Evangelho: Lc 12,1-7 Entretanto, milhares de pessoas se ajuntaram, a ponto de uns pisarem os outros. Jesus começou a falar, primeiro a seus discípulos: “Cuidado com o fermento dos fariseus, que é a hipocrisia.
O fermento dos fariseus, ao contrário, é o fato de que eles possuem, sim, o Deus verdadeiro; mas ao invés de o servirem de verdade, a observância da Lei é para eles interesseira, superficial e hipócrita.
Normalmente significa coisas ruins, má influência, símbolo do mal e corrupção. Mateus 16:6, 12 “6E Jesus lhes disse: Vede e acautelai-vos do fermento dos fariseus e dos saduceus. (...)
O fermento tinha uma figura bem forte no Antigo Testamento, na celebração da Páscoa, eles não podiam comer pão fermentado, somente o pão da aflição. A fermentação é um processo natural de alguns alimentos, como no caso da farinha. O processo completo de fermentação dura de 7 a 10 dias.
Os fariseus foram uma seita judaica que emergiu em 150 a.C. e promoveu a ideia de pureza sacerdotal para todos os judeus, a crença na providência ou destino, e o conceito da ressureição dos mortos. Ainda, ensinavam que, além dos mandamentos, a Lei Oral também havia sido transmitida por Moisés.
O FERMENTO DOS FARISEUS - Devocional Vida Abundante
Quem são os fariseus de hoje em dia?
Os fariseus do século XXI. Se, como ensina Jesus, os fariseus são aqueles que abandonaram “o mandamento de Deus para seguir a tradição dos homens”, nossa época está cheia deles.
Os fariseus tinham inveja de Jesus, porque Ele podia fazer muitas coisas que eles não podiam e, portanto, era muito popular com o povo mais do que eles eram. Até mesmo Pilatos (que sabia muito pouco sobre Jesus) pôde ver que os fariseus queriam crucificar Jesus apenas porque estavam com inveja Dele (Mateus 27:18).
Lucas 12:1-25 NTLH. Milhares de pessoas se ajuntaram, de tal maneira que umas pisavam as outras. Então Jesus disse primeiro aos discípulos: — Cuidado com o fermento dos fariseus, isto é, com a falsidade deles. Tudo o que está coberto vai ser descoberto, e o que está escondido será conhecido.
Porque os israelitas não podiam comer pão com fermento?
Durante sete dias, vocês não deverão ter fermento em casa, pois quem comer qualquer coisa fermentada será eliminado da comunidade de Israel, seja estrangeiro, seja nativo. Não comam nada fermentado.
Jesus advertiu contra o fermento o falso ensinamento dos fariseus e dos saduceus (Mateus 16:12). Paulo disse que aqueles que tentavam persuadir os cristãos a voltarem à pratica da lei de Moisés espalhavam o fermento (Gálatas 5:4-9). O fermento também representava a influência corruptora da imoralidade.
O fermento (leveduras) ataca os açúcares da massa, transformando-os em dióxido de carbono (CO2) que, durante o descanso da massa, faz com que esta dobre de volume, provocando o crescimento do pão.
O fermento é uma substância que excita outras substâncias, e nossa vida é sempre um fermento espiritual com que influenciamos as existências alheias. Ninguém vive só. milhares de outras pessoas nos guardam a atuação mental, inevitavelmente. para o bem ou para o mal.
A parábola do fermento parece falar da serena transformação que o reino de Deus opera no espírito humano e do modo sem ostentação pelo qual ele passa de coração a coração. Assim, o fermento, como a luz e o sal (Mateus 5:13-14), é um agente mudo mas poderoso.
Foi isso o que Jesus quis dizer ao declarar: “Guardaivos do fermento dos fariseus e do fermento de Herodes”. Em outras ocasiões, o fermento refere-se a uma pequena porção de alguma coisa que pode influenciar uma grande quantidade de outra coisa para o bem ou para o mal.
Por que Jesus advertiu severamente os escribas e fariseus?
Jesus critica severamente os escribas e fariseus porque eles desprezavam os preceitos mais importantes da lei, que era: a justiça, a misericórdia, a fidelidade.
Cristo é o Cordeiro de Deus imolado na cruz e o pão e o vinho se transformam em seu Corpo e Sangue. Por seu sacrifício, Cristo é o verdadeiro cordeiro pascal (Jo 19,36). Ele destruiu o antigo fermento do pecado e tornou possível uma nova vida – santa e pura – simbolizada na Eucaristia, pão sem fermento.
Quais eram as comidas proibidas pela lei de Moisés?
O SENHOR Deus deu a Moisés e a Arão as seguintes leis para os israelitas: Vocês poderão comer a carne de qualquer animal que tem casco dividido e que rumina. Mas não poderão comer camelos, coelhos selvagens ou lebres, pois esses animais ruminam, mas não têm casco dividido. Para vocês esses animais são impuros.
A Bíblia mostra o pão como alimento que alimenta o corpo e a alma, sacia a fome e toda necessidade humana. O pão na Bíblia representa o Corpo de Cristo que se entregou por amor pela humanidade como o verdadeiro alimento, “O Pão vivo descido do céu” (Jo 6,41.51).
A tradição de não comer fermento no Pessach é porque esta festividade celebra a saída da escravidão do povo judeu no Egito faraônico, viagem durante o qual os judeus que não tiveram tempo de deixar o pão fermentar, e comeram pão ázimo.
A história dos pães sem fermento está intimamente ligada a diversas religiões, especialmente a judaica. Conhecido como “pão ázimo”, é feito apenas com farinha de trigo ou outros cereais (como cevada, centeio ou aveia) e água. Hoje em dia, é a comida tradicional da Pessach, a páscoa judaica.
O termo fariseus designava aqueles que se separavam. Sendo assim, suas práticas os diferenciavam do restante dos judeus, fazendo-os alcançar um elevado status na sociedade. Além disso, regiam escolas de interpretações da lei mosaica que norteavam sua atuação no cotidiano.
A religião judaica não reconhece Jesus Cristo como o Messias. Os judeus ainda esperam, e isso faz parte de toda a doutrina, o Messias que virá, segundo as profecias. Nós, cristãos, vemos Jesus como esse Messias. O cristão de hoje só defende Israel porque acredita que os judeus gostam de Jesus.