A pessoa esquizofrênica se sente culpada por acontecimentos trágicos, entre outras formas de delírios. Um dos sintomas que mais simboliza a esquizofrenia é o fato de a pessoa falar sozinha e responder a vozes que ela acredita serem reais.
Muitas vezes o que motiva um familiar a levar seu parente ao médico psiquiatra ou a um psicólogo é o relato de que ele está “falando sozinho”. Isso é comum nos pacientes com esquizofrenia. Na maior parte das vezes, não se consegue entender o que a pessoa diz, isto é, não formam-se coerentes ou completas.
“Falar sozinho é um hábito que praticamente todos têm e que pode fazer muito bem em diversas situações. Uma delas é a organização do pensamento - falar sozinho, ouvindo a construção das ideias, pode ajudar em uma tomada de decisão, por exemplo”.
A esquizofrenia é um transtorno mental caracterizado pela perda de contato com a realidade (psicose), alucinações (é comum ouvir vozes), falsas convicções (delírios), pensamento e comportamento anômalo, redução das demonstrações de emoções, diminuição da motivação, uma piora da função mental (cognição) e problemas no ...
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Como é uma crise de esquizofrenia?
“Durante um surto psicótico o paciente pode apresentar alucinações, delírios, ansiedade, agressividade, pensamento ou comportamento desorganizado e, geralmente, a pessoa apresenta um discurso confuso, incoerente, narrando uma história que não existe, alterando pensamento e comportamento”, esclarece.
Fatores hereditários – A sua predisposição pode ocorrer nas famílias. Parentes de primeiro grau de um esquizofrênico, por exemplo, têm mais chances de desenvolver a doença. Por isso, se um dos pais tiver esquizofrenia, os filhos têm até 10% de chance de desenvolvê-la.
Quais os primeiros sintomas de uma pessoa com esquizofrenia?
O especialista descreve as mudanças: “Os pacientes começam a se isolar, a ficarem quietos ou com olhares vazios. Em outros casos, é possível observar que o eles passam a ter medo e a tomar atitudes estranhas, como se esconder e dizer que querem matá-lo.”
Até hoje, não foi descoberta a causa da esquizofrenia, mas a combinação de alguns fatores genéticos, cerebrais e do ambiente podem desencadear a doença. Fatores hereditários - parentes de primeiro grau de um esquizofrênico têm mais chances de desenvolver a doença do que as pessoas em geral.
Os psicólogos referem-se ao hábito de falar consigo mesmo em voz alta como conversa interna-externa. Se você fala consigo mesmo às vezes, não está sozinho. Longe de ser apenas uma tendência ocasional, na verdade é bastante comum. Algumas evidências sugerem que falar sozinho pode ter vários benefícios psicológicos.
Não tem problema falar sozinho, mas é preciso prestar atenção quando esse hábito começa a causar problemas. Falar sozinho é um costume para muitas pessoas. Pode acontecer durante o banho, quando está sozinho(a) em casa ou até no caminho para o trabalho.
O que significa uma pessoa que fala muito sozinha?
E você se perguntou se isso é normal? Na maioria dos casos, sim. Segundo especialistas, esse é um hábito saudável que ajuda até a organizar os pensamentos. Mesmo que a conversa seja silenciosa, apenas com o movimento da boca, quase todo mundo fala sozinho e é acompanhado pelo costume da infância até a vida adulta.
A esquizofrenia denominada hebefrênica é a mais grave de todas e acomete mais indivíduos jovens, entre 15 e 25 anos de idade. O transtorno é marcado por sintomas como perturbação dos afetos, comportamento irresponsável e imprevisível, pensamento desorganizado e discurso incoerente.
Os resultados mostraram diferenças na entonação de voz entre indivíduos com e sem esquizofrenia. Ana Cristina explica que as pessoas com esquizofrenia apresentaram pouca variação de simetria e dispersão na entonação da fala, ou seja, elas expressavam suas emoções pela voz de forma menos acentuada.
Esquizofrenia pode ser confundida com bipolaridade, autismo e depressão. O problema é que os sintomas psicóticos, uma das principais características da esquizofrenia, também estão presentes em outras doenças.
Qual exame é feito para saber se a pessoa tem esquizofrenia?
Não existe exame de sangue ou exame laboratorial para o diagnóstico de esquizofrenia. O diagnóstico da esquizofrenia e da grande parte dos transtornos mentais é clínico, ou seja, através da anamnese e entrevista clínica o psiquiatra é capaz de fazer o diagnóstico. Isso se faz em consulta e não com exames.
Além dos medicamentos, também podem ser necessárias algumas terapias para ressocialização. Quem já está em tratamento não deve interrompê-lo apenas porque está bem, pois os surtos podem voltar a acontecer. A esquizofrenia não tem cura, mas se tratada, é possível viver bem com ela.
A esquizofrenia, ou distúrbio da mente dividida, é marcada por surtos em que o mundo real acaba substituído por delírios e alucinações. O transtorno afeta 2 milhões de brasileiros, mas a falta de conhecimento sobre ele só reforça estigmas.
A doença deve ser acompanhada e tratada rapidamente porque pode provocar crises psicóticas. “Os surtos mais comuns dos pacientes com esquizofrenia são caracterizados por agitação psicomotora, comportamento desorganizado e alterações de sensopercepção, como alucinações e delírios”, afirma a psiquiatra Cristiane Lopes.
A pessoa que vive com a esquizofrenia apresenta algumas alterações comportamentais e possui características bem específicas do transtorno, entre elas estão, principalmente, o embotamento emocional e o olhar vago e inexpressivo.
A produção de sentido único não é somente evitada, mas impossibilitada. Há também a presença marcante de repetições que travam o texto, deixando o leitor com a sensação de encontrar sempre a mesma coisa sem, no entanto, conseguir se fixar face a tantas repetições.
Qual é o comportamento de uma pessoa com esquizofrenia?
A esquizofrenia é caracterizada por psicose, alucinações, delírios, fala e comportamento desorganizados, afeto aplainado, deficits cognitivos e disfunção ocupacional e social. Suicídio é a causa mais comum de morte prematura.
No início da doença, surgem primeiro os negativos, que são caracterizados por apatia e falta da capacidade de ter uma vida normal. O indivíduo para de cuidar da própria higiene pessoal, aparenta não sentir emoções e nem estar ligado à realidade. A pessoa fica com o olhar perdido, como se estivesse no 'mundo da lua'.