A recomendação do médico veterinário Thiago Borba ao encontrar uma capivara na rua é evitar movimentos bruscos e invadir o espaço delas. Além disso, sugere-se contatar os órgãos responsáveis. Para quem admira os roedores, a dica é manter uma distância segura e, claro, não interagir com elas.
“É importante não tocar nos animais, não se aproximar demais, não tentar alimentar, pois a pessoa pode ter os dedos e mãos mordidas acidentalmente. Jamais abraçar ou agir como se fossem animais domésticos conhecidos”.
Mas o hospedeiro, seja o animal ou o homem, não transmite a doença para outra pessoa. "A capivara, por exemplo, pode ser infectada pelo carrapato, mas não passa a doença. No entanto, o carrapato pode se multiplicar e disseminar pela região onde está localizado, infectando outros animais e seres humanos", alerta.
As capivaras são os maiores roedores do mundo e possuem dentes grandes que podem ser perigosos. Assustadas ou em modo de defesa, elas podem morder. Vida na natureza traz vetores de doenças.
Os equideos, roedores como a capivara (Hydrochaeris hydrochaeris), e marsupiais como o gambá (Didelphis sp) têm importante participação no ciclo de transmissão de febre maculosa e há estudos recentes sobre o envolvimento destes animais como amplificadores de riquétsias, assim como transportadores de carrapatos ...
Além da migração do carrapato causador da febre maculosa, a espécie também pode transmitir outras doenças, a exemplo de raiva, leishmaniose, leptospirose e tripanossomíase. Portanto, especialistas não recomendam manter contato físico com as capivaras.
Dessa forma, apesar de absurdamente pacíficas e fofinhas, elas podem transmitir doenças. Mesmo sendo raros os casos de acidentes com capivaras, elas podem transmitir a raiva, doença causada por um Lyssavirus, da família Rhabdoviridae.
Capivara é um dos hospedeiros do carrapato-estrela
— Existem muitas questões de risco em domesticar animais selvagens. No caso da capivara, um dos riscos é que o roedor porte o carrapato transmissor e a pessoa acabe se infectando.
A carne de capivara é considerada saudável, pelo baixo teor de gordura e pela composição dessa fração lipídica. As partes nobres, como pernil e lombo, já são comercializadas regularmente, em alguns pontos específicos de venda, principalmente nas grandes cidades.
Infelizmente matar capivara é crime. As capivaras são protegidas por lei. Isso precisa mudar, elas não são uma espécie ameaçada de extinção, sua população precisa ser controlada.
Apesar de não ter uma lei municipal que as proteja, as capivaras estão incluídas na Lei 5.197, de 3 de janeiro de 1967, que garante a sobrevivência da fauna brasileira. Nela, estão proibidas a caça, captura, coleta e o abate das capivaras, além do transporte e a venda.
Segundo o médico-veterinário e diretor da Faculdade Qualittas, Francis Flosi, além da temperatura, o carrapato-estrela muda de hospedeiro algumas vezes durante o ciclo de vida e sempre estão presentes onde tem animais, principalmente os mamíferos. E as capivaras não são as únicas a receber este hospedeiro.
O procedimento mais indicado é ir ao hospital. Se for possível, capturar o animal que causou o acidente, levando-o junto com a pessoa picada. Essa medida facilita o diagnóstico e o tratamento correto. Com o veneno do animal vivo é feito o soro.
Não deve tocá-los, sob risco de ele se sentir ameaçado e atacar. Não tem muito o que fazer. Por serem extremamento perigosas, o melhor conselho é buscar a ajuda dos bombeiros ou da Patrulha Ambiental. O pedido de ajuda também pode ser direcionado para a Patrulha Ambiental, do município, pelo serviço 1746.
Embora tranquilas, as capivaras podem atacar caso se sintam acuadas e amedrontadas. A recomendação é que as pessoas evitem se aproximar dos animais, mesmo que eles pareçam estar parados, pois podem se sentir ameaçados com a proximidade e atacar.
“As capivaras, embora não possam ser criadas como pet, tem autorização legal para criadouro comercial, ou seja, nesse caso, para o abate, consumo de carne.
A carne de capivara tem um sabor próprio, exótico, típico de animal de caça e não podemos compará-la com as carnes suínas e bovinas. Não apresenta estrias gordurosas e tem uma cor vermelho-forte. Para valorizar e realçar o seu sabor é sempre interessante uma boa "marinada" por 12 a 24 horas.
No caso da capivara, por exemplo, há o risco da existência de carrapato, transmissor da febre maculosa, doença infecciosa que pode variar desde casos leves até formas graves, com elevada taxa de letalidade. “A própria covid-19 ficou comprovada que pode ser transmitida do humano para o animal.
Tem poucos -mas grandes- inimigos, como anacondas, onças e alguns jacarés. E os seres humanos, que gostam de comer sua carne e usar seu couro para fazer sapatos e bolsas. Existem muitas capivaras, que conseguem se virar mesmo em ambientes alterados pelos humanos.
A capivara, muitas vezes, leva a culpa nos casos de febre maculosa. Mas, na verdade, o responsável por transmitir a doença é o micuim, ou, carrapato-estrela, como também é conhecido popularmente o gênero Amblyomma, que pega “carona” com os animais.
Predadores: Onças-pintadas, onças-pardas, jaguatiricas, cachorros-do-mato, sucuris, jiboias e jacarés. Distribuição: Ocorrem em praticamente toda a América do Sul com exceção da Cordilheira dos Andes. Figura 1 – Peso e comprimento aproximado de um adulto, um jovem e um filhote de capivara.
O biólogo ressalta ainda que esses animais não devem ser tocados, por serem silvestres. Caso se sintam ameaçadas, as capivaras podem morder com seus poderosos dentes.
As fêmeas, muito cuidadosas, ensinam a descobrir novos alimentos, a nadar e até a vencer obstáculos. E os filhotes prestam muita atenção. Se algum, por acaso, se perder do grupo, pede logo socorro, com gritos fortes e agudos, ouvidos de longe.
Nos testes de urina, quase um terço das capivaras, que são os maiores roedores do mundo, acusaram a presença do patógeno. Em humanos, a leptospirose causa febre alta, mal-estar e dor muscular (mialgias). Em casos graves, pode até levar à morte.