Recomendação: O contato com petróleo sem equipamento de proteção deve ser evitado. Na prática: Em ao menos dois estados, voluntários sofrem intoxicações após contato direto com a substância.
A inalação dos vapores derivados do petróleo cru podem causar dificuldades de respiração, náuseas, dor de cabeça e confusão mental. A ingestão pode causar dores intestinais, diarreia e vômitos. O contato direto com a pele pode causar dermatite e queimaduras.
A fauna e flora que entram em contato com o óleo são prejudicados instantaneamente e a longo prazo. As algas, os peixes, mamíferos e aves têm a sua sobrevivência ameaçada. A presença da substância afeta a fotossíntese das algas e reduz a quantidade de gases necessários para a vida delas.
Os estudos relatados indicam efeitos na saúde humana, em curto e longo prazos, que abrangem saúde mental e psicológica, lesões de pele, de olhos, náuseas, dores de cabeça, até riscos de câncer, disrupção endócrina, e riscos potenciais ao sistema reprodutivo de homens e mulheres.
Petróleo, preces e poder: a história da Arábia Saudita
O petróleo é tóxico?
Potencialmente, todo petróleo é tóxico, sendo constituído de mistura de agentes mielotóxicos, neurotóxicos, hepatotóxicos, nefrotóxicos, carcinogênicos e mutagênicos, e também pode provocar irritação da pele e mucosas, por contato direto, e da árvore respiratória, por inalação, durante a exposição aguda (NATIONAL ...
A extração marítima requer muitos investimentos em plataformas de perfuração, embarcações de apoio, estudos geofísicos e mão de obra qualificada. Segundo especialistas, o processo de exploração ocorre através unidades flutuantes de produção, armazenamento e descarga, conhecidas pela sigla FPSO.
Três compostos voláteis do petróleo são extremamente perigosos para a saúde a longo prazo, alerta especialista em recuperação de áreas atingidas por petróleo. Além de alto potencial cancerígeno, a exposição ao benzeno, tolueno e xileno pode provocar doenças no sistema nervoso central.
As reservas de petróleo atualmente comprovadas devem durar pelo menos mais 50 anos, sendo interessante lembrar que os preços internacionais do petróleo variam de modo inversamente proporcional às estimativas destas reservas comprovadas, razão para os países produtores serem modestos quanto a tais estimativas.
A exposição a vapores tóxicos e ao contato com águas contaminadas por petróleo pode provocar um aumento nos problemas respiratórios , como infecções, asma, doença pulmonar obstrutiva crônica e até câncer de pulmão, além de irritações na pele e distúrbios neurológicos .
“A pele, quando acometida, apresenta processos irritativos com eritema nas áreas de contato, evento conhecido como Dermatite de Contato, sendo a forma irritativa mais comum. Esses efeitos pioram se a pele permanecer exposta ao Sol, podendo causar queimaduras solares”, acrescenta Rosana Lazarini.
Pode-se registrar uma sensação de ardor no estômago e, possivelmente, vômitos. Se os pulmões forem afetados, a pessoa continua a tossir intensamente. A respiração torna-se acelerada e a pele pode ficar azulada (cianose) devido a níveis baixos de oxigênio no sangue.
O petróleo se transforma em energia após ser retirado dos poços produtores juntamente com água e gás. Após a separação desses fluidos, o petróleo é enviado diretamente para refinarias, onde é processado e transformado em produtos como gasolina, diesel, óleo combustível e querosene.
Carcinogenicidade Não classificado como carcinogênico humano (Grupo 3 – IARC). Toxicidade à reprodução Não é esperado que o produto apresente toxicidade à reprodução. Pode provocar irritação das vias respiratórias com tosse, espirros e dores de garganta.
O petróleo é um recurso natural não renovável, ou seja, não possui capacidade de regeneração, sendo, assim, finito. Esse elemento é considerado, ainda, um combustível fóssil, sendo uma fonte de energia formada, há milhões de anos, por meio da decomposição de restos de animais e vegetais.
O biodiesel poderá ser acrescentado ao diesel derivado de petróleo em um ponto percentual de mistura anualmente a partir de março de 2025 até atingir 20% em março de 2030. Caberá ao Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) definir o percentual da mistura, que poderá ficar entre 13% e 25%.
Foram declarados pelas empresas contratadas para exploração e produção no Brasil 15,894 bilhões de barris de petróleo de reservas provadas; 22,779 bilhões de barris de reservas provadas + prováveis; e 27,531 bilhões de barris de reservas provadas + prováveis + possíveis.
Nos últimos anos, o Brasil tem se consolidado como um dos países com maior potencial de produção de petróleo do mundo. Esse fato está atraindo a atenção de muitas empresas nacionais e estrangeiras interessadas em explorar o subsolo brasileiro, principalmente depois das descobertas do pré-sal.
A ingestão de hidrocarbonetos, como derivados de petróleo (p. ex., gasolina, querosene, óleo mineral, óleo de lamparina, tíner para pinturas), resulta em mínimos efeitos sistêmicos, mas pode causar grave pneumonite aspirativa.
Para facilitar a retirada da mistura do mar, são acrescentadas partículas de ferro em escala nanométrica na massa plástica que pode ser então atraída por uma esteira magnetizada. O petróleo, retirado junto à glicerina, recebe uma carga de querosene para ser filtrado.
O processo de extração de petróleo varia muito, de acordo com a profundidade em que o óleo se encontra. Ele pode estar nas primeiras camadas do solo ou até milhares de metros abaixo do nível do mar. É o caso das megarreservas descobertas na bacia de Santos nos últimos meses.
As marés negras dizem respeito à poluição dos mares e zonas litorais por grandes manchas de hidrocarbonetos (petróleo e derivados), os quais representam cerca de 10% do total anual da poluição dos oceanos. Todos os anos são derramadas cerca de 3 000 000 de toneladas de petróleo nos oceanos.