A marcha à ré é uma manobra considerada arriscada devido às limitações de visibilidade e mobilidade que o condutor enfrenta durante sua execução. Para realizar essa manobra, o condutor precisa virar-se, verificar os retrovisores e observar cuidadosamente o entorno.
👉🏼“Andar à ré” em um navio se refere à capacidade de o sistema de propulsão inverter a direção da hélice para gerar empuxo reverso, permitindo que o navio navegue para trás.
A marcha a ré constitui manobra atípica, sendo permitida, apenas, quando for absolutamente necessária e em pequenos trechos, exigindo do condutor cuidados extraordinários na sua realização ( CTB , art. 194 ), o que não ocorreu nos autos.
194 do CTB estabelece que é considerada infração grave transitar em marcha à ré, exceto na distância necessária para pequenas manobras, desde que não haja riscos à segurança. Essa falta de definição clara gera dúvidas sobre o que exatamente seriam “pequenas manobras”.
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Pode dar ré na contramão?
Já por transitar em marcha à ré em longa distância, a infração é grave, com multa de R$ 195,23. Ao fazer tudo isso na contramão, em uma via de sentido único, a multa também é gravíssima, no valor R$ 880,41.
O que acontece se eu colocar a marcha ré em alta velocidade?
Você só irá conseguir engatar a ré de fato em alguns carros automáticos e em baixíssimas velocidades. A reação será muito brusca e o carro irá parar. Em altas velocidades, um sistema de proteção evita que a transmissão aceite esse comando.
Na verdade, os aviões não possuem uma marcha à ré, mas conseguem se movimentar para trás a partir do uso reverso dos motores, os quais formam uma concha em sua parte traseira e inverte a direção do fluxo de ar. Enquanto a aeronave está parada no chão, o piloto pode acionar o reverso e aplicar potência nos motores.
A direção defensiva adverte: para evitar riscos, jamais dê marcha à ré em esquinas, não saia de ré de garagens ou estacionamento, visto que sua visão da área estará prejudicada. Use sempre os retornos e fique muito atento!
Mas se nem de primeira o carro vence essa ladeira, a dica é: vire o carro ao contrário, engate a marcha ré, porque ela, em geral, é uma marcha mais reduzida, mais curta e mais forte do que a primeira.
O artigo 14, item 2 da CTVV também prevê que “Todo condutor que desejar dar meia volta ou marcha à ré, não começará a executar essa manobra antes de haver-se certificado de que pode fazê-lo sem por em perigo os usuários da via, ou constituir obstáculos para eles”.
Ser réu significa que alguém tem contra você um pedido de: condenação para o cumprimento de uma obrigação de pagar uma quantia, de entregar uma coisa, de fazer, etc. ou um pedido de acertamento de alguma outra relação jurídica.
Dê a ré sempre em baixíssima velocidade, sempre com o pé sobre o pedal do freio, utilizando-o ao mesmo tempo em que acelera com suavidade; Caso for estacionar, não esqueça de utilizar a seta para indicar sua direção; Em carros automáticos, ela é chamada de “Reverse” e é ativa com a ajuda do botão acoplado de câmbio.
Nos câmbios chamados dogleg, a ré fica na posição da primeira marcha, uma posição muito utilizada nos carros de corrida do passado. A justificativa é que, como a primeira marcha é apenas para tirar o carro da inércia, então, por que, não as deixar alinhadas? Dessa maneira, fica mais fácil trocar as demais marchas.
O que acontece se colocar ré com o carro em movimento?
Quando o veículo está em movimento o câmbio permite o engate da marcha ré (lembrando que o condutor deve pressionar a trava de segurança para isso), porém o sistema interpreta essa ação como algo inseguro e deixa o carro no neutro, não engatando a ré.
O que acontece se eu errar a marcha em alta velocidade?
Você sabia que errar a marcha danifica o motor do carro? Pois é, trocar a marcha errada pode ser um problemão, tanto para o desempenho do carro quanto para a saúde dos sistemas internos. Para entender o porquê, considere que a transmissão decide quanta “potência” o motor manda para as rodas em cada momento.
A manobra de marcha e ré é uma das mais perigosas. Jamais dê marcha a ré em esquinas. Siga em frente e contorne a quadra, para evitar possíveis acidentes com veículos que vêm atrás!
“V - O condutor utilizará o pisca-alerta nas seguintes situações: a) em imobilizações ou situações de emergência; b) quando a regulamentação da via assim o determinar;”.