O Hip Hop busca apropriar-se dos espaços públicos, assim como das regiões nobres e centrais da cidade, seus atores segundo Rose (1997), reinterpretam a experiência da vida urbana, apropriando-se de modo simbólico do espaço urbano, através da dança, do rap, do estilo.
A partir de uma pesquisa etnossociologica, esse trabalho busca demonstrar através das praticas artístico-culturais: a música e poesia (rap), a dança (break) e arte visual (grafite), que o Movimento Hip Hop é um movimento de reivindicação político e social reconhecido como uma das vozes da periferia.
As músicas do grupo de rap denunciavam a destruição da vida de jovens negros e pobres, o racismo e a violência do estado. Os Racionais inauguram a primeira onda do hip-hop no país.
Criado nos Estados Unidos na década de 70, o Hip Hop é uma manifestação cultural que visa oferecer informação, lazer e conscientização. No Brasil, além de trazer mensagens de protestos e críticas sociais em linguagem acessível, o gênero musical pode ser utilizado ferramenta de educação.
Os princípios que orientam o hip-hop são considerados referentes comuns ao campo dos movimentos sociais e da tradição de esquerda, como: paz, união, solidariedade, liberdade, justiça e igualdade.
Afrika Bambaataa, reconhecido como o criador oficial do movimento, estabeleceu quatro pilares essenciais na cultura hip hop: o rap, o DJing, a breakdance e o graffiti, Outros elementos incluem a moda hip hop e as girias.
O toca-discos, enfatiza o pesquisador, é o pilar fundamental da cultura hip hop, que é construída a partir de quatro elementos: o DJ, o MC, o grafite e o break – batida, canto, pintura e dança.
O Hip Hop é uma estratégia de sobrevivência da cultura popular, é uma forma de visibilidade de grupos de excluídos das possibilidades. É uma ação política que acontece a partir do corpo que dança, desenha, pensa, fala, reflete, sobre os problemas que reverberam nas estruturas sociais em que estes corpos co-habitam.
Através do hip hop é possível conscientizar, educar, humanizar, promover, divertir e instruir as demais pessoas. Um dos grandes pontos e talvez um dos principais objetivos que a cultura hip hop traz para a sociedade é, reivindicar direitos e respeito de todos, principalmente entre as relações sociais.
A arte do Movimento Hip Hop possibilita aos jovens a valorização de si mesmo e da periferia, informação e conhecimento e substituição da violência pela força das idéias e das palavras. Palavras-chave: rap, hip hop, arte, narradores, cultura, política.
O hip hop tem sua filosofia própria, com valores construídos pela condição das experiências vividas nas periferias de muitas cidades. Colocando-se como um contraponto à miséria, às drogas, ao crime e à violência, o hip hop busca interpretar a realidade social.
Quando se fala de Funk e RAP, existe muito preconceito com os artistas, simplesmente por terem vindo de favelas ou comunidades periféricas. Ao ponto de não aceitarem que essa vertente musical possa fazer sucesso.
O jamaicano Kool Herc, apelido de Clive Campbell, é considerado o pai do hip-hop. Precursor do movimento que explodiria nos anos 1990, Kool se mudou para os Estados Unidos no início da década de 1960.
A música hip hop, também conhecido como rap, é um gênero de música popular desenvolvido nos Estados Unidos por afro-americanos no bairro do Bronx em Nova York na década de 1970. Consiste em uma música rítmica estilizada que comumente acompanha o rap, uma fala rítmica e rimada que é cantada.
O hip hop passou a ser um dos principais porta-‐vozes contra as agruras, desigualdade social, preconceito racial, falta de perspectiva, mas acima de tudo se tornou um agente catalisador da luta por justiça, igualdade, direito e reconhecimento, além de promover a integração social desses jovens.
A música rap apresenta características particulares que a tornaram capaz de expressar os sentimentos de revolta e exclusão de jovens marginalizados em todo o mundo: negros e latinos nos Estados Unidos, turcos na Alemanha, pobres e submetidos à violência e ao racismo na América Latina.
O termo “hip” é usado no Inglês vernáculo afro-americano desde 1898, onde significa algo atual, que está acontecendo no momento; e “hop” refere-se ao movimento de dança.
Quais são os 4 elementos principais da ideologia do hip hop?
Os quatro elementos culturais que compõem o movimento Hip – Hop são: rap (ritmo e poesia), grafites (assinaturas), Dj's e Mc's, e Street Dance. Alguns autores dividem a dança de rua em dois tipos: o Hip – Hop (movimento cultural, de rua) e a Street Dance (dança oriunda de academias e escolas de dança).
O Movimento Hip Hop é, então, um movimento social que foi criado pelos grupos norte-americanos, por volta de 1968, com o objetivo de apaziguar as brigas dos jovens negros e hispânicos agrupados em gangues. Seu nome tem origem nas palavras Hip (quadril, em inglês) e Hop (saltar).
Olha, rap significa ritmo e poesia e é chamado assim porque mistura uma batida intensa com várias rimas poéticas. Esse estilo faz parte do cenário cultural chamado hip hop, que envolve música, mas também a dança, como o breakdance, popping e locking, e até a pintura por meio do grafite.
Ele é composto por quatro elementos artísticos: grafite, break, MC e o DJ – esses dois últimos compõem o estilo musical RAP. É um movimento de revolução, atitude e protesto, marcado pela realidade das periferias urbanas e a reivindicação de melhorias de vida.
Segundo o DJ Afrika Bambaata, tido como um dos padrinhos do hip hop, o movimento é composto por quatro pilares fundamentais: o rap, o DJ, breakdance (estilo de dança surgida junto ao gênero) e o graffiti (arte urbana feita em espaços públicos que também se popularizou naquela época).
Atualmente, o hip-hop está solidificado na da cultura popular e atinge públicos que não necessariamente fazem parte do contexto preto e periférico. A atual posição do movimento reflete a questão da inserção de pessoas antes excluídas em espaços considerados exclusivistas e inacessíveis. "Isso foi pelo movimento negro.