A atriz Susana Vieira, 81 anos, revelou, durante entrevista ao Fantástico no domingo (19), que foi diagnosticada com leucemia linfocítica crônica. Durante a conversa, a artista refletiu sobre os desafios pessoais que vem enfrentando e revelou que está em remissão.
Aos 81 anos, Susana Vieira revelou, em uma entrevista, que lida com uma doença chamada leucemia linfocítica crônica, desde 2015. Esse tipo de leucemia não tem cura, mas pode ser controlada, garantindo aos pacientes uma sobrevida média global de 10 a 20 anos.
O que é a leucemia autoimune? A leucemia linfocítica crônica ocorre quando os linfócitos, células do sistema imunológico que ajudam o corpo a combater infecções, se multiplicam de forma descontrolada e deixam de executar suas funções. Essas são as mesmas células afetadas pelo linfoma, por exemplo.
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Quantos anos a pessoa vive com leucemia?
Prognóstico da leucemia mieloide crônica (LMC)
A sobrevida média era de 4 a 7 anos. A maioria (90%) das mortes ocorreu após a fase blástica ou acelerada da doença. A sobrevida média após a crise blástica foi cerca de 3 a 6 meses ou mais, se a remissão foi alcançada.
Quanto tempo vive uma pessoa com leucemia linfocítica crônica?
Prognóstico da leucemia linfocítica crônica (LLC)
A sobrevida varia de 2 a 20 anos, com uma taxa média de 10 anos. Pacientes no estagio 0 a II de Rai podem sobreviver por 5 a 20 anos sem tratamento. O tempo de duplicação de linfócitos é o número de meses que leva para a contagem absoluta de linfócitos duplicar.
A causa exata da leucemia não é totalmente compreendida, mas há vários fatores de risco para o surgimento da doença. Alguns destes fatores de risco são modificáveis, por exemplo, os maus hábitos de vida, enquanto outros não podem ser alterados, como os genéticos.
Embora a maioria dos casos de leucemia mieloide aguda não tenha uma causa genética, ter um parente próximo, como um pai ou irmão, com a doença aumenta o risco de ter leucemia mieloide aguda. Pessoas que tem um gêmeo idêntico com leucemia mieloide aguda antes de 1 ano de idade têm um risco aumentado de ter a doença.
A leucemia linfoide crônica é mais frequente em pessoas com idade acima de 50 anos, sendo os homens os mais afetados. A doença é rara antes dos 40 anos e não costuma atingir crianças.
Aproveitando o movimento Outubro Rosa, empresária, que teve a doença em 2016, também fez alerta sobre importância do diagnóstico precoce. Outubro Rosa é o movimento internacional de conscientização para o controle do câncer de mama.
A atriz Susana Vieira, de 81 anos, falou sobre as doenças que tem tratado nos últimos anos: Leucemia Linfocítica Crônica e Anemia Hemolítica Autoimune.
Atualmente, a atriz faz tratamento para a leucemia linfocítica crônica. Na entrevista, ela explicou como lida com a doença, que foi diagnosticada em 2015, e ressaltou a importância de seguir todas as orientações médicas. SAIBA MAIS! "Não tem cura e não adianta fazer transplante de medula.
O primeiro diagnóstico de câncer de Susana, aos 18 anos, foi um linfoma de Hodgkin. Aos 37, em 2010, quando já fazia parte do Grupo Globo (onde está desde 2002), ela foi diagnosticada com um tumor maligno na mama e, logo em seguida, com um câncer na tireoide.
Aos 81 anos, Susana Vieira esbanja alegria de viver. Talvez seja por isso que muita gente foi surpreendida por uma entrevista exibida pelo Fantástico no último domingo (19), na qual ela fala sobre como lida com uma doença ainda incurável, a leucemia linfocítica crônica, desde 2015.
"Remissão é quando o câncer não é mais detectado por nenhum exame. Pode ser que tenha sido curado, porém, pode ser que tenha reduzido muito e os métodos disponíveis não conseguem detectá-lo, mas não tenha desaparecido completamente. Apenas não conseguimos detectar o câncer.
No caso das leucemias agudas, os pacientes apresentam um quadro bastante aflorado de anemia, com palidez e cansaço; redução na quantidade de glóbulos brancos funcionantes, gerando febres e infecções; e baixa nas plaquetas, com ocorrência de hemorragias e manchas pelo corpo.
Com leucemia, os pacientes com câncer costumam sentir dores nos quadris, nas pernas e no esterno. Depois que a dor nos ossos começa, você também pode sentir dores nas articulações e inchaço nas grandes articulações, como ombros e quadris.
A anemia pode ser um dos primeiros sintomas do paciente com leucemia, gerando assim uma ideia errada de que pode acontecer essa transformação de anemia para leucemia. Por esse motivo, é necessário realizar exames específicos para não acabar achando que há a presença de uma doença oncológica, quando na verdade não tem.
Pacientes com LMMC-1 tendem a viver mais do que aqueles com LMMC -2. Em um estudo de pacientes com LMMC diagnosticados entre 1975 e 2005, a média de sobrevida com LMMC-1 e LMMC-2 foram 20 meses e 15 meses, respectivamente.
É possível prevenir a leucemia? Diferentemente do que acontece na maioria dos casos de câncer, não há fatores de risco conhecidos para a leucemia, não podendo, desta forma, ser prevenida.
É importante saber que a leucemia não é contagiosa e nem hereditária (não é transmitida de pai para filho). Muitas pessoas confundem e pensam que uma leucemia é decorrente de uma forte anemia e isso não é verdade.
Sem tratamento, a maioria das pessoas com LMA morre após poucas semanas ou alguns meses do diagnóstico. Com tratamento, entre 20 e 40% das pessoas sobrevivem pelo menos cinco anos sem sofrer recidivas. Com o tratamento intensivo, 40 a 50% das pessoas mais jovens podem sobreviver pelo menos 5 anos.
Por fim, as células leucêmicas acabam por sofrer mais alterações e a doença evolui para uma fase acelerada e, depois, inevitavelmente, para a fase blástica. Na fase blástica, somente células leucêmicas imaturas são produzidas, um sinal de que a doença piorou muito.
Leucemia mieloide aguda (LMA) e leucemias crônicas – enquanto a LMA é uma forma mais agressiva da doença, as leucemias crônicas se agravam mais lentamente e exigem um acompanhamento permanente.