A reutilização da seringa descartável pode levar à perda da resistência devido à modificação da matéria prima e perda da nitidez na escala de graduação impressa em seu corpo, podendo ocorrer erro de dosagem da medicação.
Quanto à rotulagem, a regra prevê que os produtos para saúde enquadrados como de reúso proibido devem apresentar no rótulo e instrução de uso os dizeres: “REÚSO PROIBIDO”. De acordo com esta RDC, as seringas incluindo seringa de insulina estão na tabela de uso único, não sendo permitida a reutilização6.
O Manual de Procedimentos de Vacinação do Ministério da Saúde(1) recomenda que dever ser utilizada na administração da vacina a mesma agulha que foi usada na aspiração da dose(Manual de Normas e Procedimentos para Vacinação, pág 76).
Os serviços que, por algum motivo, não possuam tais dispositivos devem promover o uso da mesma agulha para aspiração e aplicação do medicamento em um mesmo paciente, visto que nestes casos os riscos para os profissionais superam os possíveis benefícios para o paciente.
O descarte inadequado de agulhas usadas no tratamento do diabetes e outras doenças pode contaminar o meio ambiente e ferir gravemente quem trabalha com o lixo. Há ainda a possibilidade da transmissão de doenças como hepatites e HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana).
Não há um período definido para substituição da agulha, contudo, é necessário observar se esta se mantém alinhada. Costurar com a agulha torta é muito perigoso, pois a agulha pode quebrar durante a costura.
Lave com água e sabão: Lave todas as partes da seringa com água morna e sabão. Use uma escova macia para limpar as partes de difícil acesso. Enxágue bem: Certifique-se de enxaguar bem todas as partes da seringa com água limpa para remover qualquer resíduo de sabão.
Posso utilizar uma lanceta mais de uma vez? As lancetas destinam-se apenas a uso único por motivos de higiene, e porque a agulha acaba por ficar desgastada com o uso repetido. Consequentemente, deve-se utilizar uma lanceta estéril a cada punção efetuada.
Lâminas, navalhas, agulhas, ampolas usadas enquadram-se como resíduos perfurocortantes. Além de possível contaminação biológica ou química, este resíduos podem causar acidentes, portanto, não devem ser descartados no lixo domiciliar.
Segurar a ampola entre os dedos indicador e médio da mão, e com a outra pegar a seringa e introduzir cuidadosamente dentro da ampola sem tocar as bordas externas, com o bísel voltado para baixo, em contato com o líquido.
“O reúso de agulhas e seringas de insulina não é uma prática adequada e, portanto, os pacientes deverão ser desencorajados em relação a essa postura”. A SBD alerta, ainda, que as agulhas, assim como seringas, não são mais estéreis após o primeiro uso e trazem risco de contaminação.
O risco de transmissão de infecção, através de uma agulha contaminada, é de um em três para Hepatite B, um em trinta para Hepatite C e um em trezentos para HIV(3).
As agulhas e seringas reutilizáveis devem ser esterilizadas no autoclave (esterilização a vapor) ou com calor seco. Esterilização a vapor: 121°C, a uma pressão de 106 kPa (15 lbs/pol. 2) e durante 20 minutos, para agulhas e seringas fora da embalagem, e 30 minutos, se estiverem na embalagem.
O Congresso Nacional decreta: Art. 1º A venda de seringas e agulhas esterilizadas descartáveis nas farmácias é livre de qualquer exigência de indicação ou prescrição médica.
No Brasil, a prática de administração de medicamentos por via intramuscular, intradérmica e subcutânea é realizada com a troca da agulha de aspiração da substância para aplicação do medicamento.
Deve-se realizar uma lavagem exaustiva do local, com água e sabão, sendo o uso de soluções anti-sépticas degermantes uma opção adicional ao sabão. Não há evidência de que a expressão local reduza o risco de transmissão.
Segundo caderno de educação básica do Ministério da Saúde, apesar dos fabricantes das seringas não recomendarem a reutilização, a bibliografia internacional considera seguro o reúso limitado do conjunto seringa-agulha.