“Escola é… o lugar onde se faz amigos nao se trata só de prédios, salas, quadros, programas, horários, conceitos... Escola é, sobretudo, gente, gente que trabalha, que estuda, que se alegra, se conhece, se estima. O diretor é gente, o coordenador é gente, o professor é gente, o aluno é gente, cada funcionário é gente.
A educação é vista por Freire como pedagogia libertadora capaz de torna-la mais humana e transformadora para que homens e mulheres compreendam que são sujeitos da própria história. A liberdade torna o centro de sua concepção educativa e esta proposta é explícita desde suas primeiras obras.
Importante na escola não é só estudar, não é só trabalhar, É também criar laços de amizade, É criar ambiente de camaradagem, É conviver, é se “amarrar nela”!
A definição de educação específica de Freire é: educação é o processo constante de criação do conhecimento e de busca da transformação-reinvenção da realidade pela ação-reflexão humana. Segundo Freire, há duas espécies gerais de educação: a educação dominadora e a educação libertadora.
Qual era o pensamento de Paulo Freire sobre o ensino de aprendizagem?
Em busca da autonomia na educação, Freire preconiza a estratégia da ação-reflexão-ação, utilizando como ferramentas o estímulo à curiosidade, à postura ativa e à experimentação do aluno, fomentando a análise crítica da realidade durante a formação.
Paulo Freire – Pedagogia libertadora - Brasil Escola
Qual a visão de educação de Paulo Freire?
A educação é vista por Paulo Freire como um ato de integração entre seres humanos e o mundo, através da qual ele evidencia que o diálogo possibilita a interpretação da realidade e permite aprofundar a sua tomada de consciência sobre ela.
Como Paulo Freire defendia que a educação deveria ser?
Para Paulo Freire “a educação sempre implica programa, conteúdo, método, objetivos”, o respeito ao saber circundante, direito que as pessoas têm de saber melhor aquilo que elas já sabem.
Paulo Freire compreendia que o sujeito aprende para se humanizar. De acordo com o educador, aprender é complemento da formação do sujeito como humano. “Se aprende na relação com o outro, no diálogo com outro, na aproximação dele com o conhecimento do outro.
A educação, segundo Freire, deveria passar necessariamente pelo reconhecimento da identidade cultural do aluno, sendo o diálogo a base de seu método. O conteúdo deveria estar de acordo com a realidade cultural do educando e com a qualidade da educação, medida pelo potencial de transformação do mundo.
A fenomenologia de Paulo Freire articula-se com o existencialismo. "É também sob marcante influência do existencialismo que se pode compreender a filosofia da educação de Paulo Freire, para quem a educação é prática da liberdade e a pedagogia, processo de conscientização" (Severino, 2000, p. 303).
Paulo Freire em uma de suas frases mais conhecidas dizia que “ninguém educa ninguém” [...]. O autor ainda enfatizava que “ninguém aprende sozinho” [...] “Aprendemos através do mundo” (2011; p.
Freire acreditava que a educação era um ato político e que a família e a escola deveriam se unir para formar cidadãos críticos, conscientes e transformadores da realidade social.
Educação é o ato de educar, de instruir, é polidez, disciplinamento. No seu sentido mais amplo, educação significa o meio em que os hábitos, costumes e valores de uma comunidade são transferidos de uma geração para a geração seguinte.
Em Educação como Prática da Liberdade, apontou que a palavra podia deixar de ser o veículo das ideologias alienantes para tornar-se o instrumento de uma transformação do homem e da sociedade. Para ele, este era o papel da escola: o de ensinar o aluno a ler o mundo e nele intervir positivamente.
Ajudar a desenvolver o pensamento crítico do aluno, ensinando-o a se posicionar socialmente e politicamente. Ajudar o aluno a desenvolver habilidades socioemocionais. Ensinar o aluno a desenvolver suas percepções de mundo. Ensinar ao aluno seus direitos e deveres com a sociedade.
Qual o conceito de educação de acordo com Paulo Freire?
Em seu livro Pedagogia do Oprimido, Freire coloca o papel da educação como um ato político, que liberta os indivíduos por meio da “consciência crítica, transformadora e diferencial, que emerge da educação como uma prática de liberdade”.
“Não há educação sem amor. Não há educação imposta como não há amor imposto. Quem não ama não entende o próximo e não o respeita” Essa afirmação de Paulo Freire em Educação e mudança expressa e condensa o seu pensamento acerca do ser humano, da vida, da educação e da gestão escolar.
Assim, a escola precisa ensinar ao aluno a importância das regras e leis para a convivência em sociedade, e qual a importância de respeitar os direitos do outro. Além disso, precisa oferecer instrumentos para que os alunos possam cobrar os próprios direitos e, assim, ajudar a construir uma sociedade mais justa.
A igualdade precisa estar na vida, dentro e fora da escola, pois o educador ensina, mas também aprende com os alunos. Paulo Freire defende um “saber libertador“que reflita a realidade do(a) aluno(a), no respeito às experiências e realidades diferentes de cada um.
O método Paulo Freire não visa apenas tornar mais rápido e acessível o aprendizado, mas pretende habilitar o aluno a “ler o mundo”, na expressão famosa do educador. “Trata-se de aprender a ler a realidade (conhecê-la) para em seguida poder reescrever essa realidade (transformá-la)”, dizia Freire.
- Construir novas formas de sociabilidade e de subjetividade comprometidas com a ludicidade, a democracia, a sustentabilidade do planeta e com o rompimento de qualquer relação de dominação.
Paulo Freire defendia a tese de que a educação deve valorizar a cultura do aluno, reconhecendo que, estando alfabetizado ou não, o aluno leva à escola uma cultura própria, que não é pior nem melhor que a do professor e, portanto, há um aprendizado mútuo.
Qual a tendência pedagógica que Paulo Freire defendia?
2.1) Libertadora – Também conhecida como a pedagogia de Paulo Freire, essa tendência vincula a educação à luta e organização de classe do oprimido. Onde, para esse, o saber mais importante é a de que ele é oprimido, ou seja, ter uma consciência da realidade em que vive.
Paulo freire entendia o ensino tradicional como conservador e com a finalidade de dominação, por isso entendia a escola nova como prática de liberdade, dessa forma a educação deixa de ser autoritária. Para o estudo da escola nova, os autores aqui trazidos no texto também estudaram a concepção de democracia.