O vinho tinto tem efeito antioxidante, anti-inflamatório e regulador de lipídios. Os antioxidantes reduzem o estresse oxidativo no corpo, fenômeno que tem ligações claras com muitas doenças, incluindo câncer e doenças cardíacas.
– Embora o vinho contenha antioxidantes benéficos, o consumo de álcool está associado a diversos riscos à saúde, incluindo problemas hepáticos, cardiovasculares, neurológicos e gastrointestinais, além do risco de dependência e de acidentes que podem acontecer devido à embriaguez.
Contudo, é importante ressaltar que, o consumo de vinho em altas doses eleva os níveis tensionais, aumentando a pressão arterial. Com isso, há grande risco de a pessoa desenvolver um Acidente Vascular Cerebral (AVC), conhecido como derrame cerebral, trazendo prejuízos à saúde.
Os efeitos benéficos já observados pelos pesquisadores incluem a dilatação arterial, que facilita a circulação sanguínea, além da proteção contra a formação de coágulos (ação antiplaquetária), o que diminui o risco da formação de trombos que podem bloquear os vasos sanguíneos.
Podemos perceber o amargor, o calor - gerado pelo álcool, a acidez e os taninos. Esses dois últimos merecem uma explicação mais detalhada. A acidez é a sensação de salivação que sentimos após engolirmos um vinho.
Beber Vinho Faz Bem a Saúde? Qual o Mais Saudável? ‖ Dr. Moacir Rosa
O que o efeito do vinho causa?
Os maiores responsáveis pelos efeitos benéficos do vinho são os polifenóis, por possuírem potente efeito antioxidante e ação antibiótica. Entre os polifenóis do vinho mais estudados quanto à ação benéfica à saúde hu- mana, destaca-se o resveratrol, que possui ação protetora em relação às doenças cardiovasculares.
De acordo com a epidemiologista nutricional e líder do estudo, Martha Clare Morris, o vinho tinto é rico em polifenóis, que ajudam a proteger o cérebro.
Quantas horas o álcool do vinho fica no organismo?
O álcool pode ser detectado por testes de sangue, urina, saliva, respiração e até cabelo! No sangue ele pode ser detectado em até 12 horas depois do consumo; na urina de 12 a 24 horas e, se o consumo for elevado, por mais de 72 horas; na saliva em até 12h e no cabelo por até 90 dias.
Consumo moderado de vinho remodela flora intestinal e beneficia coração, diz estudo. O consumo moderado de vinho tinto ajuda a remodelar em poucas semanas a microbiota intestinal, cujo papel nas doenças cardiovasculares é cada vez mais reconhecido pela ciência.
Embora isso possa fazer com que o vinho pareça uma cura milagrosa para doenças cardíacas, isso está longe de ser verdade. De fato, muitos desses estudos também descobriram que beber mais do que o limite recomendado levou à piora da saúde cardiovascular.
A nutricionista do HGE também citou aqueles que têm histórico de alcoolismo, gravidez ou diabetes. “Não recomendo o consumo de vinho por diabéticos, estes devem ser acompanhados pelo médico. Já o consumo de bebida alcoólica na gestação pode provocar má formação do feto.
Apesar de não ser uma das bebidas mais calóricas, o vinho, se consumido em excesso, pode contribuir para o aumento de peso. Outro fator que deve ser levado em consideração é a graduação alcoólica – quanto maior ela for, mais calórica será a dose. Isso porque o álcool, por si só, tem sete calorias por grama.
Um dos possíveis efeitos do vinho, devido ao seu percentual de álcool, é a retenção de água no organismo. O nível alto de álcool no sangue causa a diminuição da eliminação de água (urina); ao longo do tempo o corpo se adapta a esse excesso de água, que se torna permanente.
E para a saúde, qual deles é melhor? O vinho tinto possui uma maior quantidade de polifenóis que o branco. E é justamente este composto que torna o vinho uma bebida saudável, ele ajuda a eliminar as toxinas presentes em alimentos gordurosos, como a carne vermelha.
A resposta curta é que uma dose já é suficiente para interferir na hora de dormir. Ainda que logo após o consumo a pessoa se sinta mais relaxada e consiga adormecer de forma mais rápida, graças ao efeito sedativo do álcool, o resto da noite vai ser prejudicado pelo caráter estimulante da substância.
O vinho tinto seco é rico em antioxidantes e flavonoides, presentes nas uvas roxas e em outras frutas vermelhas também. Por ter maior concentração de polifenóis, é o mais indicado para quem deseja melhorar a saúde cardiovascular. Já o vinho branco ou até mesmo o rosé apresentam menor potencial antioxidante.
O vinho tinto tem efeito antioxidante, anti-inflamatório e regulador de lipídios. Os antioxidantes reduzem o estresse oxidativo no corpo, fenômeno que tem ligações claras com muitas doenças, incluindo câncer e doenças cardíacas.
Um estudo do Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (InCor) aponta que o consumo moderado de vinho tinto ajuda a regular a microbiota intestinal, um grupo de trilhões de bactérias que temos no intestino.
Basicamente, o vinho é rico em compostos nutricionais muito importantes para a nossa saúde: os polifenóis. Esses compostos contam com ações que podem atuar em diversas áreas do nosso corpo, como na menor deposição de colesterol e placas de gordura nas nossas artérias.
Segundo a revisão feita pelos cientistas, o consumo de álcool não traz nenhum benefício. Inclusive, é o contrário: em volume médio ou alto, a bebida pode inclusive prejudicar a saúde, abrindo brechas para doenças, especialmente cardiovasculares e neurológicas.
Alguns pesquisadores sugeriram que o vinho é benéfico à saúde, especialmente o vinho tinto, e que um copo por dia pode ser bom para o coração. Porém, nenhuma pesquisa provou uma ligação de causa e efeito entre o consumo de álcool e uma melhor saúde cardíaca.
A resposta para homens que sofrem com a ejaculação precoce pode estar no vinho tinto. Uma pesquisa feita na Espanha descobriu que o consumo regular de uma pílula com quercetina, uma substância presente na uva, e erva de São João fez os pacientes sustentarem a ereção 77 segundos a mais durante o sexo.
O álcool deixa você mais cansado por deprimir o sistema nervoso central (SNC) que inclui os nervos do cérebro e da medula espinhal e é o principal responsável pelas principais funções do corpo e da mente.
Esse fato pode ser explicado pelas substâncias presentes no vinho, que promovem a produção de neurotransmissores como a serotonina, a dopamina e a endorfina. Esses são os mesmos hormônios liberados pelo corpo durante a prática de atividades físicas, sendo responsáveis pelas sensações de prazer e relaxamento.
Um dos polifenóis mais estudados é o resveratrol, que tem sido associado à prevenção de doenças como câncer, diabetes, Alzheimer e depressão. O resveratrol também pode ajudar a regular os níveis de açúcar no sangue, a diminuir a pressão arterial, a aumentar o colesterol bom (HDL) e a diminuir o colesterol ruim (LDL).