Porque os evangélicos não adoram os santos. Isto é, eles não podem interceder por nós junto a Deus. Maria, Pedro, Paulo, João e tantos outros que estiveram com Jesus ou foram grandes nomes do cristianismo mais tardio não receberam de Deus o papel de ser intercessor, no sentido absoluto do termo.
O culto aos santos é categoricamente rejeitado pela Igreja Protestante, por não condizer com os escritos bíblicos. Segundo a fé luterana, todo ser humano pode e deve recorrer a Deus diretamente, em oração, apenas em nome de Jesus.
No livro do Levítico, Deus afirma: “Eu sou o Senhor vosso Deus. Santificai-vos e sede santos, porque eu sou santo” (11,44). Com essa afirmação, Deus se mostra santo pela sua própria natureza, mas, ao mesmo tempo, afirma que também o ser humano, mesmo tendo uma natureza diferente da dele, pode ser santo.
Os Santos são aquelas pessoas que, em sua qualidade de membros da Igreja, mediante a prática heróica do amor e das outras virtudes cristãs, abriram-se completamente, através de Jesus Cristo e na força do Espírito Santo, ao chamado de Deus.
Martinho Lutero negava a possibilidade de o homem ser santo porque não havia adentrado em seu "Castelo Interior". Somente os verdadeiros místicos podem compreender a alma humana. A antropologia protestante, diferentemente da católica, não crê que o homem possa ser santo.
Por que as igrejas protestantes não possuem imagens de santos?
Não se vê culto aos santos aqui. Martinho Lutero, o grande líder da Reforma Protestante, rejeitava o uso de relíquias e achava que, embora até houvesse pessoas santas “na terra e no céu”, elas não mereciam ser veneradas.
Lutero afirmou dogmaticamente o que considerava doutrinas bíblicas firmemente estabelecidas, como a divina maternidade de Maria, e concordava com devoções piedosas sobre a Imaculada Conceição e a virgindade perpétua, mas ressalvando que todas as doutrinas e devoções devem exaltar e nunca diminuir a pessoa e a obra de ...
Isto é, eles não podem interceder por nós junto a Deus. Maria, Pedro, Paulo, João e tantos outros que estiveram com Jesus ou foram grandes nomes do cristianismo mais tardio não receberam de Deus o papel de ser intercessor, no sentido absoluto do termo.
“Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há no céu ou na Terra” (Êxodo 20:4). O mandamento depois acrescenta: “Não te encurvarás a elas nem as servirás” (Êxodo 20:5). Mais do que simplesmente proibir os ídolos físicos, ele declara uma prioridade fundamental para todos os tempos.
Não é o que os católicos fazem. A Igreja Católica nunca afirmou que devemos “adorar” as imagens dos santos, mas as venerar, o que é muito diferente. A imagem é um objeto que apenas lembra a pessoa ali representada; o ídolo, por outro lado, “é o ser em si mesmo”.
A igreja Católica venera aos santos mais não os adora. Adorar algo ou alguém que não seja Deus é idolatria. Há que saber distinguir entre adorar e venerar. São Paulo ensina a necessidade de recordar com especial estima aos nossos precursores na fé.
O bom senso dos fiéis, assim como em qualquer catecismo básico ou por ter sido criado num ambiente de família católica, deve fornecer uma resposta direta à questão: “É lícito pedir a intercessão dos santos?”. É claro que sim!
Porque os evangélicos falam que os católicos adoram imagens?
O culto cristão às imagens não é contrário ao primeiro mandamento, porque a honra que se presta a uma imagem pertence a quem nelas é representado. Isso quer dizer que se venera uma imagem não pela imagem em si, mas pelo que ela representa.
Maria é, portanto, verdadeiramente a "Mãe de Deus Encarnado", visto ser a Mãe do Filho Eterno de Deus feito homem, que é Ele mesmo Deus. Maria "permanece Virgem concebendo seu Filho, Virgem ao dá-lo a luz, Virgem ao alimentá-lo no seu seio, Virgem sempre". Com todo o seu ser, foi a Serva do Senhor (Lc 1:38).
Os santos são pessoas muito importantes, porque foram pessoas que passaram por essa vida e conseguiram viver a fé de forma admirável. Os santos são exemplos a serem imitados. Por isso os veneramos e, com eles, a suas imagens.
— Não adore outros deuses; adore somente a mim. — Não faça imagens de nenhuma coisa que há lá em cima no céu, ou aqui embaixo na terra, ou nas águas debaixo da terra. Não se ajoelhe diante de ídolos, nem os adore, pois eu, o SENHOR, sou o seu Deus e não tolero outros deuses.
O que a Bíblia fala sobre Nossa Senhora Aparecida?
Maria e Aparecida não é intercessora de ninguém, pois Maria morreu e não ressuscitou e Aparecida simplesmente não existe. A Bíblia em 1Timóteo cap 2 versículo 5 diz: Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem.
O que os evangélicos acham de Nossa Senhora Aparecida?
A fé evangélica não admite a veneração de santos, equiparada à idolatria. Para esse segmento cristão, o único mediador da humanidade com Deus é Jesus Cristo.
A Igreja Católica baseia sua crença no dogma da comunhão dos santos e na passagem bíblica "Antes de tudo, pois, exorto que se use a prática de súplicas, orações e intercessões, ações de graça, em favor de todos os homens" (Primeira Epístola a Timóteo, capítulo 2, versículo 1).
Lutero mostra que Nossa Senhora não atrai a nossa atenção sobre Si, mas leva-nos a olhar para Deus: “… Maria não quer ser um ídolo; não é Ela que faz, é Deus que faz todas as coisas.
Maria não quer ser um ídolo; não é Ela que faz, é Deus que faz todas as coisas. Deve ser invocada para que Deus, por meio da vontade dela, faça aquilo que pedimos; assim devem ser invocados também todos os outros santos, deixando que a obra seja inteiramente de Deus” (idem pp. 574-575).
Lutero tinha, ainda, outras reivindicações. Ele queria que a Bíblia e as missas deixassem de ser em latim, língua que poucos conheciam. Também acreditava que a adoração de santos e imagens deveria ser proibida. Além disso, criticava a venda de indulgências, que é o perdão divino, e as altas taxas que a igreja cobrava.