Estes achados confirmam a teoria da cascata de Correa, que demonstra a progressão histológica da mucosa normal para o câncer gástrico. A cascata se inicia com a infecção pelo Helicobacter pylori perpetuando uma gastrite crônica, que evolui para gastrite atrófica –> metaplasia intestinal –> displasia –> câncer.
A cascata se inicia com a ativação da inflamação pela infecção do H. pylori ou por hábitos de vida (consumo de alimentos ricos em sal, tabagismo, ...) com posterior evolução para atrofia -> metaplasia -> displasia até levar ao câncer.
É uma alteração que faz parte da cascata do câncer gástrico?
A metaplasia intestinal é uma alteração que faz parte da cascata do câncer gástrico, sendo seu segundo estágio (anterior à displasia e posterior a atrofia glandular). Essa cascata é frequentemente desencadeada pelo H. Pylori e sua erradicação diminui a chance de evolução para malignidade.
Ainda não existe um tratamento específico para a metaplasia intestinal e o acompanhamento do quadro é recomendado por um médico gastroenterologista. Além disso, é muito importante fazer uma dieta balanceada rica em alimentos antioxidantes. A metaplasia é um mecanismo de defesa frente a uma agressão crônica da mucosa.
Entenda! Prático, básico, mas surpreendente sobre o CÂNCER DE ESTÔMAGO !
Quando a metaplasia é preocupante?
O diagnóstico de metaplasia intestinal geralmente é feito por acaso, quando um médico realiza exames como endoscopia gastrointestinal ou biópsia gástrica para acompanhar outros problemas digestivos. Se for do tipo Incompleta, existe um maior risco de evoluir para o Câncer como tempo.
A metaplasia não evolui habitualmente para o cancro. É considerada uma condição pré-neoplásica (ver “neoplasia" mais à frente) que deve ser vigiada – e que, a dar sinais de progressão, deve ser removida. Se a inflamação/infecção não for controlada, a metaplasia pode evoluir para uma displasia.
Qual o alimento que é ruim para quem tem metaplasia intestinal?
Além do uso excessivo de sal e alimentos processados como embutidos (presuntos, salsichas..), deve-se evitar também qualquer espécie de alimentos industrializados e irritantes, alimentos muito condimentados, picantes, gordurosos, frituras, além de doce em excesso.
O médico também poderá indicar remédios à base de ácido ascórbico, mais conhecido como vitamina C, e suplementos alimentares com nutrientes antioxidantes, pois isso pode ajudar a diminuir a inflamação e reduzir as lesões provocadas pela metaplasia intestinal.
Não convém operar. É necessário ver possíveis causas para a metaplasia, tais como tabagismo, alcoolismo, infecção pelo H pylori, etc... e buscar tratar a causa. Depois vale realizar endoscopia de controle e acompanhar com um gastro.
Além disso, a metaplasia escamosa pode ser uma condição precursora para lesões pré-cancerosas, como displasia cervical, e aumentar o risco de desenvolvimento de câncer cervical, especialmente quando associada a outros fatores de risco, como infecção persistente pelo vírus do papiloma humano (HPV).
Para precisar a localização do tumor e determinar o estadiamento (se se espalhou para os órgãos e tecidos próximos),solicitam-se exames de imagem, como a tomografia computadorizada. Caso existam focos em outras regiões, deve-se coletar amostras de tecido para biópsia.
O câncer de estômago, conhecido como adenocarcinoma, é altamente agressivo e propenso à disseminação. Inicialmente, ataca os linfonodos próximos, mas pode se espalhar para outras áreas, como peritônio, pele, cérebro e ossos.
Os cânceres de estômago estágio inicial são denominados estágio 0 (carcinoma in situ) e, em seguida, variam de estágio I a IV. Quanto maior o estágio, por exemplo, estágio IV, significa que a doença está mais avançada.
Massa palpável na parte superior do abdômen, aumento do tamanho do fígado e presença de íngua na área inferior esquerda do pescoço e nódulos ao redor do umbigo indicam estágio avançado da doença.
Metaplasia intestinal é um tecido de reparação, normalmente no estômago. Completa, significa que realmente está terminada. Incompleta, significa que está em acontecimento. A pior é a incompleta, pois não sabemos se ela vai se finalizar.
A maioria desses casos é causado por infecção crônica por Helicobacter pylori. Esses cânceres gástricos seguem uma progressão que vai de mucosa normal para gastrite, gastrite atrófica, Metaplasia Intestinal, displasia e depois adenocarcinoma gástrico.
Metaplasia intestinal, pode virar cãncer? Sim. É um dos passos para o início do câncer, principalmente, quando acompanhada de infecção por Helicobacter pylori.
Qual a relação da metaplasia com o desenvolvimento de câncer?
A metaplasia é uma transformação da mucosa (camada de revestimento interna) do órgão, que é um dos fatores de risco para desenvolvimento de câncer. O ideal é manter seguimento de rotina com um especialista.
Quem tem metaplasia intestinal tem que fazer colonoscopia?
Toda pessoa com metaplasia intestinal completa vai ter câncer? Não, deve-se fazer colonoscopia para avaliação de presença de polipos, se ocorrerem, deve -se fazer biópsia e avaliação do mesmo.
A metaplasia intestinal da mucosa gástrica é descrita como uma lesão pré-neoplásica, porém, somente uma pequena parcela progredirá para câncer. Aqueles com maior risco para que isso aconteça são, principalmente, os que têm metaplasia extensa, do tipo incompleta, esteja associada à H. Pylori ou à displasia.