Uma dessas razões, por exemplo, foi por ser a mão-de-obra negra mais qualificada do que a indígena. Outra forte razão, foram os altos lucros que o tráfico de escravos africanos rendia para os comerciantes. O tráfico era, sem dúvida, uma das atividades mais lucrativas do sistema colonial.
Escravidão. ESCRAVIDÃO, ESCRAVO NEGRO: a chamada "escravidão moderna, ou escravidão negra" começou com o tráfico africano no século XV, por iniciativa dos portugueses (em 1444, estes começam a adquirir escravos negros no Sudão), com a exploração da costa da África e a colonização das Américas.
A razão para a prática do tráfico negreiro foram a já mencionada necessidade contínua da colônia por trabalhadores escravos e os altos lucros que essa atividade rendia para os envolvidos. Nas moendas, era comum que os escravos perdessem suas mãos ou braços, e nas fornalhas e caldeiras, eram comuns as queimaduras.
As formas de escravidão na África eram fortemente relacionadas com as estruturas de parentesco. Em muitas comunidades africanas, onde a terra não poderia ser mantida como propriedade privada, a escravidão de indivíduos era usada como forma para aumentar a influência de uma pessoa tinha e expandir suas conexões.
A escravidão veio para o Brasil através do mercantilismo: os negros africanos vinham substituir os nativos brasileiros na produção canavieira, pois esse tráfico dava lucro à Coroa Portuguesa, que recebia os impostos dos traficantes. Até 1850 a economia era quase que exclusivamente movida pelo braço escravo.
Os africanos obtidos para escravidão eram prisioneiros de guerra revendidos ou eram capturados em emboscadas elaboradas pelos traficantes. A principal feitoria portuguesa instalada na África foi a de Luanda, e os escravos angolanos corresponderam a 75% do total desembarcado no Brasil.
Por que os negros lutaram contra a escravidão no Brasil?
A resistência dos escravos tinha como grande objetivo a conquista da liberdade, mas também poderia buscar apenas impor limites ao excesso de tirania de feitores e senhores.
A "missão evangelizadora" também era uma justificativa para escravizar os africanos "infiéis". Além disso, o negro era considerado um ser inferior, uma coisa, não uma pessoa, e por isso não tinha nenhum direito. Dessa forma, gradativamente os negros substituíram os nativos indígenas no trabalho escravo na colônia.
Os negros eram trazidos da África contra a própria vontade, trabalhavam pesado na lavoura e demais atividades que os senhores exigiam e eram tratados com violência e crueldade. Além do excesso de trabalho a que eram submetidos, havia a violência sexual dos senhores contra as escravas.
O comércio de pessoas que se tornavam escravizadas estava presente no continente africano desde os egípcios antigos. As pessoas se tornavam escravas na África principalmente em razão das guerras: membros de tribos rivais eram reduzidos à condição de cativos, ou seja, escravos.
A atuação dos jesuítas contra a escravização dos indígenas criou diversos conflitos com colonos interessados nessa atividade. A pressão dos jesuítas para que a Coroa portuguesa proibisse a escravização indígena resultou em leis que determinaram a proibição da escravização indígena em 1570, 1587, 1595 e 1609.
Qual foi o primeiro país a acabar com a escravidão?
A lei assinada pela princesa - e apelidada de Lei Áurea - vinha tarde. Todos os países da América já tinham abolido a escravidão. O primeiro, foi o Haiti, 95 anos antes, em 1793.
A região era dividida em reinos e impérios. Na África Oriental, havia o Império de Gana, que durou do século 8 ao 11 e era baseado no comércio de ouro; e o do Mali, que durou do século 13 ao 18 e tinha como força o comércio de sal, ouro, especiarias e couro.
No período entre 1750-1800, os valores médios dos escravos nascidos na África eram 96$700 réis (calculados sob a quantia de 541 escravos) e das escravas 82$909 (295 pessoas), uma diferença de 14,2%.
Eram negros capturados nas guerras tribais e negociados com os traficantes em troca de produtos como a aguardente,fumo e outros. O tráfico de escravos não era exclusividade dos portugueses, pois ingleses, holandeses, espanhóis e até norte-americanos se beneficiavam desse comércio, que era altamente lucrativo.
Durante a escravidão o negro era propriedade de outra pessoa e ocupava a mais baixa posição social. Aliás, mesmo com o fim da escravidão, a discriminação racial aos negros não desapareceu. Através da pesquisa bibliográfica e pela observação dos fatos no dia-a-dia foi possível constatar esta tendência.
Estima-se que, ao longo de mais de três séculos de comercialização de escravizados no continente africano, cerca de 12 milhões deles tenham sido trazidos para a América. Grande parte desses vinha de diferentes regiões da África Central e Ocidental.
Os africanos foram trazidos para trabalhar num dos ramos mais avançados da indústria ocidental no século XVI: a indústria açucareira. A mão-de-obra escrava foi empregada em atividades que exigiam trabalho qualificado.
O Brasil é o país que mais traficou escravos entre os séculos 15 e 16, passando dos 5 milhões de pessoas. Também pode-se destacar a Grã-Bretanha, responsável por traficar 3,2 milhões de africanos, e a colônia espanhola no Uruguai, com cerca de 1 milhão de indivíduos escravizados.
Por que os portugueses optaram por escravos negros?
Para contornar a crescente demanda por força de trabalho, Portugal resolveu então investir no tráfico de escravizados vindos diretamente da Costa Africana, assim, os Lusitanos que já exploravam o mercado Africano de escravizados, precisaram apenas ampliar o negócio, organizando a transferência dessa mão de obra para o ...
Oliveira, Matarazzo, Santos, Monteiro, Alckmin, Cardoso, Vargas, Souza, Borges, Pereira, Almeida, Rezende, Lorenzoni, Maluf, Rossi. Os sobrenomes mais comuns no Brasil têm origens diversas – da Itália à Síria, passando por Portugal, Espanha e Alemanha.
A Lei Áurea, assinada pela princesa Isabel em 13 de maio de 1888, foi a responsável por abolir a escravidão do país, resultando na libertação de 700 mil escravos. A Lei Áurea é a lei que foi assinada pela princesa Isabel, em 13 de maio de 1888, e que foi responsável pela abolição da escravatura no Brasil.
No dia 3 de maio de 1888, a princesa Isabel de Orleans e Bragança, exercendo a regência pela ausência de seu pai, o imperador dom Pedro II — que estava fora do Brasil —, abre o ano parlamentar com um discurso que pede o fim da escravatura.