Também chamada de “aperto” e “rigidez” dos músculos, a espasticidade muscular envolve paralisia, hipertonia (tensão permanente dos músculos em repouso) e incapacidade de controlar os músculos. Essa condição pode decorrer em um aumento da excitabilidade dessa região, assim como do aumento do tônus muscular.
Caracteriza-se por um aumento do tônus muscular e exacerbação dos reflexos, que se acentuam quando há maior velocidade ou resistência no movimento. Dificulta o posicionamento adequado do indivíduo, podendo interferir em atividades de vida diária, como alimentação, vestuário, higiene, transferências e locomoção.
HIPERTONIA ELÁSTICA E PLÁSTICA: Qual a diferença? Espasticidade x Rigidez - Rogério Souza #4
Qual a diferença de espasticidade e hipertonia?
Também chamada de “aperto” e “rigidez” dos músculos, a espasticidade muscular envolve paralisia, hipertonia (tensão permanente dos músculos em repouso) e incapacidade de controlar os músculos. Essa condição pode decorrer em um aumento da excitabilidade dessa região, assim como do aumento do tônus muscular.
A espasticidade muscular é um sinal de lesão neurológica. Portanto, a espasticidade ocorre (quase) sempre que há histórico de: Lesão Cerebral: Paralisia Cerebral (80% mais frequente)
As pessoas com hipertonia apresentam dificuldade para se movimentar, já que existe uma disfunção neuronal no controle da contração muscular, além de também poder haver desequilíbrio e espasmos musculares.
A hipertonia está relacionada ao tônus muscular, que é o estado de tensão do músculo. Sem o tônus, os músculos estariam em total repouso, dificultando o seu movimento imediato. No entanto, quando há uma elevação excessiva do tônus nos deparamos com as hipertonias.
As pessoas podem tropeçar, pois tendem a caminhar na ponta dos pés com o pé virado para dentro. Os sapatos geralmente são desgastados na parte debaixo da área do dedão. A fadiga é comum. Em algumas pessoas, os músculos dos braços também se tornam enfraquecidos e rígidos.
Os sinais motores dos pacientes com AVC podem ser divididos em sinais de liberação piramidal - hipertonia espástica, hiperreflexia, clônus e alterações nos reflexos cutâneos - e sinais deficitários - alteração no controle voluntário e seletivo de movimentos e fraqueza muscular 19.
Caso haja hipertonia de ação, o paciente irá apresentar extensão das pernas, com predomínio do tono adulto. Para avaliação da força muscular devemos observar principalmente se há alguma assimetria entre os membros através da manobra do rechaço.
Um exemplo de doença que cursa com espasticidade é o acidente vascular encefálico (AVE ou AVC). Já a rigidez é um endurecimento muscular, que diminui a velocidade e amplitude dos movimentos, não-dependente de velocidade e presente em todo o arco de movimento.
A espasticidade muscular resulta de uma lesão no sistema nervoso central e cursa com o aumento de um reflexo num músculo ou grupo(s) muscular(es) por perda do controlo central que é feito pelo cérebro.
A avaliação da espasticidade é basicamente clínica,por meio de um exame físico minucioso. Existem escalas que permitem a quantificação da espasticidade durante a avaliação clínica, o que permite determinar os músculos mais envolvidos e comparar resultados antes e após o tratamento.
Os braços e as pernas ficam mais rígidos e mais tensionados. Também pode levar a espasmos, como se fosse um susto, então isso pode ser espontâneo ou por estímulos na visão, na audição, no toque, no stress emocional.
Aumento anormal no tônus da musculatura lisa ou esquelética. Hipertonicidade do músculo esquelético pode estar associada com lesões do TRATO PIRAMIDAL ou DOENÇAS DOS GÂNGLIOS DA BASE. Aumento anormal no tônus da musculatura lisa ou esquelética.
As anormalidades no tônus muscular são classificadas como hipertonia (aumento acima dos níveis normais em repouso), hipotonia (redução abaixo dos níveis normais em repouso), e distonia (tonicidade comprometida ou desordenada).
A espasticidade é em uma condição caracterizada pelo aumento involuntário da contração muscular, podendo surgir em qualquer músculo, o que pode dificultar que a pessoa faça as atividades do dia-a-dia, como falar, se movimentar e comer, por exemplo.
O médico neurologista ou neurocirurgião realiza o diagnóstico, identifica a gravidade e a causa da espasticidade através do exame clínico numa consulta de rotina e, caso seja necessário, de alguns exames de imagem, como a Ressonância Magnética.
O alongamento muscular passivo é uma das principais técnicas utilizadas, sendo de extrema importân- cia para a redução da hipertonia. Além de contribuir para a dimi- nuição da dor, propicia maior mobilidade articular, prevenindo a instalação de contraturas musculares e deformidades9,10.