A palavra feminismo foi inventada no final de 1800 pelo francês Charles Fourier. Ela foi usado para se referir ao movimento pelos direitos das mulheres da época. Quando o feminismo estava apenas começando a ganhar força, era sobre os direitos políticos e legais iguais das mulheres, não dos homens.
As origens do feminismo. O primeiro registro conhecido do termo "feminismo" data de 1837, em escritos do filósofo francês Charles Fourier, que comparava a situação das mulheres à dos escravizados. À época, a palavra derivava o termo em latim femina ("mulher") e remetia a características e qualidades femininas.
Feminismo é um movimento social por direitos civis, protagonizado por mulheres, que desde sua origem reivindica a igualdade política, jurídica e social entre homens e mulheres. Sua atuação não é sexista, isto é, não busca impor algum tipo de superioridade feminina, mas a igualdade entre os sexos.
Charles Fourier, um socialista utópico e filósofo francês, é creditado por ter inventado a palavra "feminismo" em 1837. A expressão "feminismo" e "feminista" apareceu pela primeira vez na França e nos Países Baixos em 1872, no Reino Unido na década de 1890 e nos Estados Unidos em 1910.
O feminismo é um movimento que luta pela igualdade social e de direitos para as mulheres e busca combater o modelo social baseado no patriarcado e os abusos e a violência contra as mulheres.
Enquanto para a Bíblia a mulher deve buscar a sabedoria e, assim, edificar seu lar (Provérbios 14:1), para o feminismo a mulher deve buscar o empoderamento, e este está intimamente ligado à escolha da vida profissional em detrimento da vida doméstica, e a satisfação sexual em detrimento de uma vida santificada.
Fundamentalmente, o feminismo defende o direito das mulheres de tomarem decisões sobre seus próprios corpos, incluindo o direito ao aborto legal e seguro. O feminismo defende o fim de todas as formas de violência contra as mulheres, incluindo violência doméstica, assédio sexual e feminicídio.
A luta pela "libertação" da mulher, que constitui o núcleo da doutrina feminista contemporânea, está baseada na denúncia da existência de uma opressão característica, com raízes profundas, que atinge todas as mulheres, pertencentes a diversas culturas, classes sociais, sistemas econômicos e políticos.
Mary Wollstonecraft teve uma espécie de renascimento nos últimos anos. Embora seja considerada a mãe da primeira onda do feminismo, a filósofa do século 18 suportou por muito tempo sua parcela de trolls que se recusavam a levá-la a sério.
As feministas cristãs, que tiveram Kathleen Bliss como sua pioneira, argumentam que a luta por parte das mulheres na direção da igualdade é necessária para uma completa compreensão do cristianismo. Elas acreditam que Deus não discrimina com base em características biologicamente determinadas, como sexo.
Os 3 pilares do feminismo são: Autoconhecimento, Autoconfiança e Autogestão — conceitos já bem conhecidos e discutidos no mundo todo. O movimento feminista reconhece que, unindo e trabalhando esses três elementos, a mulher consegue construir uma base mental fortalecida para se impor e reivindicar seus direitos.
Quem criou o feminismo? Quadro de Willian Godwin, considerado o criador do feminismo, feito por James Northcote em 1802. Segundo a historiadora Ana Campagnolo, William Goodwin é o criador do feminismo. Ele defendia que tanto os homens quanto as mulheres não deveriam ser submetidos ao padrão moral da cultura ocidental.
Apresenta-se a diferença de ambos os movimentos através dos seus conceitos literais, onde o femismo é um comportamento que coloca o sexo feminino em superioridade ao sexo masculino e o feminismo é um movimento sociocultural que se baseia na luta por direitos iguais entre os gêneros.
É utilizado frequentemente – e erroneamente – a argumentação de que no feminismo as mulheres pregam a superioridade do sexo feminino sobre o sexo masculino. Na verdade, o femismo prega a superioridade das mulheres sobre os homens. O machismo, por sua vez, prega a superioridade dos homens sobre as mulheres.
O feminismo teve sua origem nos movimentos sociais que surgiram no período das revoluções liberais inspirados nos ideais iluministas, tais como a Revolução Francesa e a Revolução Americana. Nesse contexto, esses movimentos sociais concentravam sua luta, principalmente, na busca por mais direitos políticos e sociais.
Existem quatro ondas que classificam os momentos da luta feminista: primeira, segunda, terceira e quarta, a onda atual; O feminismo não é único, existem diferentes vertentes dentro do movimento, como o feminismo negro, feminismo marxista e o feminismo radical.
Há, ainda, o oposto do feminismo, o masculinismo, que é um movimento que se mantém tímido. Ele vê a mulher como uma igual e, exatamente por isso, acredita que ela tem perfeitas condições de assumir as responsabilidades por seus atos, e não é simpático à ideia de regalias ou privilégios especiais.
Se você acredita na igualdade de direitos entre homens e mulheres, você é feminista. As pessoas confundem feminismo com um monte de coisas. As pessoas têm medo da palavra FEMINISMO.
Grupos como o feminismo liberal, feminismo negro e o feminismo radical (o popular Radfem), buscam o mesmo objetivo, porém, com meios diferentes. Mas para aqueles que acreditam que os fins justificam os meios, essa noção pode estar abalando a luta feminista.
Para tornar-se feminista é preciso entender contra o que lutamos, organizar-se com outras mulheres, e ativamente atuar para o desmantelamento dessa estrutura opressora. É isso, nada mais, nada menos.
Porém, acredito que um homem feminista é um cara que acredita e defende os direitos das mulheres, que admira e respeita mulheres, tem mulheres como referências. Que não tenta apagar as mulheres ou falar por elas, que compartilha a sua influência, que tem escuta para as mulheres.