Mentir é um processo psicológico pelo qual um indivíduo deliberadamente tenta convencer outra pessoa a aceitar aquilo que o próprio indivíduo sabe que é falso, em benefício próprio ou de outros, para maximizar um ganho ou evitar uma perda (Abe, 2009. (2009).
Segundo o filósofo a mentira está diretamente relacionada com o proveito e prejuízo. Pois: Mentir para sua própria vantagem é impostura, mentir para a vantagem de outrem é fraude, mentir para prejudicar é calunia; é a pior espécie de mentia.
A mentira pode assumir diferentes formas e graus de gravidade, desde pequenas distorções da verdade até falsidades completas; pode ser algo esporádico e eventual ou se tornar um hábito permanente. Em qualquer dos casos, deve ser considerada uma forma de desonestidade intelectual.
Mentira é uma afirmação falsa transmitida com a intenção de enganar o destinatário. Segundo Paul Ekman, uma mentira é contada quando "uma pessoa tem a intenção de enganar a outra, ou fazendo deliberadamente, sem notificação prévia de seu propósito e sem ter sido explicitamente solicitada a fazê-lo pelo alvo".
A mentira é tão condenável para Deus que é um dos pecados capitais: “Não levantarás falsos testemunhos contra o seu próximo”. No novo Testamento, em João 8:44, Jesus diz que “o diabo é o pai da mentira”. “Vós tendes por pai ao diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai.
Segundo a especialista, a mentira é fruto das conexões neuronais responsáveis pela imaginação e criatividade. “A habilidade do cérebro de mentir também tem utilidade quando falamos de memórias, pois preenchemos todas as lacunas dos nossos fragmentos de memórias com itens de outras memórias ou mesmo fatos imaginados.
Desviar o olhar, falar com muitas justificativas, mexer mãos e pés de forma frenética, mudar o tom de voz, entre outros sintomas, são indicativos de um mentiroso.
O hábito de mentir leva a pessoa a criar histórias compulsivamente, mesmo sem intenção de prejudicar ou obter vantagem pessoal com a mentira contada. Essa compulsão pode gerar graves problemas sociais e psicológicos, afetando a vida pessoal e profissional do indivíduo.
Se o diabo é o “pai da mentira”, como disse Jesus (Jo 8:44), os políticos a adotaram com uma devoção umbilical. Como disse Millôr Fernandes, ninguém é dono da verdade, como dizem, mas a mentira tem muitos acionistas.
A falta de confiança destrói amizades e relacionamentos e “se a doença continua a progredir, a mentira pode tornar-se tão grave que eventualmente pode causar problemas de ordem social, psicológica e até legal”, alerta a psicóloga.
Mentir pode causar muitos problemas. Uma mentira pode destruir a reputação de uma pessoa inocente, separar bons amigos ou levar pessoas a tomar decisões desastrosas. O mentiroso pode perder a confiança das pessoas e ainda vir a ser castigado. Quem mente, deve pedir perdão e passar a falar a verdade.
Enquanto psicanalistas, supomos que as noções de mentira e de verdade não são, necessariamente, pares antitéticos. Se de um lado, a mentira busca falsear a ideia de realidade dos fatos; de outro, ela porta alguma dimensão de verdade psíquica, seja ela imaginária ou real.
As causas, em geral do porquê as pessoas mentem compulsivamente, tem ligação com fatores psicoemocionais complexos como ansiedade, medo, insegurança e frustração. Seja um transtorno ou traço marcante, a mentira é sempre prejudicial, tanto para o mentiroso como para os outros.
A estrutura cerebral que está directamente relacionada a estes comportamentos desonestos é a amígdala. O cérebro de quem tem o hábito de mentir realmente passa por um processo sofisticado de auto-formação, acabando por dispensar toda a emoção ou culpa.
O que é mitomania? A mitomania é um transtorno psicológico que faz com que o portador seja um mentiroso compulsivo. A condição também é conhecida como pseudologia fantástica ou mentira patológica.
Tal conduta pode ser reflexo de baixa autoestima, falta de autoconfiança e sentimento de desvalia. Caso essa seja a origem do problema, o ato de mentir pode trazer alívio para as batalhas internas do indivíduo.
Quando profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira” (João 8:44). Os que mentem são excluídos da presença de Deus: “O que usa de fraude não habitará em minha casa; o que profere mentiras não estará firme perante os meus olhos” (Salmos 101:7).
1João 2:22-23 NVI. Quem é o mentiroso, senão aquele que nega que Jesus é o Cristo? Este é o anticristo: aquele que nega o Pai e o Filho. Ninguém que nega o Filho tem o Pai, mas quem confessa o Filho tem também o Pai.
Portanto, o primeiro mentiroso foi Satanás, o Diabo. Quando começou ele a mentir? De acordo com a Bíblia, foi pouco depois do início da história da raça humana. O evento está registrado em Gênesis, e a mentira constituía uma questão de vida ou morte para a humanidade.
25 Pelo que deixai a mentira, e falai a verdade cada um com o seu próximo, porque somos membros uns dos outros. 26 Irai-vos, e não pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa ira.