O complexo de Édipo é um conceito que foi defendido pelo psicanalista Sigmund Freud, que se refere a uma fase de desenvolvimento psicossexual da criança, chamada fase fálica, em que ela começa a sentir desejo por sua mãe e ódio e ciúme de seu pai.
Durante o Complexo de Édipo, uma criança desenvolve sentimentos de atração romântica ou amorosa pelo genitor do sexo oposto (Édipo ou Electra), ao mesmo tempo em que pode sentir rivalidade ou hostilidade em relação ao genitor do mesmo sexo.
Nesse sentido, o complexo de Édipo refere-se às relações que a criança estabelece com as figuras parentais, as quais serão as responsáveis pela constituição de uma rede de representações inconscientes e de afetos. O complexo de Édipo ocorre de forma diferente no menino e na menina.
Quando o menino pela angústia de castração renuncia ao amor pela mãe o complexo de Édipo é desfeito. A menina não teme a castração pois sente-se já castrada por não ter pênis e também sente que nunca irá crescer um pênis. Então elabora do ponto de vista do complexo que vai querer um e o mais disponível é o do pai.
Na teoria clássica da psicanálise, o complexo de Édipo ocorre durante o estágio fálico do desenvolvimento psicossexual (a idade de 3 até 6 anos), quando ocorre também a formação da libido e do ego; no entanto, pode se manifestar em idade mais precoce.
Como funciona o Complexo de Édipo? Freud e a Casa do Saber explicam
O que acontece se o complexo de Édipo não for superado?
Boa noite, a dissolução do complexo de édipo na primeira infância é uma importante etapa para a construção de nossa estrutura psíquica. Quando esse processo não ocorre de maneira adequada inúmeros desdobramentos emocionais podem impactar nas formatação emocional das demais etapas do crescimento humano.
O psicanalista Gonçalves (2006 apud Vasconcelos, 2008) define mulher com estrutura de personalidade fálica, mais conhecida, como mulheres fálicas, como sendo uma linguagem aproximativa para qualificar uma mulher com traços de caráter pretensamente masculinos, autoritária, mas sem saber quais são exatamente as suas ...
O Complexo de Édipo é o processo na formação da personalidade pelo qual toda pessoa passa. O que ocorre, em algumas pessoas, é o entendimento do "amor do pai" ou "amor da mãe" pelo filho(a). (Chamado de complexo de Electra, por Yung, no caso da filha).
Via de regra, o período completo dura dos três aos cinco anos. Durante esse momento conflituoso, a criança vai percebendo que não é mais o centro da atenção dos pais e começa a percebê-los como figuras distintas que fornecem amor, carinho, mas também frustrações — ao proibir alguns de seus comportamentos e atitudes.
Quais são as consequências do Complexo de Édipo? Nos meninos, essa culpa leva ao medo inconsciente de perder o pênis e, nas meninas, haveria a inveja do pênis. Segundo Freud, quando não ocorre uma boa resolução do Complexo de Édipo, podem surgir perturbações psíquicas, incluindo psicose e perversão.
A correta resolução do Complexo de Édipo, que ocorre com a intervenção dos pais em conter a necessidade de atenção que a criança desenvolve, é fundamental para que os pequenos cresçam e tenham uma saúde emocional bem desenvolvida.
O complexo de Édipo termina ao final da infância, inicio da adolescência, por volta dos 13 anos de idade. Nesse período a criança percebe que não precisa substituir os pais, mas passa a querer superá-los, o que gera a revolta adolescente.
O principal é quando os pais começarem a perceber essa reação da criança, de exigir a atenção de um dos dois, não reforçando essa atitude. “Os pais não devem ceder a essa necessidade de atenção. A criança tem de entender que o pai e a mãe têm uma vida além da relação com ela.
Um pouco à frente, o ideal do ego é apresentado como o herdeiro do complexo de Édipo. “Erigindo esse ideal do ego, o ego dominou o complexo de Édipo e, ao mesmo tempo, colocou-se em sujeição ao id” (Freud, v. XIX: 51).
Especialistas ouvidos pelo Expresso falam na progressiva presença dos 'pais-helicóptero' — que caracteriza um estilo de parentalidade ultraprotetor — nas decisões de carreira dos jovens profissionais, que têm cada vez menos aptidão para “tomar decisões autónomas e imediatas”.
O complexo de Édipo é um conceito que foi defendido pelo psicanalista Sigmund Freud, que se refere a uma fase de desenvolvimento psicossexual da criança, chamada fase fálica, em que ela começa a sentir desejo por sua mãe e ódio e ciúme de seu pai.
Entretanto, cabe também dizer que quando falamos em mães neuróticas, fazemos referência a mães que apresentam muita dificuldade em conectar-se efetivamente com seus bebês e, dessa forma, impõem a eles seu ritmo, suas expectativas e, porque não, suas neuroses, impossibilitando um espaço de espontaneidade e criatividade ...
É um momento onde a identidade feminina se desloca frente às questões de sua sexualidade e de seu papel como mãe. Com as transformações de seu corpo causadas pela idade, algumas mulheres optam por abrir mão da sua sexualidade para se dedicar à companhia dos filhos. É deste tema que trata O complexo de Jocasta.
Sob a sua forma negativa, apresenta-se de modo inverso: amor pelo progenitor do mesmo sexo e ódio ciumento ao progenitor do sexo oposto. Na realidade, essas duas formas encontram-se em graus diversos na chamada forma completa do complexo de Édipo.
A Síndrome de Electra ocorre quando a menina, entre 3 e 6 anos de idade, desenvolve um afeto excessivo pelo pai. Isso faz com que ela entre em competição com a mãe, considerando que precisa disputar atenção da figura masculina. Em alguns casos as meninas podem verbalizar o sonho de se casar com os pais.
Esse tipo de abandono diz respeito às situações nas quais os pais negam convívio, atenção, amor e cuidados, e não somente aos casos dos genitores que não reconhecem seus filhos nas esferas cíveis e sociais.
Primeiro, suportando a identificação com o pai e o enamoramento da mãe. Depois, com tal identificação passando a assumir um colorido hostil, vinculado, por sua vez, ao desejo de substituir a figura paterna em relação à mãe &– o chamado Édipo “normal”.