A depressão neurótica Portanto, a depressão que se caracteriza como um distúrbio reativo às vivências de frustração, de perda e de abandono, só se torna uma depressão neurótica por causa da estrutura neurótica que lhe é subjacente. Daí porque diante das mesmas vivências de frustração, nem todos reagem do mesmo modo.
Vamos entender um pouco mais sobre os três tipos principais de neurose: obsessiva, fóbica e histérica, todos eles ligados a como lidamos com nossos medos e ansiedades mais profundas.
O comportamento neurótico é marcado, sobretudo, por reações intensas e instabilidade emocional. A pessoa neurótica interpreta a realidade como todo mundo, mas tem reações incomuns aos acontecimentos. Quem não compreende como a neurose funciona interpreta as suas atitudes como “exageradas” ou um desejo de “fazer cena”.
A instabilidade emocional e preocupação em excesso com determinados objetos e cenários são características intrínsecas da neurose. A pessoa neurótica imagina um resultado desastroso de uma situação simples, frustrando-se com seus próprios pensamentos ruins e explodindo com quem está próximo.
Neurose é uma doença emocional, afetiva e de personalidade e acontece quando o sistema nervoso de uma pessoa reage com exagero a uma determinada experiência já vivida.
Portanto, a depressão que se caracteriza como um distúrbio reativo às vivências de frustração, de perda e de abandono, só se torna uma depressão neurótica por causa da estrutura neurótica que lhe é subjacente. Daí porque diante das mesmas vivências de frustração, nem todos reagem do mesmo modo.
Os sintomas de neurose podem variar de leves a graves, incluindo ansiedade, fobias, ataques de pânico, obsessões, compulsões, entre outros. Se esses sintomas persistirem por um longo período, tornarem-se incapacitantes ou começarem a afetar negativamente várias áreas da vida, é preciso buscar tratamento adequado.
Ou seja, a neurose é um estado no qual se vê as situações de uma maneira distorcida, por conta dos conflitos da mente. Por exemplo, uma pessoa que popularmente está com uma “neura”, é quem está pensando ou fazendo algo aparentemente sem propósito porque não encontra base em dados objetivos da realidade.
Não existe cura para o que não é doença. Portanto, a ajuda de um profissional da psicanálise/psicologia, pode te ajudar a minimizar e a lidar melhor com o que lhe causa angustias no cotidiano.
A personalidade neurótica é caracterizada por um alto nível de ansiedade e insegurança. Indivíduos com esse tipo de personalidade tendem a ter medo de falhar e se preocupam com o que os outros pensam sobre eles. Eles podem ter um senso de inferioridade e sentir que não são bons o suficiente.
Na Neurose de Angústia a ênfase foi colocada na geração de angústia decorrente do acúmulo de excitação somática, de natureza sexual, não descarregado por uma ação psíquica específica ou adequada sendo, então, gasto em reações somáticas inadequadas, desenvolvendo uma intrigante gama de sintomas manifestada, ...
Neurose familiar é um tipo de doença emocional na qual os delírios e neuroses dos pais interferem no desenvolvimento normal dos filhos, ou seja, pais neuróticos criam filhos neuróticos!
Em essência, a principal diferença entre neurose e psicose é a forma em que elas afetam a saúde mental. O comportamento neurótico pode estar naturalmente presente em qualquer pessoa, ligado a uma personalidade desenvolvida. O comportamento psicótico pode ir e vir como resultado de várias influências.
A frustração e rigidez presente nas relações interpessoais e insatisfação constante eram um traço importante dos neuróticos no tempo de Freud. Ademais, ser neurótico também é um modo de estar no mundo, de lidar com os outros e as exigências da vida.
Uma neurose surge de uma repressão fracassada, como, por exemplo, a causa da “cena traumática” é conhecida, entretanto negamos a experiência, “esquecendo-a”, a reprimindo.
São transtornos que afetam a continuidade entre pensamentos, memórias, ambiente, ações e identidade. A pessoa se distancia da realidade de forma involuntária e geralmente tem dificuldade em se lembrar dos acontecimentos depois.
O neurótico obsessivo sente a ameaça de perder seu objeto mas, apesar de suas atitudes hostis para com o objeto, ele o mantém, já o melancólico o abandona.
Na teoria psicanalítica, as neuroses são entendidas como formas de defesa do psiquismo contra conflitos e angústias internas. Essas defesas, no entanto, acabam gerando sintomas que prejudicam o bem-estar do indivíduo e o impedem de lidar com as situações que provocam a ansiedade e a angústia.
Enquanto a psicose envolve uma desconexão da realidade, a neurose gira em torno de padrões de ansiedade e comportamentos disfuncionais. Ambas as condições têm raízes nas profundezas do inconsciente, e a psicanálise oferece ferramentas poderosas para entender e tratar esses desafios mentais.
“O termo neurose, embora atualmente não seja amplamente utilizado como um diagnóstico médico, era usado para descrever distúrbios mentais que causavam angústia, ansiedade ou sofrimento emocional, sem prejudicar a capacidade da pessoa em compreender a realidade”, frisa Círia Pereira.
O traço de personalidade neuroticismo refere-se ao nível crônico de desajustamento e instabilidade emocional. As pessoas passam a experenciar padrões emocionais associados a um desconforto psicológico causado por aflições, angústias e sofrimentos (McCrae & John, 1992).
Dentro do campo das neuroses há basicamente três grupos de categorias pelas quais os processos de defesa se desenvolvem: a histeria, a obsessão e a fobia.
DEFINIÇÃO E CLASSIFICAÇÃO. Embora não seja considerada como doença, é motivo frequente de queixas em consultórios médicos e é definida como a perda urinária involuntária durante o sono, mais de 2 vezes/mês, em crianças acima de 5 anos de idade.
Trata-se de tomar em conta neuroses que se desenvolvem a partir de um trauma explícito, ocorrido na realidade material, mas que se apresentam com algumas características de neuroses de transferência.