2º É obrigatório o sepultamento das perdas fetais, independentemente da idade gestacional do feto. Parágrafo único. É vedado dar destinação às perdas fetais de forma não condizente com a dignidade humana, sendo admitida a cremação ou incineração do feto.
Aqui, é obrigatório emitir declaração de óbito (DO) e realizar o consequente sepultamento (ou cremação) em caso de morte fetal com idade gestacional maior ou igual a 20 semanas e/ou peso maior que 500 g e/ou estatura maior que 25 cm.
Rotineiramente os fetos com menos de 500 gramas, são encaminhados para anátomo-patológicos ou estudo cito- -genético, ficando no laboratório por 21 dias e posterior- mente descartados, como lixo hospitalar.
A natimorte, por definição, envolve a morte do feto. Nos Estados Unidos, define-se natimorto como morte fetal antes ou durante o parto com ≥ 20 semanas de gestação. A Organização Mundial de Saúde define natimorto como morte fetal após 28 semanas. Ocorrem quase 2 milhões de natimortes no mundo todo a cada ano (1).
Assim como em velórios de pessoas adultas, para enterrar bebês natimortos é necessário fazer a emissão do atestado de óbito assinado por um médico ou, na falta do especialista, duas testemunhas que irão ao cartório.
Aborto retido - O que o mal-estar tem a dizer sobre a gestação?
O que é feito com o feto após a morte?
Apesar de 80 a 90% dos fetos mortos poderem ser eliminados espontaneamente após duas a três semanas do óbito, a indução do parto tem sido a conduta mais utilizada. O objetivo deste estudo foi avaliar os resultados da indução de parto em casos de óbito fetal intra-útero com idade gestacional a partir de 20 semanas.
A gestante deve ligar imediatamente para o médico se ela tiver sintomas de um natimorto. O médico realiza exames para verificar a saúde do feto, tais como um ultrassom (imagens em movimento do interior do útero).
O médico faz exames de sangue para tentar identificar a causa de um natimorto. Se o feto morto não for expelido, é possível que a mulher receba medicamentos para ajudar o útero a expelir o conteúdo ou o conteúdo é removido cirurgicamente por meio de dilatação e evacuação.
Assim, será considerado natimorto o bebê que falece dentro do ventre ou no momento do parto, desde que o parto ocorra após a 26 semana de gestação. Um detalhe importante é que não pode haver, para ser considerado natimorto, a respiração.
O que fazer quando o bebê morre dentro da barriga?
Cerca de metade das mortes fetais ocorrem durante o parto e são mais comuns nos países em vias de desenvolvimento. Quando a morte fetal ocorre antes do parto e dependendo do tempo de gravidez, podem ser usados medicamentos para induzir o parto ou um tipo de cirurgia denominado dilatação e evacuação.
Isso acontece em até duas semanas, após determinar que o embrião tenha morrido. Mas o processo pode demorar de três a quatro semanas em alguns casos. O que torna o momento muito difícil emocionalmente. E caso a expulsão não aconteça, será necessário tratamento médico ou cirúrgico.
Na medicina tradicional são usados os chás de rizoma ou extremidades férteis de feto-real para combater o raquitismo ou como remédio remineralizante e diurético. Grupo de fetos herbáceos e vivazes, mais ou menos aquáticos.
A maceração fetal é definida como o amolecimento e liquefação dos tecidos moles do feto, mantendo-se íntegro o esqueleto, sendo comumente associada à presença de bactérias dentro do útero gravídico.
Comumente, os fetos humanos são tratados como quaisquer outros tecidos humanos, quando removidos do corpo do paciente. Ou seja, como lixo hospitalar. A maioria dos estados norte-americanos exige que esse tipo de material seja incinerado.
O registro de natimorto ocorre apenas quando a criança já nasce morta. Caso a mãe dê à luz um recém-nascido com vida, e depois ele venha a falecer, são feitos dois registros, o de nascimento e o de óbito. Em ambos o nome da criança é obrigatoriamente registrado.
Nas duas situações existe o fim da gestação com a perda do bebê, mas tecnicamente ambos são diferentes. No abortamento o feto não concluiu sua formação e logo não teria chances de sobreviver. Já o parto de feto morto está diretamente relacionado com a ausência de vida intra-uterina.
Aqui no Brasil a placenta é rotineiramente descartada, sendo utilizado o sistema de incineração nos partos hospitalares, conforme regulamentação supracitada, ou desprezada ou enterrada, nos casos de partos domiciliares, sem assistência médica e quando realizados por parteiras leigas, não vinculadas ao Sistema local de ...
III - óbito fetal: é a morte de um produto da concepção, antes da expulsão ou da extração completa do corpo da mãe, com peso ao nascer igual ou superior a 500 gramas. Quando não se dispuser de informações sobre o peso ao nascer, considerar aqueles com idade gestacional de 22 semanas (154 dias) de gestação ou mais.
Quando o bebê nasce morto como fica a licença maternidade?
Tratando-se de parto antecipado ou não, ainda que ocorra parto de natimorto, este último comprovado mediante certidão de óbito, a segurada terá direito aos cento e vinte dias previstos em lei, sem necessidade de avaliação médico- pericial pelo INSS.
A morte ainda no ventre (abortamentos espontâneos ou morte fetal) pode ser explicada pela medicina por vários fatores, entre eles doenças genéticas do próprio feto, causas maternas como síndromes hipertensivas, anemias, infecções, desnutrição, uso de drogas licitas ou ilícitas, problemas com a placenta ou parto ...
“As crianças que morrem não se tornam 'anjinho'”, sublinhou. O sacerdote indicou que “os anjos já foram criados desde o início” e destacou que “os anjos são seres espirituais, não corporais, criados desde o início do mundo”. Padre Sam sublinhou que “não se pode mudar a natureza.