances de complicações que o parto normal. Porém, em situações de saúde da mãe, como um problema cardíaco, ou como quando o bebê está em apresentação pélvica (sentado no útero), a cesariana passa a ser protetora.
Enquanto no parto normal a dor é descrita pela maioria das mulheres como intensa, mas suportável, e é limitada ao período de dilatação do colo e na hora da expulsão, na cesárea ela se instala no pós-operatório.
Dura até 2 horas em nulíparas (em média 50 minutos) e 1 hora em multíparas (em média 20 minutos). Esse processo pode durar outra hora ou mais se for conduzido com o uso de analgesia (epidural) ou sedação intensa com opioide.
Cada mulher vai descobrir a forma que funciona melhor pra ela: pode ser o chuveiro quente, a imersão na água quente, uma massagem, a adoção da posição de cócoras, de quatro apoios, deitada (…) ou ainda um movimento como uma dança, por exemplo.
Infecção intra-amniótica (infecção e inflamação resultante dos tecidos ao redor do feto) Distocia de ombro (o ombro do feto fica encaixado no osso púbico da mãe e o bebê fica preso no canal vaginal) Prolapso do cordão umbilical (o cordão umbilical sai do canal vaginal antes do bebê) Ruptura uterina (rara)
Com o parto normal são liberados analgésicos naturais pelo corpo e a mãe pode se concentrar e sentir-se tranquila para ter o bebê. Além disso, com a liberação de hormônios, ajuda na amamentação e faz com que a mãe fique atenta, pronta e consciente para desenvolver um vínculo com seu bebê.
"Autonomia individual confere à gestante o direito de, bem orientada pelo médico, escolher a via de parto de sua preferência, sendo que intercorrências no momento do parto serão levadas em conta", justifica o texto.
Além do útero, a dor do trabalho de parto pode ser percebida no abdômen, nas costas, quadril, glúteos e coxas. Conforme o bebê desce pelo canal de parto, no final da dilatação (de 7 a 10 cm), a cabeça do bebê começa a distender o canal de parto.
Qual é o peso máximo que o bebê pode ter para um parto normal?
Entretanto, bebês com peso estimado > 4500g têm maior risco de não conseguirem atravessar o canal vaginal durante o trabalho de parto devido ao seu tamanho.
As mulheres podem começar a sentir necessidade de fazer força para baixo, enquanto a insinuação fetal descende na pelve. Entretanto, devem ser desencorajadas a fazer força até que o colo esteja dilatado por completo para que não esgarcem o colo ou desperdicem energia.
O parto normal tem um tempo de recuperação mais rápido, o risco de infecção da mãe é menor e o bebê também tem menos risco de apresentar problemas respiratórios.
Geralmente, o médico indica uma cesariana quando há motivos clínicos como: hipertensão arterial ou pré-eclampsia, desproporção do tamanho do bebê em relação à pelve feminina, gestantes diabéticas, trabalho de parto não progredindo bem, posição do bebê invertida (pélvico=sentado) ou difícil (OS=olhando para cima), ...
É chamada "a hora da covardia", tida como o momento mais difícil do trabalho de parto, onde se associa uma pico maior de dor e contrações muito fortes.
Todo mundo já ouviu que não há, no mundo, dor pior do que a do parto. Embora o nível de dor seja algo subjetivo e que depende de vários fatores, especialistas dizem que quem dá à luz não sofre tanto quanto quem tem cólicas de pedras nos rins.
Os fêmures são mais separados para permitir o parto e o osso ilíaco e sua musculatura mantêm as nádegas abertas para que a contração do glúteo não interfira durante o nascimento da criança. Apesar disso, o parto em humanos é extraordinariamente complicado.