Albert Einstein talvez seja mais famoso por ter apresentado ao mundo a equação E=mc². Basicamente, ele descobriu que a energia e a massa são intercambiáveis, preparando o terreno para a energia nuclear e as armas atômicas.
Por meio de sua famosa equação — E = mc² —, Einstein mostrou que massa e energia são intercaláveis, preparando o terreno para o estudo da energia nuclear e, consequentemente, da bomba atômica.
Qual o papel de Albert Einstein na história da criação da bomba atômica?
Einstein não trabalhou na criação da bomba atômica, mas os cientistas consideram que o trabalho desenvolvido por ele pode ter contribuído para a criação dessa arma. De toda forma, foi Einstein quem informou ao governo norte-americano sobre a existência do programa alemão para construir o artefato.
"Agora eu sou a morte, a destruidora de mundos." A frase foi escrita há 2.500 anos e vem do "Mahabharata", poema épico da Índia. Mas ela é associada nos dias de hoje a um evento mais recente da história do mundo, tão destrutivo quanto o seu enunciado: a bomba atômica.
Porque Einstein não participa do projeto da B0mb4 Atômica de OPPENHEIMER?
Quem fez a bomba Einstein ou Oppenheimer?
Essa é a frase que o físico Albert Einstein diz a seu colega Robert Oppenheimer em uma das cenas finais de Oppenheimer, o filme que narra como ele se tornou o "pai" da bomba atômica na década de 1940, ao liderar o Projeto Manhattan do governo dos Estados Unidos.
Além desses personagens, Oppenheimer também destaca algumas figuras históricas que retrataram de maneira diferente da realidade. Por exemplo, o filme sugere que o comunista Jean Tatlock traiu J. Robert Oppenheimer para passar informações secretas para os soviéticos.
Mas o próprio Oppenheimer se referiu em 1965 a alegações de que Einstein havia de alguma forma participado da criação daquela arma de destruição em massa. "As alegações de que ele trabalhou na criação da bomba atômica eram, na minha opinião, falsas", disse ele na conferência de Paris naquele ano.
Depois do bombardeio em Hiroshima e Nagasaki, Einstein se arrependeu da carta e confidenciou ao amigo e químico Linus Pauling: “Fiz um grande erro em minha vida quando assinei a carta para o Presidente Roosevelt recomendando que as bombas atômicas fossem feitas.”
Robert Oppenheimer. Após a entrada dos Estados Unidos na Segunda Guerra Mundial, em 7 de dezembro de 1941, e em meio a relatórios de inteligência que exageravam os avanços do Uranverein alemão, Roosevelt ordenou que o programa fosse acelerado e colocado sob o controle do Departamento de Guerra.
No fim da 2ª Guerra Mundial, em agosto de 1945, os EUA lançaram por ordem do presidente Harry Truman uma bomba atômica contra Hiroshima, no inimigo Japão, deixando cerca de 140 mil mortos.
O conflito entre o Japão e os Estados Unidos ocorreu durante a Segunda Guerra Mundial e teve início após o ataque japonês contra a base naval americana de Pearl Harbor, no Havaí, em 7 de dezembro de 1941. A bomba de Hiroshima foi lançada no dia 6 de agosto, de 1945. O objetivo desse ato era forçar o Japão a se render.
"A palavra Deus não é para mim mais que a expressão e resultado da fraqueza humana, a Bíblia é uma coleção de lendas veneráveis, mas primitivas", dizia Einstein no texto do documento posto hoje à venda, que foi enviado ao filósofo alemão Eric Gutkind.
Albert Einstein afirmou “Eu acredito no Deus de Spinoza”. Ele não acreditava num Deus pessoal que se preocupasse com o destino e as ações dos seres humanos, uma visão que ele descreveu como ingênua. Ele ratificou, entretanto, que “não sou ateu”, preferindo chamar a si mesmo de agnóstico, ou de “descrente religioso”.
As armas nucleares se baseiam em reações de fissão nuclear ou de fissão nuclear e fusão nuclear combinadas. As bombas atômicas, como as detonadas em Hiroshima e Nagasaki, são bombas de fissão nuclear. As bombas que usam os dois processos em conjunto são conhecidas como bombas de hidrogênio ou bombas termonucleares.
Albert Einstein talvez seja mais famoso por ter apresentado ao mundo a equação E=mc². Basicamente, ele descobriu que a energia e a massa são intercambiáveis, preparando o terreno para a energia nuclear e as armas atômicas.
O patologista Thomas Harvey foi além da autópsia que identificou um aneurisma da aorta abdominal como causa da morte do gênio. Sem permissão, ele abriu a cabeça do físico, retirou seu cérebro e o levou para casa em um pote de vidro, onde o manteve por 40 anos.
Ele afirmou mais de uma vez que a bomba era simplesmente inevitável. Robert Oppenheimer passou seus últimos 20 anos de vida como diretor do Instituto de Estudos Avançados da Universidade de Princeton, nos Estados Unidos, trabalhando ao lado de Einstein e de outros físicos.
Em uma audiência em 1954 para investigar suas supostas simpatias comunistas, a Comissão de Energia Atômica revogou sua autorização de segurança. A medida só foi revertida em 2022, depois que funcionários do governo revisaram o caso de Oppenheimer e descobriram que a investigação havia sido falha e ilegal.
Evidências mostram que Robert Oppenheimer, protagonista do filme, e o popular físico teórico já foram amigos durante a década de 1950. Possivelmente, os dois já tenham compartilhado ideias sobre as bombas atômicas que — querendo ou não — ajudaram a criar.
Em entrevistas concedidas nos anos 1960, Oppenheimer acrescentou ainda mais seriedade à sua reação. Ele afirmou que, nos momentos após a detonação, veio à sua mente um verso do Bhagavad Gita, o livro sagrado do hinduísmo: “Agora, eu me tornei a morte, o destruidor de mundos.”
Fumante inveterado, o físico apresentou diversos problemas de tuberculose ao longo da vida. Morreu em 18 de fevereiro 1967, vítima de um câncer de garganta.
O que Oppenheimer disse para Einstein no final do filme?
“Quando lhe apresentei aqueles cálculos”, reflete Oppenheimer (Cillian Murphy), “pensamos que poderíamos iniciar uma reação em cadeia que poderia destruir o mundo inteiro”. “E daí?”, pergunta Einstein, enquanto a chuva começa a cair. “Acredito que fizemos isso”, diz Oppenheimer.
Devido ao relacionamento deles e sua filiação ao Partido Comunista, ela foi colocada sob vigilância pelo FBI e seu telefone foi grampeado. Tatlock sofria de depressão clínica e faleceu por suicídio em 4 de janeiro de 1944.