A raiva, quando compreendida sob a perspectiva espiritual, é vista não apenas como uma emoção passageira, mas como uma energia que pode afetar profundamente nosso ser em vários níveis. A raiva não é inerentemente má, é uma resposta natural a situações de injustiça, ameaça ou frustração.
Para a doutrina espírita a raiva é vista como um descontrole emocional que precisa ser gerido de acordo com o ensinamento deixado por Jesus Cristo: “amai-vos uns aos outros e sereis felizes”, como conta a diretora de Integração Federativa da Federação Espírita Pernambucana (FEP/DIFE), Ednar Santos.
A raiva pode ainda ser causada por preocupação excessiva ou focalização nos problemas pessoais. As memórias de acontecimentos traumáticos ou marcantes também podem desencadear esta emoção. Quando as pessoas ficam com raiva, tendem a experienciar variados pensamentos, sentimentos e reacções físicas.
A raiva, quando bem dosada e bem manejada, é uma grande força motivadora. No ambiente de trabalho, pode contribuir para o batimento de metas, finalização de projetos, entre outras coisas. Mas, evidentemente, é importante analisar o contexto em que ela se manifesta e a forma pela qual ela se manifesta.
Vasodilatação, maior disposição de sangue na cabeça, pressão aumentada são reflexos da raiva. O problema é que se esta situação se der por muito tempo, de forma crônica, a persistência desses sinais pode provocar hipertensão e diabetes. Tentar suprimir a raiva também pode trazer problemas: depressão e ansiedade.
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Qual o papel da raiva em nossas emoções?
Semelhante aos mecanismos de defesa, ela também serve para proteger de uma dor, de uma situação, de um sentimento como, por exemplo, ter sido rejeitado, abandonado, não amado; coisas que são consideradas quase que insuportáveis. A raiva ajuda você a descobrir seus limites e comunicá-los.
Se vocês ficarem com raiva, não deixem que isso faça com que pequem e não fiquem o dia inteiro com raiva. Não deem ao Diabo oportunidade para tentar vocês. Quem roubava que não roube mais, porém comece a trabalhar a fim de viver honestamente e poder ajudar os pobres.
A Comunicação Não Violenta nos ensina que a raiva serve a um propósito específico, que enriquece a vida. É um sinal de alerta mostrando que você se desligou de coisas valiosas para você e que suas necessidades não estão sendo atendidas.
A Bíblia diz: "Irai-vos e não pequeis [...]" (Ef 4.26.) Ou seja, precisamos ter uma compreensão sadia a respeito da ira. As nossas emoções e reações nos foram dadas por Deus, e precisamos compreender esse fato.
Na verdade, a raiva é uma reação que esconde medo, a vontade de querer se proteger, por isso a explosão. Em crianças, por exemplo, pode esconder o abandono. Nem sempre o sentimento de raiva esconde algum trauma.
Vamos começar com a raiva. Ela pode afetar diretamente dois órgãos: o fígado e a vesícula. Então se você está muito irritado, o funcionamento desses órgãos será afetado. E se essa irritação é recorrente, os problemas podem ser mais sérios.
A raiva, quando compreendida sob a perspectiva espiritual, é vista não apenas como uma emoção passageira, mas como uma energia que pode afetar profundamente nosso ser em vários níveis. A raiva não é inerentemente má, é uma resposta natural a situações de injustiça, ameaça ou frustração.
Quando nossa autoestima está fragilizada, nos sentimos mais vulneráveis e suscetíveis à raiva. A insegurança aumenta a percepção de ameaças e a necessidade de defender-se, tornando-nos mais propensos a reagir com fúria a situações que antes não nos perturbariam.
O que significa quando uma pessoa fica com raiva do nada?
Pode estar associado a um contexto de vida complicado, estresse excessivo ou alguma alteração pontual que esteja causando sofrimento. São ataques de raiva “justificáveis”. Não há como prever quando alguém com TEI irá ficar com raiva. Afinal, os surtos nesse caso derivam da impulsividade da pessoa.
A raiva está ligada à reação de lutar ou fugir que aparece em todos os seres humanos quando se deparam com alguma situação ameaçadora. Neste sentido, a raiva está ligada à reação de “luta”, mas não necessariamente a luta física. Discussões e conflitos verbais também são manifestações dessa emoção.
Freud se recusa a aceitar a existência de uma pulsão agressiva independente e autonomizada, pois, no seu entender, cada pulsão tem o poder se tornar agressiva. Vale notar, no entanto, a sua referência à capacidade para iniciar movimento, como “um atributo universal e indispensável de todas as pulsões” (p. 145).
Semelhante aos mecanismos de defesa, a raiva também serve para proteger de uma dor, de uma situação e de um sentimento como ter sido rejeitado, abandonado, não amado; situações que podem ser consideradas quase insuportáveis. A raiva ajuda você a descobrir seus limites e a comunicá-los para os demais.
As emoções são neutras. É por isso que afirmamos que a raiva não é pecado. O pecado exige uma escolha, algum tipo de decisão (contra Deus, contra o amor).
Jonas respondeu: — É claro que tenho razão para estar com raiva e, com tanta raiva, que até quero morrer! Então o SENHOR Deus disse: — Essa planta cresceu numa noite e na noite seguinte desapareceu.
O Salmo 51 ajuda a acabar com a raiva por meio da purificação da alma e da estabilidade do espírito. É uma prece apropriada para afastar os pecados e os invejosos. Tem misericórdia de mim, ó Deus, por teu amor; por tua grande compaixão apaga as minhas transgressões.
A raiva desperta o instinto de “lutar ou fugir”, da mesma forma que o estresse, ansiedade, pânico e medo. A glândula adrenal aumenta a produção do hormônio do cortisol e o envia para o corpo todo. O cérebro, esperando encontrar uma ameaça, envia sangue para os músculos em preparação para o combate físico.
A raiva surge quando nos sentimos fracos e frustrados ao ficar diante de situações que nos limitam e mostram que não “podemos tudo”. Além disso, ela motiva comportamentos agressivos, que permitem ao ser humano lutar e defender-se ao ser atacado.
A raiva é transmitida ao homem pela saliva de animais infectados, principalmente por meio da mordedura, podendo ser transmitida também pela arranhadura e/ou lambedura desses animais.