Em 2020, O Globo repercutiu a informação que a condenada processou a Santa Rita, produtora responsável por 'A Menina Que Matou Os Pais' e 'O Menino Que Matou Meus Pais'. O motivo? Ela alegou que a empresa não obteve sua autorização para retratar os crimes nos filmes.
“As pessoas retratadas no filme nunca receberam nem irão receber nenhum valor ou pagamento. Eles não possuem nenhum direito sobre a obra”, escreveu Montes. Ainda segundo a postagem, os acusados e seus familiares também não contribuíram para o filme e nem foram procurados pela equipe.
A delegada aponta um detalhe sinistro de frieza: a reação de Suzane, ao invés dos gritos do filme, foi perguntar se podia dormir no sofá da delegacia enquanto era preparada uma minuta de prisão temporária.
"Não vou servir chazinho para os caras, fica difícil. Marretaram a cabeça do seu pai e você vai dançar ciranda com o sujeito depois?", desabafou o irmão de Suzane. Mais de 20 anos, após o crime, Andreas disse que ainda não pretende conceder uma entrevista detalhada por enquanto.
"Então, não, não vou servir chazinho pros caras, fica difícil. Marretam a cabeça do seu pai, e você vai dançar ciranda com o sujeito depois?", disse. O irmão de Suzane também acrescentou que, no futuro, quem sabe, irá dar uma entrevista formal à imprensa.
IRMÃO DA SUZANE, A PERSONALIZADE DE ANDREAS VON RICHTHOFEN - C/ ULISSES CAMPBELL - CRIME
O que Suzane disse no depoimento?
Suzane alegou que foi com Daniel que perdeu a virgindade, e que o ex-namorado era financeiramente dependente dela, contradizendo o depoimento de Daniel ao juiz. Segundo o jovem, Suzane já era usuária de drogas antes mesmo de conhecê-lo, e já tinha perdido a virgindade.
Além do mais, Daniel percebeu que a jovem tinha uma dificuldade para se abrir em certos pontos de sua relação amorosa, o que é explicado mais tarde por Suzane, que confidencia a ele que sofria abusos físicos e sexuais de seu pai. Este seria o estopim para Cravinhos concordar em matá-los.
Em 2006, quatro anos depois do crime, Andreas ganhou o direito de ser o único beneficiário da fortuna de Marísia e Manfred, estimada em quase R$ 10 milhões à época. Na lista de bens havia carros, terrenos e seis imóveis, entre eles a mansão onde os pais do jovem foram assassinados.
Andreas Von Richthofen é o irmão mais novo de Suzane, a menina que matou os pais. Quando Manfred e Marísia foram assassinados, o menino tinha 15 anos. Depois que sua irmã o deixou órfão, morou um tempo com a avó e um tio. Atualmente, vive em um sítio na cidade de São Roque, interior de São Paulo.
Ela alegou que a empresa não obteve sua autorização para retratar os crimes nos filmes. O processo seguiu em segredo de Justiça na Comarca de Angatuba, São Paulo.
A motivação do crime foi atribuída à desaprovação veemente dos pais de Suzane ao seu relacionamento com Daniel Cravinhos. Manfred Von Richthofen chegou a usar força física contra a filha e ameaçou deserdá-la caso continuasse o namoro.
A Menina Que Matou os Pais (2020) e O Menino que Matou Meus Pais (2020). "As pessoas retratadas no filme nunca receberam nem irão receber nenhum valor ou pagamento.
Atualmente, Andreas von Richthofen vive recluso em um sítio em São Roque, cidade do interior de São Paulo, mesma cidade de um dos sítios herdados dos pais. O doutor em Química, agora com 36 anos, não tem telefone celular, nem internet e sequer sabia que a irmã cumpria a pena em liberdade.
Segundo Raphael Montes para a produção dos filmes, “não houve nenhum contato com Suzane Von Richthofen, Daniel Cravinhos, Cristian Cravinhos e nem seus familiares”. O roteirista afirmou que os envolvidos no crime nunca receberam e nem vão receber nenhum valor ou pagamento.
Como vive o irmão de Suzane Von Richthofen 22 anos após crime?
Desde a pandemia, Andreas se refugiou no sítio que herdou dos pais em São Roque. Depois do período do isolamento, ele comprou outro imóvel na mesma cidade, em local de difícil acesso, onde vive desde então sem acesso a celular ou internet.
Cristian cumpre pena na P2 de Tremembé, conhecida como a "Cadeia dos Famosos", e já havia progredido para o regime aberto em 2017. No entanto, ele voltou a cumprir pena em regime semiaberto no ano seguinte, após ser flagrado tentando subornar policiais militares.
Suzane e o médico Felipe Zecchini Muniz não quiseram falar sobre o assunto. Desde o início do relacionamento com Suzane, o médico nunca se pronunciou formalmente sobre a relação dos dois e retirou do ar suas redes sociais.
Depois do assassinato dos pais e da prisão da irmã, Suzane von Richthofen, em 2022, Andreas von Richthofen ficou responsável pela herança da família. Na época, os bens tinham valor estimado em quase R$ 10 milhões.
Andreas perdeu toda a família imediata com o crime e ficou sob tutela da avó e do tio maternos. Duas décadas depois do assassinato, ele se tornou o único beneficiário da herança deixada pelos pais, apesar de uma série de dívidas reforçadas por ações movidas na Justiça de São Paulo.
Na década de 1970, o pai, Astrogildo, foi condenado por falsidade ideológica por usar uma carteira falsa da Ordem dos Advogados do Brasil. Mais tarde ele cursou Direito, mas nunca advogou. Aposentou-se como escrivão de cartório. Os vizinhos nunca ouviram brigas e discussões na casa dos Cravinhos.
De acordo com eles, o recomendado é assistir, inicialmente, 'O Menino que Matou Meus Pais' e, depois, conferir a produção que conta com a versão de Daniel Cravinhos.
Cristian Cravinhos teve um relacionamento com um homem chamado Duda enquanto estava preso em Tremembé; O relacionamento era romântico e intenso, mas terminou de forma dramática com uma troca de flores; Cristian era casado na época e rejeitou tanto Duda quanto sua ex-esposa quando deixou a prisão.