Algumas etnias utilizam a tinta à base de sementes de urucum, que dá uma coloração vermelha à pele; outras usam o calcário, que se encontra na terra, para obter a cor branca. No cotidiano, o uso da pintura é mais simples, mas, nas distintas celebrações, ela aparece de forma sofisticada e refinada.
Os indígenas carregam no corpo e no rosto a identidade cultural de seu povo. As pinturas são as marcas de muitas etnias e são diferentes para cada ocasião. As tintas são feitas de elementos naturais, como urucum e jenipapo, e podem manter-se na pele por um período de 15 a 20 dias.
Misture o açafrão e a água até formar uma pastinha. Em seguida, acrescente a cola branca e mexa bem. Misture o colorau (urucum) e a água até formar uma pastinha. Em seguida, acrescente a cola branca e mexa bem.
O urucum é fruto da Bixácea – Bixa orellana – conhecido como urucum, palavra de origem tupi que significa vermelho. Esse corante é muito utilizado por diferentes culturas indígenas.
Algumas etnias utilizam a tinta à base de sementes de urucum, que dá uma coloração vermelha à pele; outras usam o calcário, que se encontra na terra, para obter a cor branca. No cotidiano, o uso da pintura é mais simples, mas, nas distintas celebrações, ela aparece de forma sofisticada e refinada.
As primeiras tintas foram criadas pelos povos da pré-história. Eles usavam sangue, argila, terra, plantas, pedras e ossos moídos para pintar o corpo e as paredes das cavernas. Logo eles perceberam que era necessário um elemento “ligante” para fixar a pintura no local onde era feita e torná-la mais durável.
O que os portugueses faziam com o corante natural?
Esse corante era utilizado para tingir tecidos na Europa, e esse nome circulava em diversas partes do continente, já nos séculos XII e XIII. O forte tom avermelhado extraído da resina presente no pau-brasil era utilizado para tingir tecidos na Europa.
Para pintar, os indígenas utilizam gravetos, os dedos ou, em algumas etnias, fazem carimbos com caroços de frutas partidos ao meio e mergulhados na tinta. “A nossa pintura representa a nossa tradição. É através dela que mostramos para os não índios a nossa cultura.
Podem ser cozidos repolho roxo, beterraba, açaí da juçara, erva-mate, café, casca de uva preta, de jabuticaba e de pinhão, hibisco, rosas, etc. O líquido colorido pode ser aplicado diretamente no papel, mas um pouquinho de cola lhe dará maior resistência ao tempo.
O urucum, essa fruta com sementes bem vermelhas foi o primeiro corante vegetal comercializado das Américas para a Europa. Seu nome, que vem do tupi, significa vermelho e é tradicionalmente utilizado por indígenas brasileiros como matéria-prima para tintura, protetor solar e repelente.
folhas de espinafre, beterraba, repolho roxo, pétalas, etc). É importante ressaltar que esses procedimentos podem ser utilizados de maneira associada, como é o caso de extração de pigmento da beterraba e do repolho roxo. A liquidificação, seguida de Cocção maximiza o processo de extração do pigmento.
O urucum serve também para o acabamento de objetos tradicionais, com pontas de flecha e cestos. Alguns indígenas, saindo em viagem pela mata, habitualmente esfregam a tinta de urucum no corpo, ou apenas nas pernas e coxas, para afastar pulgas e outros insetos.
O óleo de coco é um dos queridinhos das indianas para fazer umectação. Você já ouviu falar na umectação? A técnica foi criada pelas indianas, há anos, e nada mais é do que aplicar um óleo vegetal diretamente no couro cabeludo e em todo o comprimento do cabelo.
A planta observada, a Bulbostylis paradoxa, é conhecida popularmente como cabelo-de-índio. “Ela está muito presente no cerrado, desde a Venezuela até a parte sul do Brasil.
No caso da tinta natural o pigmento pode ser de origem vegetal, animal ou mineral. Algumas opções de aglutinante são a cola, o ovo, o óleo, a goma, etc. Para as tintas de origem vegetal é necessário também o uso de um fixador para que a cor não desbote com o tempo.
Sumérios, babilônios e egípcios, por exemplo, usavam o tetróxido de chumbo, bastante tóxico, para obter a cor vermelha. Misturas de diferentes minérios de cobre davam em amarelo, o calcário era usado para obter o branco; e o carvão e a pirolusita, o óxido de manganês retirado do deserto, para o negro.
Tintas naturais são aquelas que ao invés de serem feitas de produtos químicos, são extraídas de elementos da natureza. Elas podem ser feitas a partir de nozes, cascas, raízes, frutas, pétalas, aparas de madeira, folhas, partes de flores e plantas inteiras, insetos, terra, entre outros.
Em um recipiente, coloque 25 mililitros de cola branca, a mesma medida de água e 12,5 gramas (ou uma colher de sopa bem cheia) de urucum. Para conseguir tons mais escuros ou mais claros, ponha mais ou menos corante.
Os indígenas carregam no corpo e no rosto a identidade cultural de seu povo. As pinturas são as marcas de muitas etnias e são diferentes para cada ocasião. As tintas são feitas de elementos naturais, como urucum e jenipapo, e podem manter-se na pele por um período de 15 a 20 dias.
Os indígenas brasileiros têm na pintura corporal uma de suas formas mais características de expressão, individual e coletiva. Na tribo Tururi, por exemplo, os indígenas utilizam folhas de buri para obter a cor azul; o açafrão para o amarelo e o urucum para conseguirem a cor vermelha.