A diferença entre miopia e astigmatismo é muito simples: enquanto uma causa dificuldades para enxergar apenas de longe, a outra prejudica a visão tanto de longe quanto de perto, ao mesmo tempo.
Essa condição é causada por uma alteração na curvatura da córnea ou do cristalino, fazendo com que a luz que passa pela córnea não seja convertida para um ponto focal da retina. O tratamento do astigmatismo é feito pelo oftalmologista, que pode indicar o uso de óculos de grau, lentes de contato ou cirurgia.
Cerca de 34% dos brasileiros têm hipermetropia. Quem possui esse erro de refração enxerga bem de longe, mas não consegue visualizar com nitidez objetos próximos. Ler, usar celular ou escrever pode ser um desafio para quem tem a condição. A hipermetropia é um erro refracional muito comum em crianças.
Como é a visão de quem tem astigmatismo e hipermetropia?
Em suma, a miopia é uma disfunção que torna a visão embaçada para objetos distantes, ao passo que a hipermetropia é o contrário, trata-se da dificuldade em enxergar elementos próximos. Já o astigmatismo é um pouco dos dois, não se vê com nitidez nem de perto, nem de longe.
O astigmatismo é uma condição que provoca dificuldades para enxergar tanto de longe como de perto. Isto ocorre por conta da curvatura irregular da córnea, provocando um erro refrativo que distorce os raios luminosos e formam múltiplos pontos focais, quando o normal deveria ser o foco visual em apenas um ponto (retina).
Quem tem astigmatismo sente dificuldade de enxergar de perto e de longe. Os objetos parecem desfocados, e as linhas e contornos não são visualizados com boa definição. O astigmatismo pode ser corrigido com o uso de lentes corretivas (óculos ou lentes de contato) ou cirurgias a laser.
Quem tem hipermetropia tem que usar óculos sempre?
Quem tem hipermetropia precisa usar óculos – e, talvez, para sempre… Na busca por melhor qualidade da visão e, consequentemente, uma melhor qualidade de vida, as pessoas com hipermetropia precisam usar óculos ou lentes de contato para corrigir o problema.
O hipermetrope tem baixa visão para perto e longe (vê mal de perto e de longe). Se conseguir enxergar bem de longe, será com esforço e fadiga, pois o olho não consegue compensar todo o grau através do músculo responsável pela acomodação.
A hipermetropia consiste, principalmente, na falta de capacidade da visão de enxergar objetos situados perto de quem olha. Além disso, o olho é menor do que o normal no sentido longitudinal e, consequentemente, os raios do objeto formam uma imagem atrás da retina.
Na anatomia do olho existe uma parte chamada retina que é responsável pela formação da imagem. A hipermetropia é um erro de refração que faz com que a imagem seja focada atrás da retina. Isso causa dificuldade para enxergar o que está mais próximo dos olhos.
O tratamento para a hipermetropia é feito através do uso de lentes convergentes ou convexas, que têm a função de direcionar a luz para a retina, onde a imagem deve se formar. O principal procedimento para a correção do problema é a cirurgia refrativa, realizada com Laser ou Lasik, geralmente aplicada após os 18 anos.
Pode ser baixo (até 3 graus), moderado (de 3 a 6 graus) e alto (acima de 6 graus). Geralmente, 95% dos casos surge na córnea e os outros 5% no cristalino. Existem diferentes tipos de astigmatismo, influenciados pelo ângulo e o local de formação dos pontos focais, antes ou depois da retina.
A diferença entre miopia e astigmatismo está relacionada com a forma de visualização do paciente, isso por quê pessoas com miopia não conseguem enxergar de longe, já pessoas com astigmatismo apresentam visão embaçada ou borrada, tanto de perto quanto de longe.
A faixa de grau comum de Hipermetropia é entre +0,25 e +3 graus é considerado baixo grau. Acima de +3,25 até +6 graus, é moderado. E acima de +6 graus é considerado grau alto de hipermetropia.
As pessoas com hipermetropia podem ver claramente à distância e embaçado de perto porque seus olhos são muito curtos. No decorrer do dia esta dificuldade pode aumentar, o que pode levar à fadiga ocular e dores de cabeça. Em alguns casos, a visão pode permanecer clara em tarefas visuais próximas.
O diagnóstico da hipermetropia pode ser feito por meio de um exame de refração realizado por oftalmologista. Nesse exame, o médico utiliza um aparelho chamado auto-refrator, que identifica o grau de refração causado pelas alterações nos olhos do paciente.
Ocorre devido a um defeito de convergência dos raios luminosos, o que faz com que a imagem de objetos distantes se forme atrás da retina ao invés de estar em foco. Além da dificuldade visual, outros sintomas podem ocorrer como cefaléia, olhos vermelhos e lacrimejamento.
A hipermetropia pode ter duas causas essenciais: ou pela córnea ter a sua curvatura alterada, isto é ser mais plana que o normal, ou porque o comprimento do olho é menor em relação à normalidade. Os grandes valores de hipermetropia, normalmente, estão relacionados com hipermetropias hereditárias.
A hipermetropia pode piorar devido algumas condições de saúde como: envelhecimento, diabetes, catarata, doenças neurológicas e uso prolongado de dispositivos digitais. É importante manter uma rotina de consultas com oftalmologista para tratar a hipermetropia.
O grau da hipermetropia aumenta se não usar óculos? A hipermetropia é uma condição refrativa essencialmente genética, que surge em pessoas que têm um globo ocular mais curto, além de alterações no cristalino. Isso faz com que a imagem acabe se formando além da retina, causando o problema de nitidez.
Em muitas pessoas com Astigmatismo, a Córnea apresenta um formato distorcido similar a uma bola de Futebol Americano. E, por isso, a imagem que é captada não é projetada da forma correta na Retina.
Tornar-se independente de óculos e lentes de contato é um anseio muito comum entre as pessoas que possuem alguma dificuldade visual. Hoje, procedimentos que duram menos de 15 minutos podem resolver casos de até 8 graus de astigmatismo proporcionando ao paciente uma melhor qualidade de vida.
Na maioria dos casos, o astigmatismo é hereditário, mas a condição também pode se desenvolver ao longo dos anos devido à alterações na curvatura da córnea, que podem ser causadas por nossas milhares de piscadelas diárias. Tal doença também pode ser desencadeada por um trauma nos olhos, como o ceratocone.