O consumismo exagerado leva a outro grande problema praticamente universal: a destinação dos resíduos sólidos. Não apenas o Brasil sofre com a destinação dos resíduos, outros países subdesenvolvidos, e até mesmo desenvolvidos, também se deparam a situação.
O consumismo também causa consequências à sociedade, já que contribui para o processo de degradação das relações sociais. Muitas vezes excluímos pessoas e as julgamos pelo simples fato de ela não possuir tal objeto ou não estar com “roupas da moda”.
O que é consumo é consumismo e quais são as consequências do consumismo?
Diferença entre consumo e consumismo
No consumo, o ato de comprar está diretamente relacionado à necessidade ou à sobrevivência. Já quando se trata de consumismo, essa relação está rompida, ou seja, a pessoa não precisa daquilo que está adquirindo.
Quais são as consequências do consumismo na sociedade?
A consequência econômica mais comum do consumismo é o endividamento. Motivado pelo impulso de comprar, o consumista não avalia a necessidade do produto, muito menos suas condições econômicas para comprá-lo. Desse modo, adquirem dívidas que comprometem o orçamento familiar.
O consumismo é uma compulsão que leva o indivíduo a comprar de forma ilimitada e sem necessidade bens, mercadorias e/ou serviços. Ele se deixa influenciar excessivamente pela mídia, o que é comum em um sistema dominado pelas preocupações de ordem material, na qual os apelos do capitalismo calam fundo na mente humana.
Essa compulsão leva as pessoas a desprezarem seus valores e sua situação financeira e as mantêm em estado de fascínio e até de hipnose. Muitas pessoas destroem seu casamento ou outro tipo de relação e ainda se colocam em difíceis situações devido às más condições financeiras provocadas por tal compulsão.
RESUMO: O capitalismo depende do consumo, e a sociedade capitalista é refém do consumismo. O consumo exagerado se transforma em consumismo, ou seja, as pessoas passam a adquirir produtos e serviços muito além daquilo que seria considerado essencial para a sua sobrevivência.
O atual modelo de produção e consumo tem sido um dos principais vilões no processo de degradação ambiental, em que a população, motivada pelas propagandas comercias, adquire produtos desnecessários e intensifica a destruição da natureza.
Quais os impactos negativos do consumismo no meio ambiente?
O primeiro ponto a ser abordado é a produção em larga escala necessária para suprir a demanda crescente por bens de consumo. A extração excessiva de recursos naturais, como minérios, petróleo e água, gera um esgotamento dos mesmos, levando à degradação de ecossistemas e à perda de biodiversidade.
Da mesma forma que o consumismo atinge um número cada vez maior de adultos ao redor do mundo, as crianças também são atingidas por esse mal tão comum à sociedade moderna.
Sem querer meter o bedelho nas escolhas das pessoas, parece meio deprimente mesmo (claro que tem um montão de coisas que mesmo os não consumistas têm enorme prazer em desfrutar –um bom tratamento médico, estradas em ordem, uma casa com calefação; boas escolas; comida de qualidade, etc– mas essa é outra história).
Com o passar do tempo, os jovens com esse comportamento consumista acabam comprometendo as suas relações sociais, afetivas, profissionais e econômicas. Compulsão é doença e deve ser tratada com psicoterapia e grupos de autoajuda.
O consumismo na juventude também está atrelado ao grande estímulo das propagandas voltadas para este público, mas sem dúvida um dos principais motivos é o amadurecimento tardio dos jovens de hoje. “O alvo da mídia publicitária hoje são as crianças e adolescentes que compram demais.
Em alguns casos, o adolescente tem a necessidade de se sentir aceito pelos seus amigos e sociedade. Por isso, podem se tornar pessoas consumistas. Com a compra de acessórios de tecnologia e roupas da moda, por exemplo, o adolescente pode se sentir incluso na turma de amigos.
O consumo desenfreado pode acarretar no comprometimento financeiro familiar por meio de uma quantidade excessiva de dívidas, contraídas por meio da compra de produtos desnecessários e supérfluos. Segundo um estudo do SPC Brasil, 46% dos inadimplentes admitem que poderiam ter evitado a dívida.
O Consumo nos Lares Brasileiros encerrou o primeiro semestre em alta de 2,47%, de acordo com a Associação Brasileira de Supermercados (Abras). Na comparação de junho com o mês de maio, o indicador apresentou alta de 0,55%. Já em relação a junho de 2022, a alta é de 6,96%.
A ampliação das práticas de consumo engendra diferentes linguagens e significados socialmente atribuídos, enquanto tal também consiste num processo político de apropriação de informações, desafiando a disseminação de conhecimentos por meio da educação.
Fatores ligados às questões psicológicas e emocionais podem impactar diretamente nos hábitos de compra dos consumidores, seja por um trauma, uma necessidade ou até mesmo por algum tipo de preconceito. Algumas pessoas, por exemplo, têm receio de fazer compras online e serem vítimas de alguma fraude.
Impactos negativos são aqueles onde as alterações geram danos para o ambiente ou para os recursos naturais. Da mesma forma, o impacto ambiental positivo resulta em melhorias para o meio em que vivemos. É normal que a maioria das pessoas associe o tema apenas com problemas e aspectos negativos.
Reduzir: controlar o impulso do consumo, usar somente o necessário e escolher produtos com menos embalagens; Reutilizar: reaproveitar os produtos da mesma ou outras formas; Reciclar: o material é processado e transformado, tomando a mesma ou outras formas.
Podemos considerar consumo excessivo aquele que acontece sem uma real necessidade, seguindo apenas a lógica da compra pela compra em si. Muitas vezes, motivado por promoções ou por outros estímulos publicitários, que atiçam o desejo dos consumidores.