O último passo durante esta etapa é o fechamento das cavidades. Como já citamos algumas vezes neste artigo, durante a decomposição é natural que o corpo passe a expelir odores e, para impedir esse vazamento, o ideal é tampar com algodão as principais cavidades do corpo (nariz, boca e orelhas).
No caixão, o cadáver ainda pode ser contaminado pelo contato direto de mãos, lágrimas e secreção nasal das pessoas e até de flores. Isso contribui para a multiplicação de germes, fungos e bactérias, como as do grupo coliforme e Staphylococcus aureus, que pode causar conjuntivite e até pneumonia.
Com o intuito de restaurar a aparência natural da pessoa em vida, a boca é fechada. O procedimento pode ser feito com cola quando os lábios estão ligeiramente abertos, e com sutura interna nos casos em que a boca se encontra mais aberta. Este serviço é habitualmente realizado por um agente funerário.
Quando o corpo é preparado para o velório, costuma-se preencher os orifícios naturais da pessoa com algodão, o que é chamado de tamponagem ou tamponamento. Esse procedimento é realizado para que gases, secreções e sangue não sejam liberados.
Como é a preparação do corpo de uma pessoa após a morte?
A Tanatopraxia é realizada com aplicação de produtos químicos no corpo do falecido, uma maneira bem menos agressiva e mais eficaz, que os antigos métodos, como o embalsamamento. Terminada a aplicação, o corpo fica com a aparência serena e corada, como antes da morte.
Em um tanatório adequado, o sangue é retirado por um equipamento específico, drenando de 60% a 70% da sua totalidade sendo complementado por um composto químico. Além de preservar os órgãos e atuar na eliminação das bactérias, essa solução torna os órgãos aptos para a realização do velório.
Após a morte, o sangue rico em oxigênio bombeado durante toda a vida cessa e dá início a um processo complexo no qual as células do corpo, carentes de oxigênio vital, começam a se digerir e ajudar no processo de decomposição. Esse é o ponto em que é possível sentir o cheiro característico de putrefação.
De acordo com outros especialistas, porém, o acontecimento macabro pode ser simplesmente fruto de um espasmo. Mesmo morto, Jorge pode, explicam os médicos, ter tido um espasmo que tenha feito seu olho abrir. A situação não é comum, mas também não é impossível de ocorrer.
Olá, sim é plenamente normal que tristeza, desanimo, choro frequente venham a fazer parte de quem está enfrentando fase de luto por perda de pessoa próxima ou ente querido.
Porque tem que tomar banho depois que chega do cemitério? Pois poderá transmitir uma carga negativa, ou larvas deixando o ambiente ou pessoas contaminadas. Por isso procure ir para sua casa. Ao chegar em sua residência, retire toda a sua roupa, ponha a lavar, se não fizer a lavagem em seguida, deixe de molho.
Mas a origem da tradição da espera mínima de 24 horas pode ter a ver com uma doença que a faz a pessoa parecer estar morta sem estar, a catalepsia patológica.
Terço que deve ser retirado para o enterro, pois “dá azar”. O “azar” que traz o terço no enterro, é contrário a importância dele durante o velório, mostrando assim as fronteiras entre o sagrado e o profano.
Com a interrupção da circulação sanguínea, o sangue vai se deslocando para as extremidades do corpo, criando manchas roxas chamadas de livor mortis (manchas de hipóstase).
Beijar, encostar o rosto, os olhos e as mãos são hábitos que, embora possam ser difíceis de serem controlados em um momento de comoção, não são recomendados porque todo cadáver tem potencial infeccioso.
O protocolo recomenda ainda que seja evitada a permanência de pessoas que pertençam ao grupo de risco: maiores de 60 anos, gestantes, lactantes, portadores de doenças crônicas e imunodeprimidos. Além disso, a presença de pessoas com sintomas respiratórios também deve ser evitada como, por exemplo, febre e tosse.
É causado principalmente devido às atividades das bactérias do intestino que digerem as proteínas e excretam gases (como metano, cadaverina e putrescina) com um forte e desagradável odor. Os gases se acumulam na cavidade abdominal produzindo um aspecto esverdeado e inchaço do corpo em decomposição.
Os cadáveres podem sofrer ataques cardíacos, pegar febre e sofrer escaras; também corar, suar e, por incrível que pareça, até ter filhos. Segundo a maior parte das definições legais e a ampla maioria dos médicos, esses pacientes estão completa e inquestionavelmente mortos.
É possível sentir a presença de uma pessoa que já morreu?
Ao incentivar as pessoas a falar em voz alta com seus entes queridos, isso as ajuda a resolver essa descrença”, finaliza. Também é normal ver, ouvir e/ou sentir a presença de um ente falecido. De acordo com o portal The Conversation, sentir a presença de alguém mesmo que tenha morrido é totalmente normal.
As secreções na garganta ou o relaxamento dos músculos da garganta provocam, por vezes, uma respiração ruidosa, denominada o estertor da morte. O ruído pode ser evitado ao mudar a posição do paciente, limitar a ingestão de líquidos ou usar medicamentos para secar as secreções.
Como o corpo reage à morte? O processo de morte é acompanhado por uma série de sensações. A primeira coisa que os cientistas notaram é que os batimentos cardíacos ficam cada vez mais lentos, conforme a pressão arterial cai, a pele esfria e as unhas escurecem. Com a queda de pressão, os órgãos funcionam cada vez menos.
Segundo ela, a movimentação está relacionada ao processo de mumificação natural e aos ligamentos do corpo, que acabam ressecando ao longo do tempo. De acordo com a pesquisadora Maiken Ueland, diretora da fazenda, alguns movimentos também podem ser causados por insetos e gases presentes no corpo.
Muitas doenças fatais produzem sintomas semelhantes, como dor, falta de ar, problemas digestivos, incontinência, lesões da pele e fadiga. Também podem manifestar-se depressão e ansiedade, confusão e perda da consciência, bem como invalidez. Os sintomas podem geralmente ser antecipados e tratados.
Nas primeiras 24 horas da morte, o corpo pode ser preservado exclusivamente em áreas de refrigeração. Após esse período, é necessário que ele passe por algum tipo de embalsamento, ou seja, um conjunto de técnicas que busca remover os fluidos naturais do corpo, adiando o processo de decomposição.