“Pior”, como já dissemos, tem, no seu bojo, a noção de “mais ruim”. Logo, falar “menos pior” seria como se falássemos “menos mais ruim”, empregando-se ao mesmo tempo o comparativo de inferioridade “menos” e o comparativo de superioridade “mais”.
Antes de qualquer coisa, destaco que a expressão “menos ruim”, ao contrário do “mais ruim”, é correta no âmbito gramatical, porque exprime alguma coisa que, num julgamento sobre sua qualidade, representa menos prejuízo à escolha do que a outra.
Mas há quem se esqueça de que "menos pior", construção que vez ou outra se insurge até em bons textos, também não se sustenta de um ponto de vista lógico. Ora, se pior é mais mau ou mais mal, menos pior será menos mais mau ou menos mais mal. O ideal, então, é dizer "menos mau" ou "menos mal", de acordo com a ocasião.
A frase "Menos é mais" se referia a sua abordagem racional na arquitetura, seguindo o conceito do minimalismo. E esse não é um post sobre arquitetura, mas conhecer a origem dessa frase por nós tão usada é fundamental para entendermos porque ela cai como uma luva em tantas diferentes situações.
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O que quer dizer a expressão a menos que?
A menos que significa a não ser que, salvo se. Confere à frase sentido negativo: Não passará na prova a menos que haja um milagre. Viajarei na segunda-feira a menos que haja reforma ministerial.
A frase com "menos bom" é a que soa menos natural das três. Parece uma forma pouco idiomática de evitar a possível conotação negativa de "pior". Existe uma implicação de que a qualidade do À Fartazana é, se não alta, pelo menos não baixa. A terceira frase, com não é tão bom, é já mais idiomática.
O correto é dizer “menos”, sempre, em qualquer ocasião, ponto final. Essa palavra não concorda com substantivos femininos, então não se esqueça de sempre colocar esse O no final. Na maior parte dos usos, “menos” é um advérbio de quantidade – assim como “muito”, “pouco”, “bastante”, “mais”.
Trata-se do grau comparativo desses adjetivos. "Grande" tem como comparativo "maior", "pequeno", "menor". É o mesmo caso de "melhor", em vez de "mais bom", e "pior", em vez de "mais ruim".
Portanto você pode observar que “pior” é comparativo de superioridade de “ruim”, ou seja, se não fosse uma exceção à regra, o normal seria dizer “mais ruim” (meu resultado foi mais ruim que o seu). Mas, como se trata de exceção, o certo é dizer “meu resultado foi pior que o seu”.
1. Com menor intensidade ou em menor quantidade: Caminhando devagar, canso menos. 2. Introduz o grau superlativo: Sua nota menos aceitável foi em matemática.
Muito menos significa que alguém sairá machucado dessa situação. É só um elogio que você pode ler nos comentários de fotos postadas em redes sociais. A expressão tem a intenção de sugerir que a beleza da modelo em questão é tanta que humilha, "pisa" em quem está vendo.
Ludwig Mies van der Rohe (1886 -1969) o conhecido arquitecto, autor, entre muitos outros, do Edifício Seagram em Nova York, usou e divulgou a frase “o menos é mais” para se referir a uma certa linguagem de clareza e depuração, de quase ausência ornamental, traduzida nas formas geométricas elementares, mas também de ...
Podemos, então, concluir que pior é uma forma do comparativo de superioridade, pelo que se quisermos construir um comparativo de inferioridade, não poderemos usar «menos pior». Teremos, antes de optar por «menos mal/mau».
Esses adjetivos, quando em contextos de comparativo de superioridade, tornam-se, respectivamente, “maior”; “menor”; “melhor”; “pior”. Desse modo, vê-se que “pior” é o comparativo de superioridade de “ruim”.