Dos estudos que avaliaram as crianças, 72% deles encontraram aumento da depressão associado ao uso excessivo de telas. A participação em redes sociais também foi responsável por aumentar o risco de depressão em meninas. O mesmo aconteceu em idosos que consomem conteúdos violentos na televisão.
Quais as consequências do uso exagerado das telas?
Considerando apenas os estudos que avaliaram crianças, 72% deles constataram aumento da depressão associado ao abuso da exposição a telas nesse grupo. Uma possível explicação dessa relação é o aumento do tempo em frente às telas no dia a dia, após a pandemia de covid-19.
A preocupação central da AAP concentra-se nos possíveis impactos no desenvolvimento cerebral infantil, e vários estudos sugerem que o uso excessivo de telas pode estar associado a uma série de problemas, tais como: atrasos no desenvolvimento da linguagem; dificuldades de concentração; distúrbios do sono.
A exposição a essa luz antes de dormir pode causar insônia. Alterações de fundo de olho: segundo alguns estudos, a exposição excessiva à luz azul emitida pelas telas pode provocar lesões degenerativas de fundo de olho se associada a fatores de risco, como idade avançada.
Crianças muito pequenas que são expostas a telas estão suscetíveis ao atraso cognitivo, distúrbio de aprendizado, aumento de impulsividade e diminuição da habilidade de regulação própria das emoções, e, déficit de atenção.
Drenagem cerebral: celular em excesso é prejudicial | Jornal da Band
Como o excesso de tela afeta a saúde mental?
Estudos também relacionam o uso abusivo das telas ao desenvolvimento de miopias e à deterioração da saúde mental, com maior incidência de quadros depressivos e de ansiedade, realçando a importância de repensar os hábitos digitais.
O especialista conclui enfatizando que a exposição excessiva à tela afeta o desenvolvimento cognitivo, afeta negativamente a atenção e a concentração, a aprendizagem e a memória, a regulação emocional e o funcionamento social.
a Organização Mundial da Saúde (OMS) sugere que menores de 1 ano sejam preservados; Academia Americana de Pediatria (AAP) aconselha evitar até os 18 meses; Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) aconselha restrição até os 2 anos.
Goldberg caracterizou o transtorno de dependência tecnológica através de sintomas como ausência de realização das funções profissionais ou sociais para manter o acesso à internet. A partir disso surgiram inúmeros estudos e pesquisas para caracterizar o uso abusivo de internet.
A possível explicação para a piora na saúde mental é o aumento do tempo em frente às telas no dia a dia após a pandemia da covid-19, seja para trabalho, entretenimento ou estudo. Pacientes jovens com transtorno de déficit de atenção e hiperatividade e depressão tinham as telas a todo momento.
Quais são as consequências do uso de telas para nossa saúde?
Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria, os principais riscos são: Problemas visuais e auditivos. Alterações posturais e problemas de coluna. Irritabilidade, ansiedade e depressão.
Além disso, Mendes destaca já existirem estudos demonstrando que o uso excessivo de smartphones pode afetar negativamente a memória e a cognição, uma vez que a constante exposição a informações fragmentadas e de fácil acesso pode diminuir nossa capacidade de reter e lembrar dados de forma eficiente.
Quais problemas o excesso de tela pode trazer para adolescentes e jovens?
É possível dizer que o excesso de telas aumenta a irritabilidade, afeta a coordenação, incentiva o sedentarismo, traz prejuízos na fala e atrapalha o sono, as interações e o aprendizado, entre outras complicações.
Pesquisadores da Universidade de Hong Kong analisaram 33 estudos clínicos, com mais de 30 mil crianças ao todo, e constataram (2) que o uso crônico de telas na infância prejudica a neuroplasticidade: a formação e reorganização de redes neurais que acontece dentro do cérebro conforme vamos crescendo e aprendendo.
Entretenimento baseado em tela aumenta a excitação do sistema nervoso central, o que pode ampliar a ansiedade. Usar dispositivos enquanto você está sentado em um só lugar reduz a atividade física necessária para um estilo de vida saudável.
Outro fator que leva ao vício nas telas é a liberação de dopamina, substância química responsável pelo prazer e muito comum no vício de drogas e álcool. Ao longo do tempo, a pessoa precisa de cada vez mais tempo em frente às telas para que satisfaça o mesmo prazer de antes.
Estresse, depressão, tristeza, falta de sono, dificuldade de se relacionar. Tudo isso pode estar relacionado com o vício ao celular. Pegando carona com uma discussão que houve na Câmara e com reportagem da Rádio Câmara (1), vamos discutir como combater o vício no uso de dispositivos eletrônicos.
Como o uso excessivo do celular afeta a saúde mental?
O uso abusivo dos smartphones pode gerar transtornos psíquicos, como ansiedade e, posteriormente, depressão. O transtorno já tem um nome: nomofobia, medo de ficar sem o celular. Longe do aparelho, o indivíduo fica ansioso, com a sensação de estar perdendo informações importantes, ou ainda excessivamente entediado.
- Problemas visuais; - Limitação da interação física e com o meio ambiente; - Desconstrução do vínculo afetivo com a família; - Comprometimento da saúde física e psicológica.
Entre as orientações do Governo para evitar o uso excessivo de telas, estão: estabelecer ambientes ou períodos onde o celular não pode ser usado; estimular os filhos a fazer atividades ao ar livre ou praticar esportes; ensinar que é importante ter momentos de pausa, de descanso da mente para estimular a criatividade e ...
Falta de concentração: o uso excessivo do celular pode causar dificuldade para se concentrar, seja para realizar tarefas simples ou complexas, causando prejuízos em outros aspectos. Como falta de atenção no trabalho, escola, na hora de socializar ou fazer alguma atividade sozinho.
Tempo de tela superior a 7 horas/dia é perigoso para a saúde, mostra estudo. Esse novo estudo da AOA não foca especificamente em doenças ou síndromes da visão causadas pelo tempo de tela. Fadiga ocular causada por exposição à luz, por exemplo, já é algo comprovado — e seu efeito pode ser mitigado.