O lítio é uma droga “suja”, pois age sobre diversas vias de sinalização intracelular, tais como Wnt/β-catenina, adenilato ciclase, telomerase, bifosfato nucleotidase, β-arrestina e ciclo-oxigenase, bem como a ação de receptores GABA e NMDA e a homeostase do cálcio.
Embora seja uma droga muito estudada, os mecanismos de ação do lítio não são totalmente conhecidos. Sabe-se que ele altera o transporte do sódio nas células nervosas e musculares provocando uma alteração no metabolismo intraneural das catecolaminas.
O Carbolitium ®(carbonato de lítio) diminui a reabsorção de sódio nos túbulos renais podendo levar à depleção do sódio. Portanto, é essencial que o paciente mantenha uma dieta normal, incluindo a ingesta de sal e adequada ingestão líquida (2-3 l/dia) pelo menos durante o período de estabilização do tratamento.
Os efeitos adversos durante o uso terapêutico do Li são comuns, ocorrendo em até 90% dos pacientes tratados. Os mais frequentes são tremor postural de mãos, fadiga, poliúria devido à perda da capacidade urinária de concentração, hipotireoidismo e hiperparatireoidismo com hipercalcemia.
Pra que serve o Lítio (CARBOLITIUM)? Entenda COMO ele age no CORPO!
O que o Carbolitium faz no corpo?
O Carbolitium® (carbonato de lítio) é indicado no tratamento de episódios maníacos nos transtornos bipolares; no tratamento de manutenção de indivíduos com transtorno bipolar, diminuindo a frequência dos episódios maníacos e a intensidade destes quadros; na prevenção da mania recorrente; prevenção da fase depressiva e ...
À semelhança de outros fármacos utilizados para esta especialidade, o Carbonato de Lítio pode sofrer interação adversa com outros medicamentos em alguns pacientes.
O lítio, ou carbonato de lítio, é um remédio indicado para o tratamento e controle de episódios de mania no transtorno bipolar ou para auxiliar no tratamento da depressão, pois age diretamente no cérebro, estabilizando o humor.
Não é metabolizado, sendo 95% excretado pelos rins e o restante pelo suor e pelas fezes. Do lítio filtrado pelos rins, aproximadamente 80% é reabsorvido no túbulo contorcido proximal sadio, o que faz com que sua depuração renal seja equivalente a 20% da depuração de creatinina.
O estabilizador de humor ele age no sistema nervoso centrar, fazendo com que o indivíduo tenha uma melhora significativa. O medicamento controla no processo de ciclagem entre os episódios.
É importante saber-se que o lítio pode não fazer efeito imediatamente. Não obstante algumas pessoas se sentirem melhores logo que começam a tomar o lítio, muitas melhoram mais gradualmente. Pode levar de uma a várias semanas antes de se verificarem as melhoras e a sua consolidação ocorre gradual e progressivamente.
O lítio é um cátion monovalente que faz parte da classe dos estabilizadores do humor. Seu efeito psicotrópico foi descoberto em 1949, e desde então é utilizado para o terapia de algumas condições como transtorno maníaco, depressivo e bipolar.
Esse elemento é largamente encontrado em salmouras e fontes de água mineral, além de minerais, como é o caso da petalita. É amplamente utilizado na fabricação das baterias de íon-lítio, importante bateria utilizada em diversos eletrônicos atuais e também em carros elétricos.
O lítio é uma droga “suja”, pois age sobre diversas vias de sinalização intracelular, tais como Wnt/β-catenina, adenilato ciclase, telomerase, bifosfato nucleotidase, β-arrestina e ciclo-oxigenase, bem como a ação de receptores GABA e NMDA e a homeostase do cálcio.
O lítio é um potente inibidor da enzima glicogênio sintase quinase-3β (GSK-3). A GSK-3 regula uma sé- rie de processos neuronais, incluindo a apoptose e a remodelagem do citoesqueleto.
Pode chegar a ataxia, hipertonia muscular, fasciculações, hiperreflexia importante, nistagmo, paresias, paralisias e movimentos coreoatetóicos. As intoxicações mais avançadas podem apresentar convulsões, espasticidade, turvação de consciência e coma.
Regimes alimentares pobres em sódio podem alterar o efeito do remédio. Outra recomendação é sobre o consumo de cafeína. As bebidas com essa substância devem ser evitadas, dado o seu potencial de promover a desidratação.
Atualmente o lítio é usado para tratar mania, sendo efetivo em 60 a 80% de todos os episódios de humor. É o único medicamento com propriedades estabilizadoras do humor comprovadas. O lítio não está normalmente presente no soro e não é metabolizado, no entanto, pode ser administrado na forma de sal de carbonato.
Os antidepressivos estão associados a um aumento no risco de indução de mania. Este risco pode variar dependendo da droga utilizada. Portanto, os antidepressivos devem ser utilizados em pacientes bipolares considerado-se tanto a eficácia clínica como os potenciais efeitos sobre o curso da doença.
Existem evidências de que a substância previne o comportamento suicida durante episódios de depressão. Embora o mecanismo de ação dos sais de lítio não seja muito bem explicado até hoje, sabe-se que ele ajuda a regular substâncias químicas no cérebro que estão relacionadas à desestabilização do humor.
evitar ingerir muito café, chá e outras bebidas que contenham cafeína (pelo efeito diurético). ingerir bastante água (de 1,5 a 3 litros por dia) e não alterar dieta sem consulta médica; manter ingestão normal de sal (a diminuição de sódio predispõe a intoxicação por Lítio).
A quetiapina mostra ser superior ao lítio em termos de tamanho do efeito e realização em resposta; no entanto, essas diferenças foram marginais e,devido às diferenças nas taxas de abandono, podem representar uma melhor tolerabilidade da quetiapina.