Enquanto o sujeito oculto é aquele que existe e pode ser determinado pelo contexto, o indeterminado também existe, porém, não consegue ser determinado.
Qual a diferença entre sujeito oculto e determinado?
O sujeito determinado simples apresenta apenas um núcleo. O sujeito determinado composto tem dois ou mais núcleos. O sujeito oculto/elíptico não é explícito na oração.
O sujeito, assim como o predicado, é um termo essencial da oração. É o termo sobre o qual se declara alguma coisa. Ele também é o elemento que concorda com o verbo. Os tipos de sujeito são: simples, composto, implícito e indeterminado.
Sujeito oculto ou elíptico é aquele que não está visível na frase, mas que pode ser identificado pelo contexto. Dessa forma, o sujeito existe, consegue ser identificado, mas não está expresso na oração.
Para identificar o sujeito, é necessário buscar o termo sobre o qual se diz alguma coisa, verificar se ele pode ser substituído por um pronome pessoal do caso reto e se ele concorda com o verbo. Esse termo pode praticar ou sofrer a ação expressa na oração.
Sujeito Oculto x Sujeito Indeterminado - Não caia na pegadinha!!
Quais são os três tipos de sujeito determinado?
O sujeito determinado é aquele que pode ser identificado em uma frase, seja por estar escrito de forma explícita ou pela concordância verbal. Ele se divide em três classificações: simples, composto e oculto.
Sujeitos oracionais frequentemente aparecem em construções mais complexas, onde a oração subordinada fornece informações essenciais para a compreensão da frase principal. Por exemplo: "Quando ele chegar será decidido o próximo passo." Aqui, "quando ele chegar" é o sujeito oracional.
Gramaticalmente, é muito simples classificar o sujeito como indeterminado. Essa classificação ocorre em duas situações: Verbo na terceira pessoa do plural sem sujeito explícito.
A língua portuguesa indetermina o sujeito de duas maneiras: Empregando o verbo na 3. ª pessoa singular ou plural, sendo este último caso o mais comum, sem referência a pessoas determinadas: Estão chamando.
Quais as condições para que o sujeito seja indeterminado?
Gramaticalmente, o sujeito indeterminado é marcado pela presença do verbo na 3ª pessoa do plural, mas, cuidado, o verbo precisa estar na 3ª pessoa do plural sem sujeito expresso na oração.
Ao contrário do tipo anterior, o sujeito indeterminado expresso pela 3ª pessoa do singular do verbo acompanhada do pronome ou índice de indeterminação do sujeito se como que enfatiza a inclusão da 1ª e da 2ª pessoas do verbo como possibilidade de determinação do sujeito.
Quando no começo do texto há a frase “trata-se de ação” ou “trata-se de recurso”, possível perceber que o verbo está na terceira pessoa do singular, acompanhado do pronome SE e da preposição DE. No caso, o sujeito é indeterminado - desconhecido ou propositalmente suprimido por quem escreve.
Sujeito determinado simples: O sujeito será determinado simples quando apresentar apenas um núcleo, ou seja, quando for composto por uma única palavra. Observe: Marília foi para a aula de hidroginástica. Quem foi para a aula de hidroginástica?
Para identificar o sujeito é importante fazer perguntas ao verbo, como “Quem?” ou “O que?”. Em frases em que ele está explícito, como é o caso do sujeito simples ou do sujeito composto, é mais fácil e rápido a identificação.
Núcleos do sujeito: "tigres" e "rinocerontes". c) Oculto, elíptico ou desinencial: caso não esteja expresso na oração, mas possa ser identificado pela terminação (ou desinência) do verbo. Exemplo: Ficamos abestalhados com tanta corrupção.
É possível identificar o sujeito de uma oração analisando, primeiramente, se o termo em questão está realizando e/ou sofrendo a ação do verbo. Nesse caso, deve haver concordância verbal, ou seja, o sujeito deve concordar em número (singular ou plural) com o verbo do enunciado.
No sujeito indeterminado, também não há uma expressão explícita na frase para indicar quem foi o sujeito. Além disso, não se sabe quem realizou a ação (diferentemente do sujeito oculto, quando sabemos quem realizou).
A palavra "se", quando empregada junto a verbos intransitivos ou transitivos indiretos, não exerce qualquer função sintática na oração. A sua forma está sendo empregada tão somente para marcar um sujeito indeterminado. Exemplos: Morre-se de fome.