O princípio do conceito de sexualidade para Freud é de que toda pulsão é pulsão sexual. Pulsão significa energia, são impulsos psíquicos que conduzem o comportamento humano. Energia, por sua vez, é aqui considerada como libido, que é a pulsão de vida, a energia das pulsões sexuais.
Schopenhauer vê o desejo como uma manifestação da Vontade, uma força cega e irracional que nos impulsiona a buscar a satisfação de nossos desejos individuais. Já Freud enquadra o desejo como uma expressão da pulsão, uma força psíquica regida pelo princípio do prazer.
A resposta está naquilo que transita e relaciona psique e corpo: a energia libidinal. É ela que possibilita a continuidade da física à psicologia: “é a redução do universo a um complexo de sensações que torna possível um continuísmo psicofísico” (Assoun, 1983. (1983).
Na história do pensamento freudiano, distinguem-se duas teorias das pulsões. A primeira, marcada pela dualidade entre pulsão sexual e pulsão de autoconservação, e a segunda, marcada pela dualidade entre pulsão de vida e pulsão de morte. A pulsão sexual é o elemento comum entre essas duas formulações.
1. Impulso. 2. [ Psicanálise ] Força no limite do orgânico e do psíquico que impele o indivíduo a cumprir uma acção com o fim de resolver uma tensão vinda do seu próprio organismo por meio de um objecto , e cujo protótipo é a pulsão sexual.
A punção é a retirada de qualquer fluído ou massa do corpo humano para análise em laboratório. Quando você realiza um exame de sangue, por exemplo, está realizando um tipo de punção, conhecida como punção venosa – ou seja, está realizando a retirada de fluidos do seu sistema vascular.
Com o conceito de pulsão, que passa a utilizar de forma mais siste- mática a partir dos “Três ensaios sobre a teoria da sexualidade”, Freud (1905) concebe uma força constante que nasce das excitações internas ao corpo próprio do sujeito (zonas erógenas), e que pressiona a fim de obter a sua satisfação.
O CONCEITO DE PULSÃO (TRIEB) NA METAPSICOLOGIA FREUDIANA. No artigo A pulsão e seus destinos, Freud indica que “a pulsão tem origem no corpo, considerada como um estímulo para o psíquico, algo que, de fora, exige um trabalho do aparelho psíquico levando-o a funcionar” (FREUD, 1996b, p. 129).
O conceito de pulsão permite-nos, portanto, compreender os fenômenos psíquicos pulsionais como aqueles que representam, no sentido de estar no lugar de outra coisa. Isto é, a pulsão seria a representante dos estímulos corporais no psiquismo.
De acordo com a Fisiologia, instinto é um estímulo que vem do mundo externo para um tecido nervoso, e é descarregado para fora do corpo através de ação motora. Freud faz uma relação entre instinto e estímulo, inclui o conceito de instinto no de estímulo. A “pulsão” seria um estímulo para a psique.
É necessária para elevar um sistema de seu estado estacionário(de menor energia) para um estado excitado. A cada diferente estado excitado está associado uma energia de excitação específica. Resulta da absorção de fotóns ou da colisão inelástica com outras partículas.
A excitação emocional mobiliza o sistema muscular, ao mesmo tempo em que altera a configuração funcional dos nossos órgãos, vísceras e glândulas. Quando a expressão de uma emoção é bloqueada, essa contenção de energia se manifesta como ansiedade, tensão muscular e disfunções orgânicas.
Na psicanálise de Freud, é o objeto libidinal (foco da pulsão sexual), havendo também o objetivo de autopreservação e, mas tarde surgindo o objetivo da pulsão agressiva.
O principal objetivo do exame de punção mamária é classificar as lesões analisadas, como benignas ou não, a fim de definir um possível diagnóstico de câncer de mama. Caso isso se confirme, o exame também é capaz de definir o tipo de câncer e em qual estágio ele se encontra.
Nessa direção, Freud (1915) define quatro destinos possíveis para a pulsão: 1- Reversão ao seu oposto, o qual é desdobrado a partir de duas operações: mudança da atividade para a passividade e reversão de seu conteúdo; 2- Retorno ao próprio eu; 3- Recalque; e 4- Sublimação.
A perversão não tem cura. O tratamento psicoterapêutico consiste em desarticular os sintomas, para que a pessoa perca essa sensação de gozo e prepotência. Quando o acompanhamento é efetivo, o quadro se estabiliza e se controla.
Freud recordou, inicialmente, o caráter limítrofe (entre o psíquico e o somático) da pulsão, representante psíquico das excitações provenientes do corpo e que chegam ao psiquismo. Em seguida, descreveu as quatro características da pulsão: a “força” ou “pressão”, o “alvo”, o “objeto” e a “fonte”.
As pulsões são a origem da energia psíquica que se acumula no interior do ser humano, gerando uma tensão que exige ser descarregada. O objetivo do indivíduo seria, assim, atingir um baixo nível de tensão interna.
Ele é geralmente realizada por um Médico Ultrassonografista e tem como objetivo coletar amostras de células do nódulo, que serão analisadas em laboratório por um Médico Patologista. “A punção é feita de forma segura, com o auxílio de uma aparelho que ultrassom.
O princípio de prazer é o propósito dominante dos processos inconscientes (processos primários), isto é, busca proporcionar prazer e evitar o desprazer. Evitar o desprazer significa afastar-se de qualquer evento que possa despertar desprazer, justamente o que caracteriza o recalque.
O que então Lacan fala sobre o conceito de pulsão?
Em Lacan a pulsão, portanto, não é mais um conceito de articulação entre o biológico e o psíquico mas sobretudo um conceito que articula o significante e o corpo.
A pulsão seria, para Freud, uma exigência de trabalho. Um impulso que tem como objetivo, a conservação e o alívio das tensões. O autor diferencia alguns tipos de pulsão, mas todos eles teriam a missão de apaziguar uma falta originária que é motivo de angústia.
A pulsão de vida engloba todos os impulsos e comportamentos que motivam a nossa sobrevivência sem abrir mão do prazer e contribuindo para a sensação de bem-estar. Escrito e verificado por a psicóloga María Alejandra Castro Arbeláez.