A crucificação de Jesus aconteceu na Sexta-Feira Santa, assim como a sua morte. O Domingo de Páscoa marca o dia em que Jesus ressuscitou. Na tradição cristã oriental, a Semana Santa se inicia no Sábado de Lázaro, quando Jesus ressuscitou Lázaro.
Após a Ressurreição, o domingo passou a ser santificado e considerado o Dia do Senhor, em lembrança de Sua Ressurreição naquele dia (ver Atos 20:7; I Coríntios 16:2). Daquela época em diante, os seguidores de Jesus passaram a guardar o primeiro dia da semana como o Dia do Senhor.
O Dia do Senhor, o domingo, é dedicado semanalmente para descanso e adoração. Na época do Velho Testamento, o povo do convênio de Deus observava o Dia do Senhor no sétimo dia da semana, porque Deus descansou no sétimo dia depois de criar a Terra (ver Gênesis 2:2).
Foi a 7 de março do ano 321 que o Imperador Constantino proclamou o domingo como dia de descanso, com o objetivo de organizar o calendário semanal. Dia do Deus Sol, divindade oficial do Império nesta altura, e que explica a designação utilizada pelas línguas germânicas para este dia.
Por estas razões, o domingo é um dia santo para nós, santificado pela celebração eucarística, presença viva do Senhor entre nós e para nós. Portanto, é a Missa que faz o domingo cristão! O domingo cristão gira em volta da Missa.
Porque a Igreja Católica guarda o domingo e não o sábado?
O dia do Senhor
O domingo não é simplesmente uma continuação do sábado, mas uma realização plena da verdade espiritual do sábado judaico, prefigurando o descanso eterno do homem em Deus. A celebração dominical do Dia do Senhor é fundamental para a vida da Igreja, sendo o “primordial dia festivo de preceito”.
O motivo mais importante é que Jesus Cristo ressuscitou no Domingo, inaugurando a “nova Criação” libertada do pecado. Assim o Domingo (= dominus, dia do Senhor) é a plenitude do Sábado judaico.
É também dia dos fiéis que participam do senhorio do Ressuscitado. Naturalmente, todos os dias da semana são dias do Senhor, mas o primeiro dia da semana é o Domingo, porque foi neste dia que o Senhor Jesus ressuscitou, derrotando o pecado e vencendo a morte e tornando-se o Deus Salvador e o Senhor da vida.
É o dia que se celebra a entrada triunfal de Jesus Cristo na cidade de Jerusalém. Esse acontecimento simboliza a postura humilde de Jesus, uma vez que ele entrou na cidade montado em cima de um burro. Jesus Cristo foi recebido pela população de Jerusalém como o Messias das profecias judaicas, como um rei.
Num dia de sábado, Jesus foi comer na casa de um dos chefes dos fariseus. Estes o observavam. Em frente de Jesus estava um homem que sofria de hidropisia. Tomando a palavra, Jesus disse aos doutores da Lei e aos fariseus: “Em dia de sábado, é permitido curar ou não?” Eles ficaram em silêncio.
Inicia-se uma semana antes da Páscoa, quando ocorre o Domingo de Ramos, que marcou a chegada de Jesus a Jerusalém e a recepção triunfal que ele recebeu. Outros momentos fundamentais dessa semana são: a Sexta-Feira Santa, quando Jesus foi crucificado e morreu; e o Domingo de Páscoa, quando ele ressuscitou.
Ele chamou às águas mar e à porção seca terra. Ele fez com que a terra ficasse bonita colocando flores, frutas, plantas e árvores. No quarto dia, Ele criou o Sol para brilhar durante o dia. Depois, criou a Lua e as estrelas para brilharem à noite.
No Brasil e em Portugal, assim como na Grécia, no Japão, na Grã-Bretanha, nos Estados Unidos e em países anglo-saxões em geral, por fundamentação bíblica e etimológica, o domingo é considerado o primeiro dia da semana. Na liturgia cristã, assim como no judaísmo, também é considerado o primeiro dia da semana.
O domingo, dia sagrado para os cristãos, fora considerado desde os primórdios do cristianismo, com base escriturística, patrística e litúrgica, o dia por excelência consagrado ao Senhor.
Quem mudou o dia de descanso do sábado para o domingo?
Na prática, o Édito de Constantino gerou problemas para os judeus guardarem o shabat e, para os Cristãos, a partir de então, oficialmente, o sábado estaria substituído pelo domingo enquanto dia a ser guardado a Deus.
Qual o papa que mudou a lei do sábado para o domingo?
Foi por meio de uma canetada pontifícia que um novo calendário foi instituído, em fevereiro de 1582. Gregório 13 (1502-1585) assinou um documento determinando uma reforma na maneira de contar o tempo.
Assim, no domingo, podemos celebrar não só o Deus criador, sustentador e mantenedor, mas também, o Deus Salvador que já veio e se deu por nós. Nesse sentido, a guarda do “Shabbath” no sétimo dia não é anulada, mas transferida para o primeiro dia da semana por causa da ressurreição de Jesus.
Jesus, como lemos no Evangelho de hoje (Marcos 2,23-3,6), nos ensinou o verdadeiro sentido deste dia: “O sábado foi feito para o homem, e não o homem para o sábado.” Jesus instituiu o Domingo para nós. Cessamos toda a atividade laboral para cuidar de aspectos da nossa vida que foram negligenciados.
"No domingo e nos outros dias de festa de preceito", diz o Código de Direito Canônico, "os fiéis têm a obrigação de participar da missa". O domingo é chamado de "o dia do Senhor", pois foi nele que Jesus Cristo ressuscitou e deu início à nova criação.
Onde está escrito na Bíblia que domingo é o Dia do Senhor?
"O Dia do Senhor" é um termo bíblico e o tema presente na Bíblia hebraica (יֹום יְהוָה) e no Novo Testamento (ἡμέρα κυρίου), como em "O sol tornar-se-á em trevas, e a lua em sangue, antes do grande e terrível dia do SENHOR vir" (Joel 2:31), citado em Atos dos Apóstolos 2:20.