Você sabia o significado de parvus et tardus? A estenose aórtica grave limita muito a ejeção de sangue pelo coração. Com isso, o pulso gerado tem baixa amplitude (pequeno - parvus) e tem ascensão lenta (lento - tardus). Geralmente, denota fase avançada de doença.
O pulso arterial destes pacientes tem uma descrição clássica, que é a do pulso “parvus e tardus”, ou seja, pulso lento e tardio, e é melhor observado na carótida quando se percebe que o impulso é reduzido em amplitude e atrasa na ocorrência.
O pulso fraco é uma característica de corações com algum grau de comprometimento sistólico, quando a força de contração do ventrículo está diminuída e a ejeção do sangue expande pouco a parede do vaso. Aqui teremos o pulsus parvus (pulso pequeno). Pode também ser mais demorado.
O pulso de Corrigan é um dos inúmeros achados possíveis dentro do rico quadro da insuficiência aórtica, sendo caracterizado por aumento da amplitude de pulso, percebido como um pulso forte e rápido. É importante ressaltar que o achado isolado do pulso não é diagnóstico de insuficiência aórtica.
O pulso latejante que desaparece rapidamente não significa nada, sendo a causa mais comum a prática de atividade física. Entre outras causas para aumento do batimento cardíaco estão: situações como ansiedade, consumo excessivo de cafeína, consumo excessivo de estimulantes, arritmia cardíaca e hipertireoidismo.
Quando o coração bate menos do que 50 vezes por minuto, a pessoa é diagnosticada com bradicardia. Bradicardia é o termo médico usado para designar o batimento cardíaco lento que pode tanto ser fisiológico, ou seja, um sinal natural do corpo do paciente, quanto um sinal de que algo não vai bem.
Em repouso, a frequência cardíaca normal apresenta uma variação entre 60 e 100 batimentos por minuto (bpm). A aceleração dos batimentos (acima de 100 bpm) indica que a pessoa está com taquicardia. Já uma frequência cardíaca baixa, inferior a 60 bpm, é considerada uma condição de bradicardia.
O ictus cordis é percebido, à palpação, na forma de batidas bruscas, que correspondem à propulsão da ponta do ventrículo esquerdo durante a sístole ventricular. Para palpá-lo, utilizamos as polpas digitais. O ictus se localiza, geralmente, no 5º espaço intercostal esquerdo, sobre a linha hemiclavicular.
O desvio do ictus, quando patológico, é secundário a processos de hipertrofia, seja ele concêntrico ou excêntrico. Bem verdade que, no quesito localização, a hipertrofia excêntrica é a principal responsável, com deslocamento para baixo e para fora.
-Ictus globoso: ictus deslocado, difuso, propulsivo, demorado, dando a impressão de grande força (permanecendo mais tempo em contato com a mão que palpa). Indica predomínio da hipertrofia sobre a dilatação (sobrecarga sistólica).
Quando o batimento cardíaco é considerado perigoso?
Chamamos de taquicardia quando a frequência cardíaca está acima de 100 batimentos por minuto. Essa condição possui diversas causas, podendo ser tanto fisiológicas quanto patológicas.
Além dos mais comuns e de realização simples, como o exame de sangue e raio-x do tórax, há outros exames que fornecem diagnósticos de forma mais detalhada, como a ecocardiografia, o teste ergométrico, a monitorização ambulatorial da pressão arterial (MAPA), o holter e a cintilografia miocárdica.
Pessoas com insuficiência cardíaca não controlada têm maior probabilidade de serem hospitalizadas com frequência, devido a descompensações agudas da condição, como edema pulmonar (acúmulo de líquido nos pulmões) ou insuficiência cardíaca congestiva.
Ter batimentos cardíacos na frequência de 47 por minuto não é normal, pois é esperado que a frequência normal se se situe entre 60 e 100 batimentos por minuto. Quando a frequência cardíaca está abaixo de 50, considera-se que o coração está a bater mais devagar do que o esperado, condição chamada de bradicardia.
A insuficiência cardíaca tem grande potencial de reduzir a expectativa de vida. Após o diagnóstico, metade dos pacientes podem morrer em até cinco anos. O tratamento envolve cuidados diários, controle dos fatores de risco e a utilização correta das medicações, conforme orientação dos profissionais de saúde.
Batimentos abaixo de 50 são denominados bradicardia e não necessariamente significam doença pois podem ser no ritmo normal do coração (bradicardia sinusal) sendo apenas a frequência mais baixa como em atletas, nesse caso não necessitam de tratamento, ou as vezes pelo uso de alguma medicação (como betabloqueadores).
Como tratar um coração lento? As pessoas que detectam os sintomas de bradicardia devem procurar imediatamente o cardiologista. Ele irá revisar todos os sinais presentes, rever o histórico médico e familiar do paciente e encaminhá-lo para os exames necessários.
Geralmente, esses batimentos rápidos e fortes são uma resposta normal do coração (taquicardia sinusal). As causas incluem o seguinte: Exercício. Emoções fortes (como ansiedade, medo e dor)
Sentir o coração acelerado é comum em certas situações e nem sempre é sinal de arritmia grave. Porém, se isso acontece com frequência, é importante saber a causa. E a realização do check-up médico anual é a melhor forma de prevenir e diagnosticar precocemente qualquer alteração no ritmo cardíaco.
Nem todo mundo tem um intervalo para não ouvir seu coração bater. Se um indivíduo ouve seu coração sem esforço, isso pode ser um sinal de zumbido pulsátil. O zumbido pulsátil é uma forma rara de zumbido que faz as pessoas ouvirem seu pulso na orelha. O som pode ser alto ou suave, e acontecerá no ritmo do seu coração.
A bradicardia é o ritmo cardíaco irregular ou lento, normalmente com menos de 60 batimentos por minuto. Nesse ritmo, o coração não consegue bombear o sangue rico em oxigênio de forma suficiente para o seu corpo durante uma atividade ou exercício físico.