E um dos motivos tem a ver com o arroto do boi. Isso porque, no seu processo de digestão, o gado produz o metano (CH4), um dos principais gases que contribuem para o aquecimento da atmosfera. Há pelo menos 50 anos, pesquisadores brasileiros estudam formas de produzir carne de forma mais sustentável.
Muita gente pensa que a emissão de gás metano (CH4) e gás carbônico (CO2) pela bovinocultura acontece através do “pum” dos animais, mas, estudos mostram, mais de 90% desses gases produzidos pelos ruminantes são emitidos por boca e narinas, por eructação, o popular arroto.
O gás metano, expelido pela boca do animal, é um dos subprodutos desse processo, diz a pesquisadora de Embrapa Magda Lima. Segundo o coordenador de pesquisas em mudanças globais do Ministério da Ciência e Tecnologia, José Domingos Gonzalez Miguez, cada animal gera anualmente cerca de 50 kg de gás metano.
Além do leite, carne e couro de tais animais, são aproveitados os pelos, para a fabricação de pincéis; ossos, para a confecção de rações, farinhas e sabões; o colágeno – extraído da pele, cartilagens e ossos – para a fabricação de produtos de beleza e alimentos, como geleias e doces; chifres, para confecção de ...
A produção de metano é parte do processo digestivo normal dos bovinos. A dieta ingerida é fermentada no estômago do animal por um processo sem a presença de oxigênio, formando metano, que é então liberado para a atmosfera.
Apuí Produtora/// Rancho JS Solta do Boi Cavaleiros
O que a vaca libera?
Micróbios no rúmen trabalham para quebrar esse alimento, e essa fermentação produz dióxido de carbono e metano. A digestão pode produzir até 50 litros de gases por hora no rúmen, e uma vaca libera a maior parte desse gás arrotando.
Ou seja, 115 milhões de toneladas de CH4 são liberados só pelos ruminantes – principalmente pelo arroto dos animais. Apesar de estar presente na atmosfera em menores quantidades do que o gás carbônico, o metano retém muito mais calor e, por isso, tem maior potencial de contribuir para o aquecimento do planeta.
O leite é fundamental para a produção de 400 tipos de queijos, requeijão, iogurtes, manteiga e margarina, sem contar bolos e doces. O couro é usado para fazer sapatos, roupas e até gelatina, que também pode ser feita de osso. Essa, por sua vez, dá maciez ao chiclete, chocolate e gomas comestíveis.
Mucosas e Glândulas: com elas a indústria produz coalho, laticínios e as farmacêuticas produzem anti-inflamatórios, insulina, hormônios de reprodução, do crescimento, da tireóide e enzimas digestivas.
Em 2016, o IBGE contabilizou o abate de 7.409,586 cabeças de gado, em abatedouros que possuem inspeção e fiscalização da vigilância sanitária, gerando um grande volume de sangue, em torno de 12 L de sangue por animal adulto.
É, sim! Durante a digestão, bois e vacas produzem muito metano, um gás que contribui com 23% do efeito estufa e é 21 vezes mais ativo que o gás carbônico na retenção dos raios solares que aquecem o globo!
Quando a área devastada é ocupada por gado, a sequência nociva ao meio ambiente se completa. O processo digestivo dos ruminantes, como bovinos, búfalos, cabras e ovelhas, e o manejo de seus dejetos produzem metano, outro gás causador do efeito estufa. Uma tonelada de metano equivale a 21 toneladas de CO2.
“Nos resultados preliminares, verificou-se uma média de emissão nesses reprodutores de 48 kg/animal/ano de metano, bem menor do que é preconizado pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) para animais da mesma categoria, que é de 56 kg/animal/ano”, complementa a pesquisadora.
Entre os gases que compõem o pum está o metano (CH4), que é uma substância combustível e pode incendiar se em contato com algo que produza fogo, como uma faísca de um isqueiro. A presença do metano depende da alimentação, mas a concentração em geral é baixa, cerca de 25% dos gases.
Carne, seja ela bovina, bubalina, e de aves, ovos, leite e mel são os principais produtos alimentares oriundos da atividade pecuária. Couro, lã e seda são, também, exemplos de fibras oriundas da pecuária e utilizados na indústria de vestimentas e calçados.
Já o touro é aquele que tem aptidão reprodutiva, ou seja, não é castrado. O touro costuma ser utilizado pelo homem nas criações de gado bovino, com o objetivo de cruzar com as vacas e aumentar o rebanho.
A mucosa possui glândulas responsáveis por secretar o suco gástrico ou abomasal, numa velocidade que compensa, mais ou menos, a perda de líquido no omaso. O conteúdo do suco gástrico determina o pH, que pode ser de 1,5 a 3,0. Nestas condições, os microrganismos vindos do retículo-rúmen acabam morrendo.
Considerado um dos gases principais para o efeito estufa, especialmente, pelo seu potencial de contribuição para o aquecimento global, o metano é liberado pelos animais ruminantes. No caso das vacas, ele é produzido naturalmente em fazendas leiteiras.
Por trás da aparência tranquila de uma vaca, existe um intricado sistema digestório que transforma capim nos carboidratos complexos de que os animais necessitam. Um subproduto dessa digestão é o metano, um dos gases de efeito-estufa mais potentes encontrado na Terra.
As principais fontes de emissões antropogênicas de metano estão agrupadas em três nichos: a extração, a produção e a distribuição de combusbveis fósseis (gás e carvão), como gás natural e petróleo; as a4vidades agrícolas e de pecuária e aterros de resíduos urbanos municipais e estações de tratamento de esgotos.