No momento em que cadáver foi oficializado no idioma português, porém, ele recebeu o acento como todos os paroxítonos acabados em erre! Portanto, cadáver (e dezenas de outras expressões), mesmo tendo sido aportuguesado tal qual se escrevia em latim, deve levar acento.
Além de assinalarem a sílaba tônica, os acentos gráficos servem para indicar o timbre da vogal tônica. O acento agudo ( ´ ) indica timbre aberto, como em sofá, café, cipó, e o acento circunflexo ( ^ ) indica timbre fechado, como em cânon, ipê, robô.
As normas determinam que as palavras graves terminadas em ens não são acentuadas (exemplos na alínea a do 2.º da Base IX do Acordo de 1990). Assim, para o Brasil é: dolmens, semens, lumens, edens, hifens, germens, abdomens, palavras graves.
🔴Tribunal do Júri: MULHER mandou o AMANTE matar o marido (Interrogatório e Sentença Penal)
Por que Balaústre é acentuado?
Quando a segunda vogal do hiato for i ou u, tônicos, acompanhados ou não de s, haverá acento: proíbo, faísca, caíste, saúva, balaústre, carnaúba, país, aí, baú, Jaú, paraíso, saúde, heroína.
A forma correcta é biquíni, com acento gráfico. As palavras graves, terminadas em i, seguido ou não de s, têm acento agudo na sílaba tónica, ou seja, na penúltima sílaba.
Como as vogais tônicas “e” e “o” estão estão no final da sílaba e são seguidas de consoantes nasais “m” ou “n”, o Acordo Ortográfico aceita tanto o acento circunflexo como o acento agudo em palavras como sêmen/sémen, fêmur/fémur, vômer/vómer, Fênix/Fênix, ônix/ónix.
De acordo com língua portuguesa, Jaú é uma palavra hiato, ou seja, tem o encontro de duas vogais, mas na separação silábica elas ficam separadas. Todas as palavras que eram hiato, continham a letra H intermediando as duas vogais, porém, com a correção ortográfica de 1943, homologada em 1944 no Brasil, retiraram o H.
Acentuam-se os monossílabos tônicos terminados em a, as, e, es, o e os: já, gás, fé, crê, pés, mês, Jô, Jó, nós, pôs, dá-lo, fá-lo-ia, vê-las, pô-los. a) O acento permanece nos prefixos pós, pré e pró: pós-operatório, pré-história, Pró-Memória.
Obs.: Tanto “autópsia” como “biópsia” têm acento gráfico na vogal “O”. “Necropsia” não tem esse acento, nem na vogal “I”, ´porque não se acentuam as paroxítonas terminadas em “A”.
São acentuadas as paroxítonas (aquelas cuja sílaba tônica é a penúltima) terminadas em i/is, us, r, l, x, n, um/uns, ão/ãos, ã/ãs, ps, on/ons: júri/júris, vírus, caráter, têxtil, tórax, hífen (hifens não tem acento), fórum/fóruns, órgão/órgãos, ímã/ímãs, bíceps, próton/ prótons.
Quer em cárie, quer em anticárie, o acento tónico está na sílaba cá. As duas palavras terminam no grupo vocálico postónico ie; logo, são acentuadas na sílaba tónica, de acordo com as normas portuguesas e brasileiras (quanto a esta última, na alínea 2. ª da Base XII).
Só recebem acento gráfico as palavras paroxítonas que não terminam em a, e, o, am, em e ens. No mais, são acentuadas as que terminam em: * i, is: júri, dândi, táxi, biquíni, safári, íris, lápis, grátis, tênis.
- sótão - o acento tônico recai na penúltima sílaba. - esquemático - o acento tônico recai na antepenúltima sílaba. - funil - o acento tônico recai na última sílaba.
Mesmo a última sílaba sendo aquela pronunciada com mais intensidade, de acordo com as regras de acentuação, nunca acentuamos oxítonas terminadas em “u”. Por isso é que “caju”, “urubu” e “Pacaembu” não recebem acento gráfico.
A palavra metrô, por sua vez, tem sílaba tônica em posição diferente: a última sílaba da palavra. Por isso, o acento circunflexo é usado para indicar essa diferença na posição da sílaba tônica, que não seria natural na leitura.
Do ponto de vista ortográfico, a palavra água é considerada uma palavra esdrúxula ou proparoxítona, pois a sílaba tónica é seguida de um ditongo crescente (isto é, semivogal seguida de vogal, água), que, ortograficamente, não constitui uma só sílaba mas duas.
O acento agudo é colocado sobre uma vogal tônica aberta e deve ser usado em: monossílabos terminados em “a(s)”, “e(s)” ou “o(s)”: chá, chás, pé, pés, nó, nós etc.