Os cabeleireiros No entanto, foi em Atenas, na Grécia, que surgiu o primeiro espaço dedicado à arte do cabelo, chamado de “Koureias”. No começo, apenas os homens podiam frequentar e quem trabalhava eram os escravos que tinham mais prestígio na sociedade.
Durante a idade do ouro, na Grécia, em 500 A.C., o penteado tornou-se uma arte bastante desenvolvida. Em Roma, por volta de 300 A.C., que as mulheres usavam coloração em seus cabelos para indicar sua classe social.
O cabelo começa a ser formado abaixo da pele, num local chamado folículo piloso. Dentro da nossa pele existem milhares de folículos pilosos. Por isso, temos milhares de fios de cabelo e pêlos espalhados por nosso corpo!
Trata-se de um processo em que se abandona o alisamento com produtos que alteram a textura dos fios, e é feito um corte, chamado big chop, que retira toda a parte de cabelo afetado pela química, para recomeçar do zero.
Os penteados surgiram por meio da criatividade dos gregos. As estátuas gregas, as pinturas expostas nos museus e as coleções privadas são provas disso.
HISTÓRIA DA ARTE - SÉRIE CURIOSIDADES - O CABELO NA ERA VITORIANA
Qual foi o primeiro povo a trançar o cabelo?
Acredita-se que as tranças tenham sido usadas e vistas pela primeira vez por volta de 3100 a.C. pelos povos egípcios antigos. Registros de pinturas e esculturas encontradas em túmulos egípcios mostram que as tranças eram um penteado popular tanto para homens quanto para mulheres egípcias.
Suas origens, conta o barbeiro José Luiz Policeno, remontam ao período Edo (1603-1868), no Japão. Para assentarem a longa cabeleira nos capacetes, os samurais raspavam o alto do cocoruto, dobravam as madeixas e posicionavam o coque em cima da área raspada.
Os desenhos no cabelo também são conhecidos como hair tattoo, é uma técnica de corte de cabelo em que os fios são modelados com a ajuda de máquina e navalha para assumir um efeito que se assemelha à uma tatuagem – apesar de não ser nada definitivo, e sim um corte de cabelo.
O cabelo sempre foi uma parte importante da cultura. No antigo Egito, as mulheres usavam perucas para cobrir os cabelos. Na Idade Média, as mulheres usavam penteados elaborados e apliques. No século 20, os penteados das mulheres eram caracterizados por texturas de cabelos longos, curtos, cacheados e ondulados.
Para tingir os fios, as egípcias usavam tinturas naturais, vegetais e minerais. Extratos de plantas como a henna, a nogueira e a camomila também eram utilizados na antiguidade. Já no mundo Ocidental, os cabelos ruivos de Elizabeth I influenciaram muitas mulheres.
Cada cabelo nasce em um bulbo capilar presente nos folículos capilares. O bulbo capilar é uma fábrica em miniatura, onde ocorre a divisão celular. À medida que mais e mais células se dividem, as células mais antigas são empurradas para fora do bulbo capilar e crescem como uma haste capilar.
A parte do cabelo “ancorada” dentro do couro cabeludo é chamada raiz. Ela fica dentro do folículo piloso e é a parte “viva” do cabelo. É da raiz que “nasce” a haste capilar que é “expulsa” do folículo para ficar pendurada na nossa cabeça.
O cabelo é o pelo que cresce sobre o couro cabeludo e a diferença básica em relação aos outros pelos do corpo é a alta concentração em sua área e o comprimento.
Sempre presente desde os primórdios da humanidade, a origem do cabelo precede a própria existência da espécie humana. De acordo com um estudo realizado em 2012, um dos remotos ancestrais do ser humano do grupo Synapsida não pode ter desenvolvido cabelo antes de 299 milhões de anos atrás.
A origem da arte remonta aos primórdios da humanidade, refletindo a capacidade única dos seres humanos de expressar emoções, pensamentos e experiências por meio de formas simbólicas.
Desde os primórdios da sociedade, o cabelo sempre foi relacionado à força e vitalidade pessoal. OU seja, quanto mais longos e espessos, mais forte e poderosa seria a pessoa. Com o passar dos anos, a percepção sobre os fios mudaram e surgiram novas visões interpretativas sobre eles.
Antigamente, para conseguir o efeito liso, as mulheres pegavam a cabeleira crespa e passavam banha de porco, sebo e óleo de peixe. Já no século 18, a tática era outra, lavava-se os cabelos com éter e ácido sulfúrico diluído em água.
O penteado grego mais frequentemente feito é conhecido como "lampadion" (um coque arranjado de um lado da cabeça) que se assemelhava a uma lâmpada de óleo. Foi na Grécia, em particular, onde a primeira Academia de Cabeleireiro de Atenas foi estabelecida. Foi o lugar onde o cabelo foi ondulado pela primeira vez.
Fade Haircut ou corte degradê é um tipo de estilo que ganhou muita popularidade entre os homens estadunidenses nas décadas de 1940 e 1950, principalmente entre os militares, que possuíam um dress code muito rígido que se estendia também ao corte de cabelo.
A meticulosa arte da tatuagem de cabelo é efêmera. Em apenas uma semana, o cabelo vai crescer e borrar o desenho e, em quatro semanas, as tinturas azul, rosa e amarela terão desbotado.
Nascido a 24 de Março de 1934 na cidade francesa de Grasse, Jean-Louis David seguiu o legado de uma família de cabeleireiros, acabando por ser o inventor do dégradé – uma técnica de corte que tem por base o efeito gradiente – , recorda o diário francês Le Monde.
O coque polido transmite uma sensação de elegância sem esforço. Sua aparência limpa e organizada faz com que pareça que você se arrumou muito, mesmo que tenha levado apenas alguns minutos para criá-lo. Este penteado é incrivelmente versátil.
Apesar do nome oficial ser Ilha de Joana Bezerra, o bairro é popularmente conhecido como Comunidade do Coque. Esse nome vem da extração do carvão mineral que era conhecido como coque, facilmente encontrado na região.
O coque é um tipo de combustível derivado da hulha (carvão betuminoso). Começou a ser utilizado na Inglaterra do século XVIII. O coque obtém-se do aquecimento da hulha (ou carvão betuminoso), sem combustão, num recipiente fechado (calcinação).