O aquecimento de recipientes plásticos contendo alimentos pode liberar substâncias nocivas com potencial de causar câncer, como a dioxina, o bisfenol A (BPA) e os ftalatos.
Quando aquecemos o alimento em um recipiente plástico, dependendo da qualidade dessa embalagem, é possível que pequenas partículas de Bisfenol-A sejam liberadas para o alimento ou água e, dessa forma, sejam ingeridas. Por precaução, o melhor é utilizar, sempre que possível, recipientes de vidro”, destaca Bruna.
O problema é que alguns tipos de plástico liberam um composto que pode ser nocivo à saúde: o bisfenol A (BPA). Este monômero (menor parte da cadeia que compõe o plástico) possui estrutura química muito semelhante aos hormônios sexuais estrógeno, na mulher, e testosterona, nos homens.
Levando-os vazios para seu laboratório na Universidade de Nebraska, nos Estados Unidos, descobriu que quando colocados no micro-ondas, liberavam milhões de pedaços de plástico, chamados microplásticos ou nanoplásticos. Os resultados foram publicados em junho na revista científica Environmental Science & Technology.
Até 65°C a remoção de BPA foi satisfatória, com 79% de degradação. Porém em temperaturas maiores, devido à provável desnaturação parcial da enzima, a degradação de BPA foi diminuída.
O que é BPA e como ele pode ser tóxico para a saúde?
O BPA é um desregulador endócrino. O sistema endócrino produz e secreta hormônios que regulam a atividade das células e organismos do corpo, e o BPA/BPS podem interferir nessas células e organismos, causando tumores cancerígenos, defeitos congênitos e outros distúrbios do desenvolvimento.
Jamais aqueça ou congele. Embalagens em isopor não são resistentes ao calor e derretem facilmente, misturando ao alimento e prejudicando ainda mais a saúde.
O polipropileno (PP) e o tereftalato de polietileno (PET) foram os tipos de plástico mais comuns encontrados durante a realização da pesquisa. Além disso, outra pesquisa concluiu que a água potável é uma fonte significativa de microplásticos na dieta humana.
O método consiste em combinar um grupo de catalisadores chamados ativadores TAML com peróxido de hidrogênio. Juntos e em água com pH neutro, as moléculas de bisfenol se unem formam aglomerados -, e assim são facilmente filtradas.
Para quem utiliza os potes plásticos com alimentos, o código tipo 5 para designar o polipropileno, é um dos mais comuns, oferecendo uso seguro no micro-ondas. Legenda da imagem : Símbolo de BPA free, indicando que o material não possui esse tipo de substância na composição.
Embora o BPA esteja presente apenas nos recipientes, quando esses recipientes são expostos a temperaturas elevadas ou quando entram em contato com alimentos muito quentes, o bisfenol A acaba sendo liberado e pode, contaminar o alimento, podendo trazer alguns riscos para a saúde como diminuição na produção de ...
Dentro do organismo, o bisfenol A se comporta como o estrógeno (hormônio feminino). Assim, a substância é considerada um desregulador endócrino, podendo aumentar ou diminuir a ação de hormônios. Além disso, o BPA afeta diretamente o funcionamento das glândulas endócrinas em nosso corpo.
A substância é utilizada na fabricação de policarbonato, um tipo de resina usada na produção da maioria dos plásticos. Diante dos diversos riscos que esta substância pode causar à saúde como câncer e problemas cardíacos, o BPA já foi banido de países desenvolvidos como os Estados Unidos, por exemplo.
Portanto, todos os produtos comercializados pela empresa são BPA Free, o que significa que são feitos de maneira 100% livre do Bisfenol A e que ainda que aquecidos não vão liberar de forma alguma este componente químico.
O aquecimento de recipientes plásticos contendo alimentos pode liberar substâncias nocivas com potencial de causar câncer, como a dioxina, o bisfenol A (BPA) e os ftalatos.
O que muitos não sabem é que esquentar certos potes de plástico no micro-ondas pode liberar até 4,22 milhões de partículas de microplásticos e 2,11 bilhões de partículas nanoplásticas a cada centímetro quadrado da área plástica em apenas três minutos de uso.
De acordo com as pesquisas mais recentes, as embalagens plásticas mais seguras são feitas de polietileno de alta densidade, polietileno de baixa densidade ou de polipropileno.
O Policarbonato (PC) mais utilizado é o Bisfenol A (BPA), é empregado em embalagens de alimentos em geral, óculos de sol, cd's, etc. Já está comprovado que a presença de BPA no organismo está associada a doenças cardiovasculares e diabetes, portanto este plástico pode trazer danos à nossa saúde.
Se for utilizar recipientes de plástico, nunca utilize os marcados com o número de reciclagem 3 e 7 (que aparece no fundo dentro de um triângulo de reciclagem), pois significa que muito provavelmente tem bisfenol A. Os marcados com os números 1, 2, 4 e 5 não contêm BPA, mas não estão livres de outros produtos químicos.
O bisfenol-A provavelmente não ocorre como gás na atmosfera, no entanto, as emissões podem acontecer durante a fabricação e degradação química e física do produto final por disposição e reciclagem.
Quando aparece o número 7, significa que o plástico em questão não pode ser caracterizado por nenhum dos outros 6 tipos citados anteriormente. Nessa categoria, estão todos os outros polímeros, daí a dificuldade de se apontar exatamente de qual material é feita aquela embalagem de plástico.
Entre as opções mais seguras, no entanto, estão os plásticos de grau alimentício, feitos de polietileno de alta densidade (PEAD) ou polipropileno (PP). Estes são considerados seguros para contato com alimentos e bebidas.
Qual tipo de plástico é tóxico? De acordo com a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, existem três substâncias que se destacam pelo alto poder de causar danos à saúde humana: Bisfenol-A ou BPA, os ftalatos e o estireno.