Por que os médicos de antigamente usavam a máscara?
Alguns médicos usavam máscaras que pareciam bicos de aves cheias de itens aromáticos. As máscaras foram concebidas para protegê-los do ar fétido, que, de acordo com a teoria miasmática da doença, foi considerado como a causa da infecção.
O uso de máscaras remonta a vários milênios. Conjectura-se que as primeiras máscaras podem ter sido usadas por povos primitivos para associar o usuário a algum tipo de autoridade irrepreensível, como uma divindade, ou para dar credibilidade à reivindicação da pessoa sobre um determinado papel social.
A cabeça era coberta com uma máscara negra que tinha a particularidade de ter um bico no qual eram colocadas ervas aromáticas misturadas com palha. Este composto tinha a finalidade de filtrar os odores fétidos da peste negra, evitando a contaminação do médico, segundo a teoria miasmática.
Alguns médicos da peste usavam um traje especial que consistia em um sobretudo até o tornozelo e uma máscara de bico de pássaro, muitas vezes cheia de substâncias doces ou de cheiro forte (geralmente lavanda), juntamente com luvas, botas, um chapéu de abas largas e um vestuário de roupa externa.
POR QUÊ OS MÉDICOS DA PESTE NEGRA USAVAM MÁSCARAS DE BICO DE PÁSSARO? | Era Medieval
Como os médicos se vestiam antigamente?
Esse traje de couro grosso, que consistia em um casaco com capuz, botas, luvas e calças, foi projetado para cobrir todo o corpo, enquanto a máscara de bico permitia que o médico respirasse o ar “purificado”. O couro era encerado para repelir qualquer fluido corporal durante as visitas aos pacientes.
Alguns médicos usavam máscaras que pareciam bicos de aves cheias de itens aromáticos. As máscaras foram concebidas para protegê-los do ar fétido, que, de acordo com a teoria miasmática da doença, foi considerado como a causa da infecção.
As principais funções de uma máscara são para disfarce, símbolo de identificação, transfiguração, representação de espíritos da natureza, deuses, antepassados, rosto de animais, participação em rituais e interação com dança ou movimento.
Quando não podiam evitar estar ao ar livre, por exemplo durante uma deslocação a pé ou a cavalo, a forma de se protegerem era colocando uma máscara. O costume tornou-se tão popular entre as mulheres da nobreza que muitos artistas reproduziram essas vestimentas adequadas a longos passeios.
Repletas de significados, as máscaras vão muito além da nossa imaginação quando as contemplamos: são representações de forças da natureza, da pesca, das colheitas, dos animais lendários, dos ancestrais, bem como de cerimônias específicas e festejos.
Nós, como cristãos, devemos sim usar a máscara que protege a nossa saúde, porém, Deus nos convida a tirarmos as máscaras da nossa alma que têm nos roubado a verdadeira identidade de filhos de Deus.
As máscaras são utilizadas para garantir a proteção das vias respiratórias. Existem diferentes tipos, sendo cada um ideal para uma determinada situação.
Embora as primeiras máscaras fossem usadas como disfarce, vestir uma máscara protetora (em vez de uma usada como traje) remonta pelo menos ao século 6 a.C. Imagens de pessoas usando panos sobre a boca foram encontradas nas portas de tumbas persas.
As máscaras funcionam como uma barreira física para a liberação dessas gotículas no ar quando há tosse, espirros e até mesmo durante conversas. Seu uso é importante principalmente em locais em que não é possível manter uma distância mínima de segurança.
Na Babilônia, os primeiros médicos eram sacerdotes. Eles tratavam principalmente transtornos mentais, que eram atribuídos à possessão por demônios e curados com rituais religiosos.
Epidemia mais devastadora da história da humanidade, a Peste Negra matou entre 75 e 200 milhões de pessoas no século 19, o que se traduz numa percentagem entre 30 e 60% da população da Europa.
Prevenção. A prevenção consiste em medidas de saúde pública, como não manusear carcaças de animais em regiões onde a peste é comum. As vacinas não têm demonstrado utilidade na prevenção da doença.
Qual é a importância do uso da máscara? A proteção das vias respiratórias, por meio de uma barreira física, reduz o contato de aerossóis com o nariz e a boca. Desse modo, é possível diminuir também o risco de que diversos microrganismos invadam o seu corpo por essas entradas.
Porque surgiu a necessidade do uso das máscaras no teatro?
O caráter dramático da máscara é inerente à sua própria natureza, tanto que ela é concebida como um instrumento de comunicação, funcional em vez de decorativa. A máscara é criada para ser vista em ação. Sem dúvida alguma a máscara é o veículo de uma idéia cujo sentido ultrapassa a concepção original de seu criador.
O que os africanos acreditam quando se trata de máscara?
As máscaras são as formas mais conhecidas da arte africana. Representa a soma de elementos símbólicos e místicos, usadas em rituais e funerais. Os africanos acreditam no poder da absorção das forças mágicas dos espíritos, obtendo a cura de doentes, entre outras coisas.
Eles causariam um desequilíbrio nos fluidos corporais do paciente, e acreditava-se que perfumes fortes poderiam proteger da peste. A lógica das máscaras era justamente essa: evitar que o miasma chegasse ao nariz dos médicos.
A peste negra foi uma pandemia que acometeu a Europa no século XIV provocada pelo bacilo Yersinia pestis e deflagrada a partir do ano de 1348. Esse acontecimento figurou entre aqueles que caracterizaram a crise da Baixa Idade Média, sendo os outros as revoltas camponesas no século XIV e a crise do feudalismo.
No dia 18 de outubro de 1899, foram registrados oficialmente os primeiros casos de peste bubônica no Brasil em Santos (SP). A conclusão foi referendada pelo doutor Vital Brazil, que viria a ser o primeiro diretor do Instituto Butantan.