Máscaras pareciam bico de aves As máscaras foram concebidas para protegê-los do ar fétido, que, de acordo com a teoria miasmática da doença, foi considerado como a causa da infecção.
Preenchidas com teriaga – uma combinação com mais de 55 ervas e outras especiarias que, desde a Grécia Antiga, era tida como antídoto para qualquer envenenamento – a máscara em forma de bico tinha como propósito proporcionar tempo o suficiente para purificar o ar.
Alguns médicos da peste usavam um traje especial que consistia em um sobretudo até o tornozelo e uma máscara de bico de pássaro, muitas vezes cheia de substâncias doces ou de cheiro forte (geralmente lavanda), juntamente com luvas, botas, um chapéu de abas largas e um vestuário de roupa externa.
Era constituída com óculos circulares de vidro grosso e dois pequenos orifícios no enorme bico onde eram colocadas palha e várias ervas aromáticas, com a finalidade de filtrar o ar e evitar que o médico contraísse a doença.
colocação de rãs ou sanguessugas nos linfonodos; utilização de grande número de chás e ervas; fazer orações e cumprir penitências, como por exemplo ser chicoteado, eram outros métodos de “cura” muito preconizados, já que nesta época a doença era considerada um castigo divino.
Porque eles usavam aquelas máscaras na peste negra?
A cabeça era coberta com uma máscara negra que tinha a particularidade de ter um bico no qual eram colocadas ervas aromáticas misturadas com palha. Este composto tinha a finalidade de filtrar os odores fétidos da peste negra, evitando a contaminação do médico, segundo a teoria miasmática.
No século 17, novos surtos da doença fizeram surgir uma imagem que se tornou emblemática e até hoje é associada à peste: médicos com um vestido que os cobria da cabeça aos pés e uma máscara com um bico de pássaro.
Alguns médicos usavam máscaras que pareciam bicos de aves cheias de itens aromáticos. As máscaras foram concebidas para protegê-los do ar fétido, que, de acordo com a teoria miasmática da doença, foi considerado como a causa da infecção.
A peste negra foi uma pandemia que acometeu a Europa no século XIV provocada pelo bacilo Yersinia pestis e deflagrada a partir do ano de 1348. Esse acontecimento figurou entre aqueles que caracterizaram a crise da Baixa Idade Média, sendo os outros as revoltas camponesas no século XIV e a crise do feudalismo.
Esses animais, por muito tempo, eram vistos apenas como agentes de limpeza da natureza, recolhendo insetos, animais mortos, ratos e restos de comida de lixeiras. Contudo, além de catadores e caçadores, os corvos provaram ser mais do que isso por conta de sua inteligência.
O corvo pode simbolizar a escuridão, a morte, a solidão, o azar e o mau presságio devido a sua coloração preta e hábitos necrófagos. Por outro lado, pode simbolizar a astúcia, a cura, a sabedoria, a fertilidade, a esperança.
A roupa externa consistia em um sobretudo de couro, e debaixo do casaco, usava-se calças justas e uma blusa de manga curta, botas e luvas – todas feitas de couro de cabra. As peças eram enceradas com uma camada de gordura de animal para que tudo fosse impermeabilizado e não pudesse penetrar na pele do médico.
Epidemia mais devastadora da história da humanidade, a Peste Negra matou entre 75 e 200 milhões de pessoas no século 19, o que se traduz numa percentagem entre 30 e 60% da população da Europa.
A partir de 1895 até 1897, Yersin aprofundou seus estudos sobre a peste bubónica. Em 1895 regressou ao Instituto Pasteur em Paris e com Émile Roux, Albert Calmette e Armand Borrel, preparou o primeiro soro anti-peste.
A peste, conhecida como peste negra ou peste bubônica, é uma doença grave causada pela bactéria Yersinia pestis, normalmente encontrada nas pulgas que os ratos carregam em seu corpo. A doença ficou popularmente conhecida como “peste negra” por conta do escurecimento das extremidades do corpo causado pela gangrena.
No dia 18 de outubro de 1899, foram registrados oficialmente os primeiros casos de peste bubônica no Brasil em Santos (SP). A conclusão foi referendada pelo doutor Vital Brazil, que viria a ser o primeiro diretor do Instituto Butantan.
Peste Negra (também conhecida como Grande Peste, Peste ou Praga) foi uma das pandemias mais devastadoras registadas na história humana, tendo resultado na morte de 25 a 75 milhões de pessoas na Eurásia, atingindo o pico na Europa entre os anos de 1347 e 1351.
As principais funções de uma máscara são para disfarce, símbolo de identificação, transfiguração, representação de espíritos da natureza, deuses, antepassados, rosto de animais, participação em rituais e interação com dança ou movimento.
Prevenção. A prevenção consiste em medidas de saúde pública, como não manusear carcaças de animais em regiões onde a peste é comum. As vacinas não têm demonstrado utilidade na prevenção da doença.
Como a peste negra seria tratada nos dias de hoje?
Mesmo quando ocorre o contágio, a peste bubônica pode ser tratada com relativa facilidade, usando antibióticos para salvar a vida das pessoas. Mas ainda ocorrem casos da doença. O caso mais recente é de um homem no Estado americano de Oregon que contraiu peste bubônica do seu gato de estimação.
A propagação da doença, inicialmente, deu-se por meio de ratos e, principalmente, pulgas infectados com o bacilo, que acabava sendo transmitido às pessoas quando essas eram picadas pelas pulgas – em cujo sistema digestivo a bactéria da peste multiplicava-se.