Na linguagem regional gauchesca, prevalece, atualmente, a forma escrita e falada “tchê”, empregada geralmente ao final de uma frase, como expressão de espanto, surpresa ou como forma de chamar a atenção de alguém, como se fosse um vocativo. Exemplo: “O que é isso tchê?” Mas bah tchê, tava bom barbaridade!”
Bah tchê: Expressão de espanto ou admiração utilizada pelos gaúchos. Sendo bah, diminutivo de barbaridade e tchê, palavra herdada dos indígenas tupi -guarani, que significa "meu". Seria como dizer, mas que barbaridade meu.
Bah: Interjeição que exprime surpresa, admiração, reprovação
é umas das gírias gaúchas que é usada para quase tudo: dependendo da entonação, vai de reprovação a surpresa, de rejeição a alegria extrema. “Bah!, perdi o ônibus!” “Bah! Sabia que tu ia te sair bem naquela prova!”
E vai muito além de uma simples expressão. Para os indígenas, o conceito de amor transcende as fronteiras do romântico, abraçando uma conexão profunda com a natureza, comunitária e espiritual. É visto como uma força vital que permeia todas as relações.
(Se lê Tchê) e significa do céu. Eles usavam essa expressão para expressar espanto, admiração, susto. Era talvez uma forma de apelar a Deus na hora do sufoco e para chamar pessoas ou animais. Com a descoberta da América, colonização, os espanhóis trouxeram essa expressão para as colônias.
Danilo tem vários... Pelo meu nome de verdade, só minha mãe e o (Fernando) Diniz (técnico do Audax), quando ele está bravo, me chamam. Na Ponte Preta, queriam mudar, mas eu gostava e pedi para deixar Tchê Tchê – diz o jogador.
Bonito em tupi é porang. Agora: kunhã-porang-a - mulher bonita, (ou mulheres bonitas) - Acrescentamos um A porque o adjetivo termina em consoante. Bom em tupi é katu.
Purangy, que em tupi-guarani significa beleza, é a [...] da implantação pelo Conselho de Desenvolvimento do Estado do Amazonas (Codam) para o processamento óleos e extratos da região.
Apigaua puranga. - O homem é bonito. O adjetivo qualificativo pode ser posposto ou anteposto ao substantivo que qualifica: ara puranga - dia bonito; dia bom Puranga ara!
Logo, tudo que era muito bom (ou muito ruim, ou muito qualquer coisa), era três vezes bom, então era “tri.” Porém, o que decorreu disso foi que o porto-alegrense pegou gosto pelo tal do “tri” e eventualmente começou a dispensar o adjetivo que vinha depois, quando se tratava de coisa boa.
Devido à proximidade do espanhol rioplatense, o pronome já circulava na boca do povo da então Província de São Pedro antes das fronteiras do Estado serem como conhecemos hoje. Depois, os italianos que chegaram ao Rio Grande do Sul, por também terem tu em seu idioma materno, incorporaram o “tu” gaúcho com facilidade.