O marxismo baseia-se em um entendimento materialista do desenvolvimento da sociedade, tendo como ponto de partida as atividades econômicas necessárias para satisfazer as necessidades materiais da sociedade humana.
Marx descreve a luta de classes na sociedade capitalista e como o proletariado acabaria tomando o poder das elites dominantes em todo o mundo. O Capital, sua principal obra, é uma tentativa de indicar essas ideias por meio de fatos que podem ser verificados e de análises científicas.
Ideologia no pensamento Marxista (materialismo dialético) é um conjunto de proposições elaborado, na sociedade burguesa, com a finalidade de fazer aparentar os interesses da classe dominante com o interesse coletivo, construindo uma hegemonia daquela classe.
O marxismo, na sua forma pura, defende que deve haver uma revolução pela qual a classe operária toma para si os meios de produção e o governo, suprimindo a burguesia e os seus meios de hegemonia e manutenção do poder, que constituem os conjuntos chamados infraestrutura e superestrutura.
Para a teoria marxista, a sociedade é constituída em superestrutura e infraestrutura. Superestrutura são os mecanismos de controle do status quo. São exemplos disso: a cultura, a religião, a moral, o direito. A infraestrutura são os trabalhadores, as forças produtivas e as relações de produção.
O que é o marxismo? Lênin e as três fontes do marxismo
O que o Karl Marx defendia?
Karl Marx, em sua teoria, elaborou uma análise científica do capitalismo, estabelecendo também a forma pela qual ele seria superado. Marx defendia que a história da humanidade era baseada na luta de classes, isto é, na luta de uma classe explorada contra uma classe de exploradores.
A principal crítica feita ao marxismo na atualidade alega que este possui caráter simplista, seja na organização da sociedade em classes (capitalista e proletariado), seja nas diversas interpretações que Marx faz da interrelação direta entre os fatores sociais de consciência (como cultura, religião e política) e os da ...
A metodologia marxista utiliza inquéritos econômicos e sociopolíticos que se aplicam à crítica e análise do desenvolvimento do capitalismo e o papel das lutas de classes na mudança econômica sistêmica.
O marxismo favorece o conhecimento, mas não garante. Esse é um elemento importante porque quando pensamos na produção científica, na produção do conhecimento, este é um terreno de luta.
A principal característica do marxismo é a busca da revolução do proletariado, já que essa classe social era explorada pela burguesia dominante. Nesse contexto, os sindicatos de trabalhadores foram muito fortalecidos, porque empenharam mudanças e melhorias no cotidiano fabril.
O marxismo é uma doutrina sociológica, filosófica e política baseada no materialismo histórico dialético e no pensamento socialista científico criada por Karl Marx e Friedrich Engels.
Marx acreditava que o desenvolvimento cada vez maior das forças produtivas capitalistas geraria infindáveis crises econômicas e, consequentemente, conflitos sociais cada vez mais intensos, que levariam inevitavelmente à derrocada da ordem social burguesa.
O conceito marxista do homem nasce do pensamento de Hegel. Este principia com o discernimento de que aparência e essência não coincidem. A missão do pensador dialético é “distinguir o essencial do processo aparente da realidade e apreender suas relações[28]”.
Em seu livro A ideologia alemã, lançado em 1846, Marx aponta a ideologia como uma falsa consciência da realidade. Para ele, ela é um instrumento de ocultamento da realidade utilizado pela classe dirigente para sobrepor-se às demais classes com a aquiescência delas.
A história se repete, a primeira vez como tragédia, e a segunda como farsa.” Uma das mais célebres frases de Karl Marx, reflete sobre a ideia de que podemos aprender com a história a partir de uma análise cíclica da mesma. A emancipação dos trabalhadores será obra dos próprios trabalhadores.”
Marx defendia que o comunismo seria alcançado mediante a ditadura do proletariado (socialismo). Somente dessa forma as estruturas sociais seriam alteradas.
A principal forma de comunismo na história foi aquela concebida por Karl Marx e Friedrich Engels, que a definiu como "a doutrina das condições de libertação do proletariado".
O método em Marx é um movimento dialético que parte da sua concepção ontológica da realidade social, em que o ser social produz suas próprias condições objetivas e subjetivas de existência e, por isso, teoria, método e concreto social constituem uma unidade metodológica.
A principal crítica de Marx ao sistema capitalista é a de que esse sistema social é regido pelo capital, e que este tem unicamente como meta a criação de mais valor.
Para Marx o Estado possui uma origem calcada na desigualdade e no conflito de classes engendrados pelo surgimento da propriedade privada, com a função de assegurar e conservar a dominação e a exploração de classe.
Em uma sociedade comunista, Marx esperava que os indivíduos pudessem se libertar do trabalho como um fardo. Se o trabalho é aquilo que nos torna humanos, somente pode haver liberdade quando os indivíduos e a sociedade puderem a partir daquilo que realmente produzem.
Marx entendeu mal a essência da desigualdade em uma economia de mercado e colocou a propriedade capitalista na mesma categoria que a riqueza detinha sob o feudalismo. Marx não reconheceu que o processo de mercado cria desigualdade porque os projetos fracassados desaparecem.
Karl Marx morreu em 1883, aos 64 anos de idade. Uma década antes de sua morte, no início dos anos 1870, sua teoria do valor-trabalho foi derrubada por diversos economistas. O mais importante deles foi o economista austríaco Carl Menger (1840-1921) em seu livro de 1871, Princípios de Economia Política.