Orixá feminino que tem sob seu domínio os ventos e as tempestades. Também mencionada como Oiá, é personificada como uma divindade altiva, guerreira, valente e ousada, tendo ligações amorosas, segundo sua mitologia, com os orixás Ogum e Xangô - associando-se, como este, ao controle do fogo.
Iansã (Oyá) é uma orixá guerreira muito associada aos ventos, às tempestades e aos rituais funerários, e casada com Xangô. Iansã é associada ao rito funerário Axexê e guia os espíritos dos mortos para o Órum.
Orixá dos ventos e tempestades, Iansã representa movimento, mudanças e deslocamentos. A divindade faz sincretismo com Santa Bárbara. Iansã tem domínio sobre os ventos e todos os fenômenos naturais como furacão, chuva e raios.
Em resumo, os filhos de Iansã são cativantes, imprevisíveis e apaixonados, capazes de conquistar e encantar a. Todos ao seu redor, seu temperamento forte, personalidade marcante, são equilibrados. por sua dedicação e proteção à sua prole, além de. sua garra e força para alcançar o sucesso profissional.
Representa a rapidez de raciocínio (O Raio), a coragem, lealdade, franqueza, transformações materiais, avanços tecnológicos e intelectuais, a luta contra as injustiças. Auxilia no despertar da consciência e no equilíbrio das ações humanas. nas mãos de Obaluaiê, que presidie o desencarne.
Saúde: Iansã, por estar ligada aos elementos fogo e ar, de grande intensidade mental, pode “causar” em seus filhos, quando vibrando no negativo do Orixá por muito tempo, processos psíquicos de crises de identidade, perda de memória, bipolaridade, transtornos de personalidade, conjugados com crises psicológicas, de ira, ...
Uma característica muito marcante nos filhos de Iansã é o carisma. Eles possuem um magnetismo pessoal muito forte, atraindo olhares por onde passam. Eles dominam a atração e a conquista, virando a cabeça e mexendo com o coração dos desavisados. Seu poder de sedução é potencializado pelo seu bom gosto.
Sua cor é representada pelo amarelo, coral, vermelho ou rosa. Na igreja católica Iansã é sincretizada por SANTA BARBARA. É a única que se relaciona com os espíritos dos mortos a tornando conhecida senhora do cemitério.
Iansã possui o domínio das tempestades e dos fenômenos climáticos, ela controla os ventos, as chuvas e os trovões. Por isso, durante as grandes chuvas, é muito propício a saudação para a deusa guerreira. Ela, porém, não possui o controle sobre os raios, já que esse elemento pertence ao seu esposo Xangô.
Além das velas, Iansã também gosta de champanhe branca, licor de menta, anis ou cerejas, rosas e palmas amarelas. A oferenda para esta Orixá deve ser deixada em campo aberto, pedreiras, praias ou cachoeiras.
O fato de ser uma guerreira a diferencia das características das demais Orixás. Sua garra e força para acompanhar as batalhas mostra que ela não nasceu para ficar em casa cuidando do lar. Ela é uma mulher que vai à luta e não tem medo de julgamentos.
Iansã é uma Orixá, uma Mãe muito cultuada dentro da Umbanda e do Candomblé. Senhora da Lei e aplicadora, desencadeadora dos processos cármicos ligados à justiça divina. Seu elemento é o ar na sua forma mais revolta. Sua saudação é o “Eparrey!” entoado de forma vibrante.
Sua força é no emocional e na eliminação de energias negativas, fazendo com que o ser humano foque nos caminhos de sua evolução, retirando de sua vida vícios e desequilíbrios que não são compatíveis com o crescimento da alma e da luz divina.
O que pedir? Invocamos Iansã para proteção, principalmente contra entidades femininas encarnadas ou desencarnadas. Para trazer força e disposição. Contra todo o tipo de demanda, para proteger de tempestades.
As filhas de Iansã geralmente choram se são vitimas de uma injustiça ou por causa de uma... suas lágrimas são um misto de dor, de raiva , de sensação de impotência, quando não podem agirem na causa de sua dor...
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Complementando, a Pirita confere proteção e prosperidade. Juntas, estas pedras se unem para criar um amuleto que não apenas celebra a energia de Iansã, mas também oferece uma sinergia de poder, paixão e proteção em sua jornada.
Filhos de Iansã são muito atraentes e costumam ter uma postura altiva, com coluna ereta e cabeça erguida. Além disso, são fisicamente definidos e têm uma postura marcante, como se fossem literalmente reis e ranhas, assim como essa Orixá.
O nome Iansã trata-se de um título que Oiá recebeu de Xangô, que faz referência ao entardecer. Iansã quer dizer A mãe do céu rosado ou A mãe do entardecer. Era como ele a chamava pois dizia que ela era radiante como o entardecer.
Na Umbanda, os ventos são percebidos como a dança de Iansã. Sua presença é sentida nas brisas suaves e nos ventos furiosos que carregam consigo a energia da transformação. Os médiuns e praticantes de Umbanda acreditam que Iansã se manifesta por meio dos ventos, trazendo mensagens, purificações e mudanças.
O Orixá de Frente - também conhecido como Orixá de Cabeça - é aquele que rege a atual encarnação do ser e o conduz em uma direção na qual absorverá sua qualidade e a incorporará às suas faculdades. É ele que nos dá a energia necessária para as dificuldades que vamos passar nesta vida atual.
É a aplicadora da Lei na vida dos seres emocionados pelos vícios. Seus campo preferencial de atuação é o emocional dos seres: ela os esgota e os redireciona, abrindo-lhes novos campos por onde evoluirão de forma menos “emocional”.