O medicamento é aplicado no espaço entre as vértebras da coluna, para entorpecer os nervos daquele local e reduzir o desconforto. Durante este processo, o paciente deve permanecer sentado e inclinado para a frente, ou até mesmo deitado de lado, com joelhos e queixo dobrado.
O espaço peridural se estende desde o forame magno (base do crânio) até S1-S2, e contém raízes nervosas, tecido conjuntivo e plexo venoso vertebral interno.
A analgesia peridural é a modalidade utilizada com mais frequência durante o trabalho de parto. Suas principais vantagens incluem: o alívio efetivo da dor com baixa dose anestésica sem bloqueio motor significativo e a possibilidade de complemento analgésico em cateter.
Em casos raros, é possível colocar através da agulha um cateter (um tubo muito fino) que permite re-injetar novas doses do medicamento. A anestesia epidural consiste em injetar um medicamento (anestésico local) no espaço epidural (coluna vertebral) através de um cateter que é deixado no local durante a intervenção.
O espaço peridural no qual é inserido fica localizado entre a dura-máter e o ligamento amarelo (COREN PE, 2019; COREN DF, 2022; CAREGNATO; BORN; TREVILATO, 2020). O cumprimento do cateter peridural pode variar entre 90 a 100cm, possuindo capacidade de volume interno de 0,4ml.
Entre a dura-máter e o periósteo da coluna vertebral se forma o espaço peridural, que contém veias de parede muito delgada, tecido conjuntivo frouxo e tecido adiposo, sendo chamado de plexo venoso vertebral.
Qual a diferença entre anestesia peridural e epidural?
A anestesia peridural, também conhecida como anestesia epidural, é um procedimento amplamente difundido no meio médico, popularizado em 1931 após a descrição do método de abordagem do espaço epidural por Dogliotti.
O tipo de injeção espinhal mais comum é a epidural, aplicada no espaço ao redor da medula espinhal. De modo geral, as injeções vertebrais representam uma forma relativamente segura e eficaz de tratar dores na parte inferior das costas, nas pernas e/ou nos pés.
Os riscos da anestesia peridural são muito raros, no entanto, podem ocorrer queda da pressão arterial, calafrios, tremores, náuseas, vômitos, febre, infecção, dano no nervo próximo do local ou sangramento epidural.
Este é um efeito colateral temporário associado com o componente anestésico da injecção, e normalmente desaparece dentro de 1 a 8 horas. Sua dor também pode aumentar ao longo dos próximos 24-48 horas. Geralmente leva 24-72 horas para que os benefícios do alívio da dor de uma injeção epidural espinhal possa ser sentido.
O medicamento é aplicado no espaço entre as vértebras da coluna, para entorpecer os nervos daquele local e reduzir o desconforto. Durante este processo, o paciente deve permanecer sentado e inclinado para a frente, ou até mesmo deitado de lado, com joelhos e queixo dobrado.
1º. Toda gestante ou parturiente que realizar o parto pelo Sistema Único de Saúde poderá requerer o uso de anestesia peridural ou raquidiana durante o trabalho de parto, independente do tipo de parto que desejar. Art. 2º.
As falhas no bloqueio subaracnóideo (raquianestesia) podem ocorrer por diversos fatores, a injeção do anestésico não ter sido no local adequado, alterações de posicionamento levam a alterações da altura da anestesia, latência do anestésico, solução anestésica, alterações anatômicas do paciente.
Ambas são anestesias seguras, mas como todo procedimento cirurgico, existem seus riscos, prós e contras. A raqui anestesia por ex, têm maior risco de cefaleia pós procedimento e maior risco de retençao urinaria que a sedacao (geral).
A anestesia peridural geralmente é utilizada em pequenas cirurgias, sendo muito comum na cesariana ou durante o parto normal, pois evita a dor durante o trabalho de parto e não prejudica o bebê.
A anestesia regional, que entorpece uma parte maior do corpo, como da cintura para baixo, também é mais segura que a anestesia geral, mas apresenta alguns riscos.
Depois de uma epidural pode ocorrer algum grau de hipotensão e dificuldade em urinar temporárias e que são facilmente tratadas. Por vezes pode surgir uma dor ligeira nas costas que, quando é devida à epidural, é normalmente leve, autolimitada, e facilmente tratada com anti-inflamatórios durante alguns dias.
Convulsões, problemas respiratórios e cardíacos: estes são consequência da injeção acidental do anestésico local num vaso sanguíneo. São raros e imediatamente corrigidos por medicamentos e assistência respiratória. Lesão de nervos: esta complicação é rara e na maioria dos casos transitória.
Os analgésicos opioides, em geral, são os medicamentos mais fortes para aliviar a dor. O medicamento de referência nesta classe é a morfina – com outras substâncias acima e abaixo dela em termos de potencial de alívio da dor. Estes são medicamentos indicados para tratar dores graves.
Quais os efeitos colaterais da anestesia peridural?
Além disso, no momento em que a anestesia é aplicada e durante o período de duração do efeito, a anestesia causa a perda de sensibilidade das pernas. Também, a anestesia epidural pode causar vômitos, queda de pressão e tremor. Mas esses sintomas se vão rapidamente.
A raquidiana – também chamada de raquianestesia ou, simplesmente, raqui – é bastante utilizada no parto (tanto na cesária quanto no parto vaginal) e em cirurgias nas pernas e nos pés. Por promover o bloqueio de troncos nervosos específicos, é indicada para cirurgias na região abdominal e nos membros inferiores.
7 – Posso levantar a cabeça após tomar uma raqui ? Sim. A cefaleia pós-raqui é uma complicação benigna que ocorre em 1 a 2% dos pacientes. Tem relação direta com o calibre da agulha.