Logo, o excesso de experimentações de emoções negativas pode levar ao desenvolvimento de sérios problemas de saúde mental. Isto porque no momento em que somos empáticos acabamos priorizando as emoções de outras pessoas, o que pode desencadear processos como ansiedade e depressão.
Mesmo assim, os resultados dão indícios de que essa "conexão" com a emoção alheia nos torna mais sensíveis a elas. O risco da empatia em excesso, nesse caso, é que de alguma forma nos sentimos responsáveis pelo que os outros sentem —o que pode ser especialmente difícil ao palestrar para desconhecidos mal-encarados.
Como consequência, a empatia diminui os conflitos e melhora nossa comunicação interpessoal, contribuindo, assim, para a construção de relações mais saudáveis e para a saúde emocional dos indivíduos.
Pessoas com este transtorno, também chamado de sociopatia, não possuem empatia. Ele s não conseguem entender os sentimentos dos outros. Sociopatas frequentemente quebram regras ou tomam decisões impulsivas sem se sentirem culpados pelos danos que causam. O que é um sociopata?
A empatia é-nos prejudicial quando permitimos que se torne mais forte que nós mesmos, ou seja, quando a vontade de ajudar o outro, de lhe tomar as dores, nos impede de racionalizar e perceber os limites do nosso alcance. É ainda quando queremos resolver os problemas dos outros e deixamos os nossos para trás.
Quando o excesso de empatia pode causar adoecimento
O que é fadiga de empatia?
A fadiga por compaixão tem sido considerada a principal ameaça à saúde mental dos profissionais de saúde. Trata-se de uma síndrome que causa exaustão física e emocional em decorrência do custo empático de lidar com o sofrimento alheio. No Brasil este fenômeno ainda é pouco conhecido.
Sentimento pode ser desenvolvido através do convívio social. Mas ambiente também pode fazer diminuir a capacidade de se sentir empatia. E empatia demais pode prejudicar saúde mental.
A hiperempatia é uma intensificação da capacidade de sentir e compreender as emoções dos outros. Para muitos autistas, essa sensibilidade emocional vai além do que é considerado “normal”.
É um transtorno neurobiológico de causas genéticas, caracterizado por sintomas como falta de atenção, inquietação e impulsividade. Aparece na infância e pode acompanhar o indivíduo por toda a vida.
Psicopatia, sociopatia ou transtorno da personalidade antissocial é um comportamento caracterizado pelo padrão invasivo de desrespeito e violação dos direitos dos outros que se inicia na infância ou começo da adolescência e continua na idade adulta.
Pessoa empática é aquela que possui a habilidade de “calçar os sapatos” de outra pessoa, visando compreender seus sentimentos e perspectivas, e usar essa compreensão para orientar nossas ações. Em um mundo ocupado, complexo e estressante, uma pessoa empática consegue ter sucesso em seus relacionamentos.
Quais são os riscos associados a empatia emocional?
Os resultados sugerem que altos níveis de empatia afetiva podem aumentar a vulnerabilidade ao desenvolvimento de problemas emocionais e de comportamento neste período de desenvolvimento da criança. Palavras-chave: empatia; problemas externalizantes; problemas internalizantes; desenvolvimento infantil.
A sensação de sentir dor física quando vemos alguém se machucando é conhecida como "dor empática" ou "dor vicária". A empatia é a capacidade de entender e compartilhar as emoções e sensações de outra pessoa, como se fossem nossas.
O que é empatia? Psicologicamente, empatia é a capacidade de você sentir o que uma outra pessoa sente caso estivesse na mesma situação vivenciada por ela, ou seja: procurar experimentar de forma objetiva e racional o que sente o outro a fim de tentar compreender sentimentos e emoções.
A chamada Síndrome do Desgaste por Empatia prejudica nosso relacionamento com terceiros e, principalmente, com nós mesmos – um grande problema. “Você deixa de sentir o seu para sentir o outro e perder o controle disso. É como se fosse uma empatia tóxica: você vive em função do que o outro vive”, explica Daniela.
O transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) é uma condição crônica caracterizada por um comportamento agitado e impulsivo associado a dificuldades em manter o foco nas atividades.
Chamado no passado de Transtorno de Personalidade Múltipla, o Transtorno Dissociativo de Identidade (TDI) é um distúrbio mental bastante complexo em que há a presença de duas ou mais identidades ou estados de personalidade que assumem o controle do comportamento da pessoa.
É a capacidade de se colocar no lugar de outra pessoa, com o objetivo de entender seus sentimentos e perspectivas, e usar esse conhecimento para orientar nossas ações.
Transtorno hipercinético refere-se a "muito movimento", a inquietação, impulsividade, agitação. É um dos componentes do Transtorno de Deficit de Atenção e Hiperatividade, ou TDAH. Alguns podem ser mais hipercinéticos ou hiperativos, ou impulsivos, ou desatentos. Ou todos os componentes juntos.
Neles, a empatia se manifesta com tamanha intensidade que se tornam incapazes de não se imaginarem sempre no lugar do outro. Em outros lugares, chamei esse fenômeno de “empatia patológica”. Tais sujeitos estão presos a uma condição subjetiva que ouso nomear de “HIPERIDENTIFICAÇÃO COM O OUTRO”.
Respeitar o ponto de vista dos outros, sem discussões ou palavras ofensivas; Tenha sempre em mente que a palavra tem poder destrutivo e construtivo, portanto é preciso ter cuidado com a maneira que fala e com aquilo que é dito; Não tente mudar as pessoas.
A pessoa com a síndrome do excesso de empatia é como uma antena de longo alcance que absorve e envolve cada emoção que vibra em seu ambiente. Longe de gerir essa sobrecarga, acaba por diluir as necessidades dos outros, envenenando-se com uma compaixão excessiva até sentir culpa pela dor que outros experimentam.