O que é o lunistício? Assim como o Sol, a Lua nasce no leste e se põe no oeste. No entanto, ao contrário do Sol, o nascer e o pôr da Lua mudam mais para o norte ou para o sul ao longo do mês e ao longo dos anos.
Nesta terça, a Lua nasce por volta das 17h35, no horário de Brasília, segundo boletim do Núcleo de Estudo e Observação Astronômica do Instituto Federal de Santa Catarina.
O plano de órbita da Lua em torno da Terra não é o mesmo do plano de órbita da Terra em torno do Sol. Isso traz uma consequência geométrica com relação á posição do nascimento diário da Lua no horizonte: A lua nunca nasce no mesmo lugar com relação à posição das estrelas comparadas ao dia anterior.
Seu movimento, na órbita, é de oeste para leste. Você pode me perguntar: mas por que nós percebemos ela nascer no leste e se pôr no oeste? A resposta é simples, é porque a Terra, em seu movimento de rotação, é mais rápida do que a Lua em seu movimento em torno da Terra.
E possível ver a Lua no Brasil e no Japão ao mesmo tempo?
Sim. Quando vemos a Lua Cheia (ou Nova) no Brasil, os japoneses, do outro lado do globo, também a veem da mesma forma - Cheia ou Nova - na noite anterior. Mas, por uma questão de perspectiva, a Lua Crescente no Hemisfério Norte tem a forma de um “D”. E, no Hemisfério Sul, de um “C”.
A direção de onde o Sol nasce é influenciada pela movimentação da Terra ao redor da estrela. Se visto do polo norte, o nosso planeta faz um movimento anti-horário — do oeste para o leste. Devido a essa direção, quase todos os objetos no céu – o sol, a lua, os planetas e as estrelas – nascem no leste e se põem no oeste.
O que ocorre é que, por ela não apresentar luz própria, só é possível vê-la quando ela é, de algum modo, refletida pela luz do sol. Durante a fase da lua nova, como o sol está iluminando o lado oculto do nosso satélite natural, ela não pode ser vista por nós nem durante o dia e nem durante a noite.
A velocidade de giro da Lua ao redor da Terra mantém-na em um movimento de queda infinito ao redor do planeta, por isso, o astro nunca atinge o solo terrestre. O movimento da Lua não encontra resistência no espaço, pois ocorre no vácuo, a velocidade é mantida e nosso satélite sempre se manterá em órbita.
Ao contrário do Sol, que produz seu próprio brilho, a Lua não o faz. O brilho dela e o fato de o satélite natural poder ser visto da Terra devem-se à luz do Sol, que a ilumina e produz seu reflexo tanto de dia quanto de noite, explica Noble no artigo.
Ele nada mais é do que o lado da Lua que nós não conseguimos avistar aqui da Terra. Sim, é exatamente isso: nós só enxergamos um lado da Lua, o outro está oculto. E é assim que vamos chamá-lo daqui em diante: o lado oculto da Lua.
Porque a lua está girando em torno da terra e de si mesma. Esses dois movimentos têm a mesma duração, a lua demora quase um mês para girar em torno de si mesma e em torno da terra. É por isso que só vemos uma face da lua, ela gira e está sempre olhando para a terra.
Para determinar a mesma diferença à noite, é preciso ter noção dos pontos cardeais. Se antes da meia-noite a Lua estiver do lado oeste (onde o Sol se põe), é Lua crescente. Mas, se depois da meia noite ela for vista do lado leste (onde o Sol nasce), é minguante.
A velocidade da Lua é tangencial à sua trajetória ao redor da Terra e, sendo assim, ela está em uma espécie de movimento de queda perpétuo e nunca atingirá a superfície terrestre.
Isso quer dizer que, já que a Lua está a, mais ou menos, 384 405 quilômetros da Terra, você vai andar, andar, andar e a diferença angular da sua posição em relação à dela, que determina a chamada velocidade angular, não vai variar quase nada. E aí surge a sensação de que ela não se move. Ou de que está seguindo você.
No entanto, se pensarmos um pouco mais na sua natureza física e pusermos de parte o nosso senso comum, vemos que a Lua é um planeta como qualquer outro e, como tal, deve possuir uma rotação própria. Na realidade é exactamente isso que acontece, a Lua roda tal como a Terra em torno de um eixo imaginário.
O nome dela é Lua! A palavra vem do latim Luna, que na mitologia romana era o nome da deusa relacionada ao satélite que orbita o planeta Terra. A deusa ligada ao astro também existia na mitologia grega. Por lá se chamava Selene, mas esse nome não pegou.
1 -LUNÁTICOS E SELENITAS: Na Lua, não existem seres vivos (pelo menos, jamais foi detectada qualquer espécie). Mas, ao longo de milênios, muitos acreditaram que poderia haver pessoas ali. Se tivessem existido, eles seriam denominados “selenitas”, já que é o gentilício dos fictícios habitantes da Lua.
O Sol e a Lua mostram o mesmo tamanho no céu. Mas a Lua é muitíssimo menor do que o Sol, algo como comparar um pequeno berlinde com uma bola gigantesca de quatro metros de diâmetro. A que se deve a coincidência aparente de tamanhos? O diâmetro do Sol é de cerca de 1 400 000 km.
Por exemplo, o nascer do sol no Japão é duas horas antes da Tailândia, nove horas antes da Inglaterra, 14 horas antes de Nova York e 12 horas antes do Brasil.
Os pontos cardeais são: norte (N), sul (S), leste (L) e oeste (O) e foram definidos há muitos anos, pelas civilizações antigas. É por meio deles que as pessoas conseguiam localizar-se, pois não havia placas com os endereços.
Levando isso em conta, o primeiro território do mundo a receber a luz do Sol é a ilha Millennium, na região de Kiribati. O local, também conhecido como Ilha Caroline, é desabitado.