A FIFA, entidade máxima do futebol, anunciou uma revolucionária mudança no sistema de Assistência de Vídeo ao Árbitro (VAR), na tentativa de diminuir erros e otimizar a precisão nas partidas de futebol.
O árbitro assistente de vídeo (VAR, do inglês Video Assistant Referee), também conhecido como videoárbitro, videoarbitragem ou árbitro de video, é um árbitro assistente de futebol, que analisa as decisões tomadas pelo árbitro principal com a utilização de imagens de vídeo e de uns auscultadores para a comunicação.
A Fifa está testando uma nova modalidade de VAR, mais simples e mais barata, para ser usada exclusivamente em competições em que não há recursos (financeiros ou humanos) para a implementação completa da tecnologia. O assistente de vídeo como existe hoje não sofrerá alterações.
O protocolo do VAR, conforme definido pela IFAB[1], somente permite revisão pelo árbitro de vídeo em caso de erro claro e óbvio e de sério incidente não visualizado pelo árbitro de campo relacionados a lances de gol, pênalti, cartão vermelho direto e erro de identificação.
Uma das grandes novidades do futebol nos últimos anos foi a adoção do VAR, sigla para Video Assistant Referee (Árbitro Assistente por Vídeo). Esse sistema analisa imagens gravadas para ajudar o árbitro de campo a tomar decisões em lances polêmicos, como pênaltis, impedimentos e gols duvidosos.
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Quem paga o VAR?
O VAR, assim como os bandeirinhas, fica com uma parcela ligeiramente menor, entre R$ 2,1 mil e R$ 4,1 mil. Os assistentes do vídeo e até mesmo os observadores também são remunerados. As taxas estão inclusas, mas os valores de transporte (tanto terrestre quanto aéreo) são pagos à parte pela CBF.
Hoje, um árbitro de campo na Série A recebe R$ 6,5 mil por partida se tiver o escudo da Fifa, ou R$ 4,7 mil, caso seja da CBF. O assistente ganha R$ 3,9 mil (Fifa) ou R$ 2,82 mil (CBF), e o VAR (árbitro de vídeo) recebe R$ 2,8 mil, sendo Fifa ou CBF.
Existem duas exceções em que o VAR pode chamar o árbitro a qualquer momento, mesmo depois de ter sido reiniciado o jogo: - cartões amarelos ou vermelhos aplicados para o jogador errado; - cartões vermelhos diretos por conduta violenta, cusparada, mordida ou gestos muito ofensivos, injuriosos ou abusivos.
Como e quando surgiu o VAR? O VAR já era usado em outros esportes, como é o caso do futebol americano, do basquete, vôlei e tênis. Já no futebol, os testes começaram em 2016, porém foi em 3 de Março de 2018 que a International Football Association Board (IFAB), que é um órgão vinculado a FIFA, aprovou o uso do VAR.
Após ser notificado pelo VAR, o árbitro principal tem a opção de rever o lance na tela e, após analisar as imagens, pode confirmar ou modificar sua decisão inicial. A decisão final sempre cabe ao árbitro em campo, que mantém o controle do jogo e pode decidir de acordo com sua interpretação das imagens e das regras.
O espaço localizado em um edifício na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio de Janeiro, vai extinguir as cabines nos estádios. No local, serão 10 salas de VAR no mesmo ambiente, com conexão direta a todos os estádios da Série A.
O VAR e o assistente (AVAR) são os árbitros de vídeo e auxiliarão o árbitro segundo as Regras do Jogo e o protocolo para o VAR. Os outros membros da equipe de arbitragem atuam sob a direção do árbitro.
VAR é uma sigla que significa Video Assistant Referee - árbitro assistente de vídeo - em português. A equipe do VAR conta com um árbitro de vídeo e três assistentes: AVAR (árbitro assistente do árbitro de vídeo), assistente de árbitro de vídeo 2 e observador de VAR.
A decisão é limitada a lances em que o cartão é aplicado diretamente. Portanto, casos de segundo cartão amarelo não podem sofrer interferência do VAR. Ou seja, se o árbitro de campo expulsar um atleta de forma errada via segundo cartão amarelo, o VAR não pode interferir.
O VAR tem por objetivo ajudar o árbitro central, no campo de jogo, a tomar decisão em lances considerados duvidosos. O sistema é formado por uma equipe de juízes e ex-juízes de futebol.
O VAR permite decisões mais precisas e justas, o que pode ajudar a garantir que os resultados dos jogos sejam baseados nas habilidades e no desempenho dos jogadores, e não nos erros do árbitro.
O VAR pode ser usado para revisar quatro tipos de decisão: gols e as violações que os precedem, cartões vermelhos, penalidades, e identidade equivocada na atribuição de um cartão. Em alguns casos, uma decisão tomada pelo árbitro principal pode ser anulada; no entanto, deve ser um “erro claro” para que isso aconteça.
O DNA do VAR está intrinsecamente ligado à uma invenção que revolucionou a televisão em 1963: o replay ao vivo. Num jogo de futebol americano entre a marinha e o exército dos EUA, um evento transmitido em rede nacional à época, o diretor de TV Tony Verna, então com 29 anos, testou a novidade.
A Hawk-Eye é a empresa responsável pelo VAR no Brasil e ela também fornece as tecnologias para a Fifa e para a Uefa, em competições como Copa do Mundo, Liga dos Campeões, entre outras.
O VAR vai custar R$ 49 mil por partida, sendo que os clubes pagarão R$ 18 mil, e a CBF os R$ 31 mil restantes. No total, a entidade gastará R$ 11,78 milhões, e as equipes R$ 6,84 milhões.
Nesta sexta-feira (19), o site do "GE" divulgou os valores pagos pela CBF em 2024 aos árbitros e assistentes das séries A e B do Brasileirão. Nos dados, foram mostrados as taxas da comissão, diárias e o deslocamento. Em 2024, um árbitro da FIFA irá receber R$ 6,9 mil por jogo e os afiliados a CBF ganha R$ 5 mil.
No Brasil, Daronco recebe em média cerca R$6,5 mil por partida apitada no Brasileirão da Série A por parte da CBF. Mas de acordo com o portal World Soccer Talk, ele recebeu uma quantia um pouco maior da federação saudita.