Os Tuparis são um grupo indígena que habita o Sul do estado brasileiro de Rondônia, mais precisamente nas Áreas Indígenas Rio Branco e Rio Guaporé. São da família linguística Tupi e falam a língua Tupari.
De acordo com a Funai, em 2005, havia 49 índios Tupari, distribuídos em sete famílias, na Terra Indígena Rio Guaporé, onde também vivem os grupos Wajuru, Aikanã, Aruá, Kanoê, Wari, Makurap, Mequém, Arikapu e Djeoromitxí. Essa TI está localizada no município de Guarajá Mirim em Rondônia.
A Terra Indígena Guarani de Bracuí é a que tem a maior população, cerca de 320 indivíduos. Mais da metade é constituída por crianças menores de 14 anos. Os Guarani que vivem hoje em território brasileiro somam, aproximadamente, cinco mil pessoas.
Os Tupis, também chamados de Tupinambás, ocupavam praticamente toda a costa brasileira. Concentravam-se, todavia, na região litorânea do Norte do Brasil até Cananéia, no sul do atual estado de São Paulo. Os Guaranis, por sua vez, ocupavam o litoral sul do Brasil e a Bacia Paraná-Paraguai.
Os Pataxó vivem em diversas aldeias no extremo sul do Estado da Bahia e norte de Minas Gerais. Há evidências de que a aldeia de Barra Velha existe há quase dois séculos e meio, desde 1767 (veja Histórico da ocupação).
Cacique Raoni fará evento histórico em sua aldeia para fortalecer luta indígena. O líder indígena mais famoso do Brasil, Raoni Metuktire, está convocando caciques e lideranças de várias etnias e Estados para a nova fase de luta pelos direitos indígenas.
Canoeiros, os Yudjá são antigos habitantes das ilhas e penínsulas do baixo e médio Xingu, um dos rios mais importantes da Amazônia meridional, atualmente ameaçado por projetos de implantação de complexos hidrelétricos. Há cerca de cem anos, este povo acha-se separado em dois grupos por uma enorme distância.
Os Akuntsu constituem-se hoje num dos menores grupos étnicos do Brasil. Marcada por usurpação de terras e por massacres, sua história pouco se diferencia das de outros povos indígenas de Rondônia. Em meados dos anos 1980, os Akuntsu viveram provavelmente o seu último grande conflito com os brancos.
Os primeiros grupos humanos que ocuparam nosso território são chamados de paleoíndios. Reconstituição do crânio de Luzia realizada na década de 1990 e hoje não mais aceita pelos especialistas. As ossadas mais antigas de paleoíndios encontradas no Brasil pertencem ao final do Pleistoceno, entre 11 mil e 12 anos.
Somados, Amazonas e Bahia concentram 42,51% da população indígenas do país. Eles são os estados com maior quantitativo dessa população: 490,9 mil e 229,1 mil, respectivamente. Em seguida, vêm Mato Grosso do Sul (116,3 mil), Pernambuco (106,6 mil) e Roraima (97,3 mil).
A Terra Indígena Guarani de Bracuí é a que tem a maior população, cerca de 320 indivíduos. Mais da metade é constituída por crianças menores de 14 anos. Os Guarani que vivem hoje em território brasileiro somam, aproximadamente, cinco mil pessoas.
A aldeia Belém do Solimões é a maior comunidade indígena do Brasil, com mais de 5 mil moradores, que vivem na fronteira entre Brasil, Peru e Colômbia, a mais de 1.000 quilômetros de Manaus.
Os povos guarani somam mais de 85 mil pessoas, sendo o mais populoso do Brasil. Destacam-se também os povos caingangues, ticuna, macuxi e yanomami. A região Norte concentra quase 45% de toda a população indígena do Brasil, com destaque para o estado do Amazonas, onde vivem 490 mil pessoas que se autodeclaram indígenas.
Como os índios chamavam o Brasil antes dos portugueses?
Inicialmente, o nome dado pelos indígenas que aqui habitavam era Pindorama; depois do descobrimento foi chamado de Ilha de Vera Cruz (1500), Terra Nova (1501), Terra dos Papagaios (1501), Terra de Vera Cruz (1503), Terra de Santa Cruz (1503), Terra Santa Cruz do Brasil (1505), Terra do Brasil (1505), e, finalmente, ...
A língua tupi, ou tupi antigo, foi a língua falada pelos povos tupis e por grande parte dos colonizadores que povoavam o litoral do Brasil nos séculos XVI e XVII. "É a língua indígena clássica do Brasil e a que teve mais importância na construção espiritual e cultural do país."
Diz-nos a tradição literária de nosso romantismo indigenista que a palavra Pindorama quereria significar “Terra das Palmeiras” ou, mais objetivamente, em toponímia semântica, “Lugar das Palmeiras.” Teria sido este justamente o primeiro nome que os índios de fala tupi teriam dado ao nosso Brasil, a grã-Pindorama.