Doenças cardiovasculares tais como: a hipertensão, o infarto, a angina, e o derrame. Câncer de pulmão, de boca, laringe, esôfago, estômago, pâncreas, rim e bexiga. Doenças respiratórias obstrutivas como a bronquite crônica e o enfisema pulmonar.
De acordo com um novo estudo, fumantes sentem tal sensação porque fumar estimula o fluxo de substâncias químicas no cérebro associadas à “sensação boa”. O sistema do cérebro afetado é o mesmo estimulado pela morfina e heroína.
A maioria dos fumantes relata usar o cigarro para lidar com situações estressantes. Porém, no cigarro não existe nenhuma substância relaxante, a nicotina é um estimulante. Provavelmente, esse relato está relacionado a um condicionamento, ou seja, as pessoas param para fumar em interrupções de situações de estresse.
Os múltiplos efeitos positivos reforçadores da nicotina como melhoria do estado de humor, diminuição da ansiedade; aumento de concentração, pensamento e aprendizagem (Lopes & cols., 2002) têm a capacidade de auxiliar, pelo menos momentaneamente, as pessoas com transtornos mentais.
Pesquisas confirmaram a experiência de minha paciente com os efeitos psiquiátricos positivos da nicotina: foi comprovado que ela melhora a cognição, memória, atenção e humor, além de reduzir a ansiedade.
Por ser uma substância psicoativa, a nicotina produz alterações no Sistema Nervoso Central que modificam o estado emocional e comportamental do fumante.
O cigarro torna-se a válvula de escape para a vivência de situações desagradáveis, tornando-as mais toleráveis. A psicóloga destaca ainda que estudos mostram que os fumantes apresentam índices consideráveis de ansiedade e depressão, e usam o cigarro como estratégia de fuga dessas emoções.
Não existe uma quantidade segura de cigarro. O cardiologista e consultor do Bem Estar Roberto Kalil lembra que o cigarro aumenta em 30% o risco de infarto.
A nicotina também ativa áreas do cérebro que são encarre- gadas da produção de sensações de prazer e recompensa. Recentemente, os cientistas descobriram que a nicotina faz elevar os níveis de um neurotransmissor chamado dopamina, nas partes do cérebro que produzem sensações de prazer e recompensa.
A retirada da nicotina tem dois efeitos – físico e psicológico. Os sintomas físicos, enquanto chateiam, não colocam a vida em risco. A substituição da nicotina pode reduzir muito destes sintomas físicos. Mas para a maioria dos usuários o maior desafio é a parte mental de parar.
Isso porque algumas pessoas acreditam que é sim possível fumar e ao mesmo tempo ter pulmões saudáveis, já outras discordam totalmente. Mas, afinal, quem está certo? Ainda que seja muito raro, é realmente possível que alguns fumantes tenham os pulmões limpos caso o usuário pare de fumar.
O uso do tabaco continua sendo líder global entre as causas de mortes evitáveis e um importante fator de risco para o desenvolvimento de doenças crônicas como o câncer de pulmão, doenças cardiovasculares e diabetes.
Mas, o problema não fica só no colágeno, a repetição dos movimentos dos músculos ao tragar leva ao surgimento de rugas ao redor da boca, o “código de barras”. O tabaco também é responsável pelo ressecamento da pele e o surgimento de manchas amarelas, deixando a pele e as unhas, de quem fuma, com aspecto amarelado.
O que acontece é que quando o tabaco é consumido, os níveis de nicotina na corrente sanguínea aumentam, até que chegue ao cérebro. Uma vez no cérebro, a nicotina se liga e ativa os receptores que liberam a dopamina, neurotransmissor que faz a pessoa se sentir bem.
Os efeitos do consumo do tabaco é semelhante ao efeito do álcool. Nos dois casos, é comum que o usuário se sinta sonolento. Porém, essas substâncias são estimulantes e agem no organismo durante horas após o uso, o que perturba o sono.
Câncer de pulmão, de boca, laringe, esôfago, estômago, pâncreas, rim e bexiga. Doenças respiratórias obstrutivas como a bronquite crônica e o enfisema pulmonar. O tabaco diminui as defesas do organismo e com isso o fumante tende a aumentar a incidência de adquirir doenças como a gripe e a tuberculose.
O tabagismo não altera apenas o equilíbrio químico do cérebro, necessário para dormir bem. Ele também tem efeitos diretos sobre o sistema respiratório e pode provocar ou agravar roncos e outros distúrbios.
E a nicotina também tem seu papel nesse processo, por também causar uma diminuição dos níveis de oxigênio no sangue, ocasionando a piora dos sintomas de cansaço.
Essa perda de apetite significa que o fumante deixa de fazer refeições adequadas, então, na verdade, o corpo começa a ficar com deficiência de calorias e nutrientes. Outro motivo que leva à perda de peso é que os vasos sanguíneos ficam mais estreitos devido à entrada de fumaça no corpo, o que perturba o estômago.
Fumantes de cachimbo podem achar que correm menos riscos porque não estão tragando a fumaça, mas o pneumologista Elton afirma que "há evidências científicas de que, mesmo sem a pessoa tragar, tanto o charuto quanto cachimbo podem ser tão nocivos quanto o cigarro".
Fumar um ou dois cigarros faz mal? Faz menos mal do que fumar meio, um ou dois maços por anos, mas, mesmo assim, também é prejudicial. As substâncias presentes no cigarro podem atacar o organismo e diversas condições de saúde são causadas pelo tabagismo.
Os índios acreditavam que a fumaça tinha poderes mágicos e terapêuticos, além de dar ao líder espiritual da tribo, o poder de adivinhar o futuro. Com o período dos grandes descobrimentos e a colonização européia na África e na Ásia, o tabaco se difundiu por todos os continentes.
“Alguns estudos mostraram que a nicotina pura tem fator neuroprotetivo, ou seja, melhora a atenção e a memória . O foco da pesquisa é observar se a nicotina, separadamente, pode servir como fator protetivo; se há diferença em quantidades diversificadas, que podem variar entre 2mg e 4mg.
Os fumantes tendem a ser mais extrovertidos, tensos, impulsivos, depressivos, ansiosos e com mais traços de neuroticismo, psicoticismo, busca de sensações estimulantes/excitantes (busca de sensação), e tendências a comportamentos anti-sociais/não convencionais, em relação aos ex-fumantes e não-fumantes.